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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

SI VIS PACEM, PARA BELLUM



        A expressão antiga vem da língua latina. Seu significado é: “SE QUERES A PAZ, PREPARA-TE PARA A GUERRA”. Como já é de todos sabido, o antigo império romano possuiu e dominou os mais poderosos exércitos. No seu tempo, o inimigo costumava render-se antes mesmo de algumas batalhas terem início, diante de um exército em manobras, aprestando-se simplesmente no campo diante do provável local aonde se daria a  batalha. Só as manobras eram pavorosas, com efeitos e exibição de armamentos que os inimigos tremiam e se rendiam antes mesmo de ferir as batalhas.
        Que tem a ver com os nossos dias? Tudo. A começar pelas armas que são recursos dos que tem temores e medos. Pode parecer paradoxal que impérios poderosos temam, mas a verdade é que temem serem atacados e derrotados. Quem se impõe pelas armas, impõe-se pelo terror e pelo medo que projetam sobre os demais. Então, os impérios se armavam como meio de apresentar perante o provável inimigo, um aparato de guerra que servisse de aviso da empreitada e dos perigos.
         Atualmente o mundo está assim. Países do chamado seleto grupo, que afinal, não é mais tão seleto assim, passaram a desenvolver verdadeira síndrome do pavor com as experiências levadas a cabo pela Coréia do Norte, testando bombas e divulgando seus resultados. O armamento e o domínio das tecnologias bélicas são ameaçadores, porém, faz com que as potencias pensem e repensem mais de dez vezes, sobre a possibilidade de destruição em massa, se todos possuírem a tal tecnologia.
         Desse modo, todos os detentores de bombas e artefatos sentem medo, se vêem ameaçados, mas se colocam de sobreaviso. É como se dissesse: “Você não me ataca, eu não lhe ataco”, e assim o medo serve de barreira para que apertem os botões. De outro modo, as nações imperialistas e que costumam com frequência irritante roubar e assaltar as riquezas dos outros desarmados ficam sabendo que aquelas nações que entraram para o seu “seleto grupo da morte”, agora estão ombreados, e, em pé de igualdade, para responder a qualquer ato considerado de agressão. Em breve estarão sentados e confraternizando, trocando experiências e informações sobre tecnologias que servirão apenas para aperfeiçoar as máquinas de morte. Farão as pazes. Afinal, são confrades dessa confraria de seletos assassinos ávidos por sangue e destruição. Mas não estão errados. Os romanos, nossos antecessores, estavam certamente certos, pois, sabido é, que, a paz que o mundo conhece e almeja, outra não é, senão aquela sob ameaça. Para se ter a paz, será sempre necessária a ameaça de exércitos e bombas, mortes e destruição para que o homem, na sua megaloucura moral, sustente e mantenha uma hegemonia ainda que sob a égide do medo.
        Vamos acabar logo com isso? Apertem logo esses botões e... ... Bum!!!
13/02/2013

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