Os brasileiros de mediano entendimento, sofrem no acompanhamento da
agonia lenta do país. Dominado por um partido político dito de esquerda, não
refletiu os anseios das populações, nem conseguiu se libertar dos parâmetros
de outros governos, antes duramente criticados, avançando para um
liberalismo em que o capital se agiganta em concentração jamais vista nas
mãos de poucos empresários, enquanto o grosso populacional míngua no
desemprego e na ausência de perspectivas desesperadoras.
O Brasil experimenta nessa sua atual quadra de existência, uma das
maiores farsas com aparência governamental, assim considerado pelas
massas, nas ruas, que pedem inexoravelmente a renúncia de uma presidente
que se arvora em ser a” mãe de todos” esbaldando, de afogadilho, soluções
que fenecem dia a dia.
Na dança de cadeiras, põe ministros, retira ministros, negocia cargos,
compra consciências, enquanto tenta, no desespero de uma rejeição
governamental de 69% das populações, ressuscitar do seu obituário, usando o
gigantesco, porém insustentável e pouco ineficaz aparato, diante do repúdio
das massas ao seu nome e ao seu governo.
A senhora Dilma que sofre ataques e acusações de má administração e de
incompetência gerencial, se arvora e se agarra, desesperadamente nas
massas pobres, quer entregando casas do seu, ao que parece único programa
que é o “Minha Casa, minha vida”, pobre e simples função burocrática,
deslustrosa para uma presidente, incapaz de auto criticar-se, mas não sabe
delegar a um ministro ou até mesmo um secretário subalterno preferindo ela
mesma, a função de entregadora de chaves das pequenas casas.
Chamada pelos desafetos de “fantasma”, “demente” e outros adjetivos da
criação popular, é atacada e vista como a inimiga pública nº 1. Parece que ao
pinçar soluções empurradas pelos seus companheiros de governo e de partido,
se rejeita e se afunda cada vez mais, e se credencia ao lixo da história, uma
vez que não é capaz de debelar a formidanda rejeição ao seu nome, criando
neologismos apropriados e epítetos que a desmascaram enquanto o país
perigosamente se vestiu de um manto de ira e de agravo.
Enquanto o tormento toma conta de todo um país perplexo e parado, a
sangria econômica se agiganta, o desemprego campeia, o mundo se volta com
estupefação para dentro de nós, a fome e sede de poderes e o egoísmo, a
prepotência e a arrogância, parecem se fortalecer cada vez mais, naqueles que
deveriam, num rasgo de estadistas, o que falta aos brasileiros atualmente, se
desgarrar dos seus projetos pessoais de poder, cedendo, destarte, ao outro, a
condução dessa nau perigosamente singrando mares encapelados.
E ela apropriada dos palácios suntuosos, sustentados pelos sofridos
brasileiros, continua sustentada sua megalomania por nós, calmamente e
placidamente a pedalar suas bicicletas importadas, a levantar vôos indefinidos
para alcançar o nada, visitando parentes e amigos, gastando querosene de
aviação, dinheiro público, infernizando com seu parasitismo crônico a vida dos
brasileiros quase enlouquecidos, e, a beira de um verdadeiro ataque de nervos
diante de tanta insensibilidade e arrogância da senhora Dilma, deixando as
oportunidades se esvaírem sem soluções, por ela, repudiadas golpistas, contra
a nação.
Até quando suportará o povo tanta desdita?