A expressão antiga vem da língua
latina. Seu significado é: “SE QUERES A
PAZ, PREPARA-TE PARA A GUERRA”. Como já é de todos sabido, o antigo
império romano possuiu e dominou os mais poderosos exércitos. No seu tempo, o
inimigo costumava render-se antes mesmo de algumas batalhas terem início,
diante de um exército em manobras, aprestando-se simplesmente no campo diante
do provável local aonde se daria a
batalha. Só as manobras eram pavorosas, com efeitos e exibição de
armamentos que os inimigos tremiam e se rendiam antes mesmo de ferir as
batalhas.
Que tem a ver com os nossos dias? Tudo.
A começar pelas armas que são recursos dos que tem temores e medos. Pode parecer
paradoxal que impérios poderosos temam, mas a verdade é que temem serem
atacados e derrotados. Quem se impõe pelas armas, impõe-se pelo terror e pelo medo
que projetam sobre os demais. Então, os impérios se armavam como meio de
apresentar perante o provável inimigo, um aparato de guerra que servisse de
aviso da empreitada e dos perigos.
Atualmente o mundo está assim. Países
do chamado seleto grupo, que afinal, não é mais tão seleto assim, passaram a
desenvolver verdadeira síndrome do pavor com as experiências levadas a cabo
pela Coréia do Norte, testando bombas e divulgando seus resultados. O armamento
e o domínio das tecnologias bélicas são ameaçadores, porém, faz com que as
potencias pensem e repensem mais de dez vezes, sobre a possibilidade de
destruição em massa, se todos possuírem a tal tecnologia.
Desse modo, todos os detentores de
bombas e artefatos sentem medo, se vêem ameaçados, mas se colocam de
sobreaviso. É como se dissesse: “Você não
me ataca, eu não lhe ataco”, e assim o medo serve de barreira para que
apertem os botões. De outro modo, as nações imperialistas e que costumam com
frequência irritante roubar e assaltar as riquezas dos outros desarmados ficam
sabendo que aquelas nações que entraram para o seu “seleto grupo da morte”, agora estão ombreados, e, em pé de
igualdade, para responder a qualquer ato considerado de agressão. Em breve
estarão sentados e confraternizando, trocando experiências e informações sobre
tecnologias que servirão apenas para aperfeiçoar as máquinas de morte. Farão as
pazes. Afinal, são confrades dessa confraria de seletos assassinos ávidos por sangue
e destruição. Mas não estão errados. Os romanos, nossos antecessores, estavam
certamente certos, pois, sabido é, que, a paz que o mundo conhece e almeja,
outra não é, senão aquela sob ameaça. Para se ter a paz, será sempre necessária
a ameaça de exércitos e bombas, mortes e destruição para que o homem, na sua
megaloucura moral, sustente e mantenha uma hegemonia ainda que sob a égide do
medo.
Vamos acabar logo com isso? Apertem
logo esses botões e... ... Bum!!!
13/02/2013
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