A renúncia do papa atual o cardeal alemão
Joseph Ratzinger pelo conjunto das suas razões apresentadas, parece muito com
as motivações que levaram outro grande alemão – MARTINHO LUTERO – a empreender o grande movimento que levou à bendita
REFORMA PROTESTANTE na Alemanha que
se espalhou pelo mundo.
Semelhantemente a Martinho Lutero, o
papa atual apresenta a devassidão moral da igreja, as divisões e o
distanciamento, as disputas e corrupção do grande Clero católico, a decepção do
povo católico por todo o mundo, a perda de autoridade de bispos e cardeais além
de padres e todo o clero em geral, os escândalos, as praticas abomináveis da
sodomia que existe na catolicidade e a falta ou ausência de vontade em punir os
pedófilo de todos os naipes e encontrados em todos os escalões do catolicismo,
em linhas gerais, da igreja católica aos preceitos expostos na Bíblia Sagrada.
Embora Martinho Lutero tenha denunciado os abusos do catolicismo do seu
tempo, e, o distanciamento dos Evangelhos com as superstições que a igreja
então abraçou com veemência, o papa atual parece ser mais uma voz denunciando
práticas imorais que os seus pares, os cardeais, não apresentam disposição para
combatê-las, muito menos proibir as suas práticas.
Sente-se no papa o desgosto, e o desencanto em saber-se chefe de uma
igreja demente, distante de Deus e dos Seus ensinamentos, absolutamente voltada
para a corrupção e a política, entre escândalos financeiros e envolvimentos de
tantos cardeais, sentindo-se verdadeiramente traído e desobedecido, perdendo
terreno e credibilidade por todo o mundo e as
práticas ferinas que enodoam a instituição, da ausência de corretivos,
da falta de aceitação das penalidades, das omissões dos cardeais e das disputas
profundas entre seus principais prelados, os cardeais, distanciando-se cada vez
mais do povo e da essência dos Evangelhos.
É muito salutar essa renúncia.
Primeiro, porque pode ser um indicativo de que alguma reforma séria de fato
possa acontecer em Roma, uma vez que, para qualquer estudioso, independente de
ser ou não católico, mas estudioso equidistante sabe que o catolicismo é tudo
menos uma religião cristã no sentido das práticas e do que as Escrituras
Sagradas ensinam e transmitem. Baseada na tradição (lendas), o catolicismo foi
aceitando e professando como dogmas, verdadeiros absurdos que não vem aqui e
agora, a discussão.
Portanto, deve ser saudada a renúncia
do papa como sinal positivo de que a igreja católica apostólica romana, um dia,
de fato, venha a ser uma religião com base na doutrina da bíblia.
18/02/2013
Max B. Cirne – É Professor aposentado
– formado em história pela PUC-Rio e em Direito pela UFBa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário