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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PAPA E DITADURAS



       O catolicismo desde a sua criação em 302.d.C., sempre esteve diretamente envolvido com a política. Entretanto, não se perdia em disputas nem entrava, como se diz hoje, em divididas. Elas sem qualquer parcimônia reclamou sua presença e reconhecimento aos pés dos poderosos. Aprendeu desse modo, a desenvolver nas suas entranhas as “artes” da bajulação e da adulação perante reis e príncipes.
       É marca registrada de o catolicismo comparecer, estar e se fazer presente entre os poderosos. Não costuma misturar-se com pobres sem significações de poder social. Sua parte sempre será estar ao lado dos poderosos, dos que ditam e determinam o que pode como deve ser e o que era. Acolitou príncipes e reis, poderosos e tiranos bajulando, e recebendo, e tomando emprestadas as armas da subserviência que emprega contra os desafortunados da vida.
       Modernamente começaram a surgir alguns grupos de padres (Baixo Clero) defendendo que o catolicismo se voltasse mais para aos pobres. Surgiram desse modo, alguns focos em alguns países do terceiro mundo, que denominavam de “teologia da libertação”, movimento que surgiu em Medlin e Puebla, ambos na Colômbia, sendo apenas pequenos movimentos que pretendiam, por alguns padres e freiras, que a igreja católica se voltasse para os pobres e desafortunados.
       Minguou, pois lhe faltou a essência da boa vontade e o apoio da igreja como instituição capaz de direcionar. Ao invés, os papas seguintes empreenderam verdadeiras cruzadas contra esses religiosos, obrigando a que muitos abandonassem a vida religiosa, quer desacreditando o movimento, quer desautorizando e negando, nem mesmo validando as conquistas de aproximação dos pobres já que haviam sido desde muito, completamente afastados das decisões da instituição.
       Quem se recorda de Mussolini na Itália sabe o quanto a igreja católica ajudou e estimulou Mussolini emprestando todo o apoio, e abençoando cada crime de guerra sem a mínima condenação. Na Alemanha Nazista, a posição da igreja católica dando o mais total e irrestrito apoio a Hitler se tornou famoso, com padres e altos religiosos rezando missas e concedendo a Hitler as maiores deferências e honrarias. Quem se voltar um pouco para a história do ditador Franco, na Espanha, sabe quanto o generalíssimo recebeu de apoio a todos os seus atos criminosos, afundando a Espanha num mar de sangue de compatriotas. Quem se voltar para a ditadura de Salazar, em Portugal, sabe o quanto aquele ditador recebeu de apoio, sendo todos eles “abençoados” pelo catolicismo.
        Enfim, não se conhece um só tirano, um só ditador que não tenha recebido as loas e bênçãos irrestritas do papado e do catolicismo. Por último quem se recorda do Brasil de 1964 e do quanto os padres brasileiros e estrangeiros rezaram missas e ajudaram a organizar o golpe contra o povo, pode aquilatar uma igreja que se voltou, desde muitos séculos contra o povo, porque sua arte sempre foi a da bajulação aos poderosos. As missas e os ofícios praticados pela igreja católica em favor e pelos tiranos encastelados no poder são, na verdade, de estarrecer e de envergonhar qualquer cristão católico que se preze. É simplesmente vergonhosa a atuação do catolicismo perante os tiranos e ditadores que ensanguentaram as nações. Na América Latina é proverbial o apoio a todos as ditaduras que aqui se instalaram. Ela sempre agiu camaleonicamente.
        O túmulo em definitivo do catolicismo se chama conhecimento, televisão, web, redes sociais, os jornais, os meios de opinião e informação, os debates nas escolas e nas universidades, a liberdade de religião, o laicismo, o livre pensar, enfim uma palavra CONHECIMENTO. Eis ai a maior e maior  portentosa arma desintegradora do catolicismo
        A igreja católica está se findando e afundando como instituição. Possivelmente dentro de menos de vinte anos, ela será apenas um retrato muito pálido, pois que, jamais foi “assembléia dos santos” como a bíblia descreve uma reunião dos santos, porém, sem qualquer identificação com a bíblia, sem identidade com os Evangelhos que desconhece, mas um ajuntamento sem significado, salvo o de espoliar e enriquecer, instrumental de opressão, e de excelente coadjuvante no aniquilamento dos povos.
       Os países do terceiro mundo, assim como a África são as últimas vítimas do catolicismo. Possivelmente último baluarte de dominação religiosa, aonde o fanatismo, o ódio e a irresponsabilidade são pregados e ensinados nos púlpitos e nas escolas. Nesses países freiras e padres ensinam, retransmitindo doutrinas católicas coisas que nem o nazismo recomendaria a seus seguidores. Razão tem o mundo muçulmano quando nega aos católicos qualquer ação em seus territórios.
         Existe uma saída, porém individualizada que é a conversão das pessoas católicas ao Senhor Jesus, pois a igreja católica pregou imagens de pau, de ouro, ossos de defuntos que os carregam em procissões, pedaços de pães com o nome de hóstias que dão a comer o povo como se fosse o sangue de Jesus, outros salvadores, mentiras e lendas como capazes de salvar almas, padres, freiras e demais pregando e ensinando barbaridades inexistentes biblicamente, o paganismo escancarado. Em suma, precisam as pessoas conhecer a Jesus em vez do papa que ensinaram, mentem e mentiram ao povo dizendo serem imortais e sem pecados.
      Ele não é e nem nunca foi o Vigário Cristo filho de Deus. No mínimo, a besta descrita no Livro do apocalipse.
“E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia”. Apocalipse Capítulo 13, verso 1)
       É só pesquisar e conhecer.
26/02/2013

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