Foi um exemplo de papa corrupto. Seu
nome era Rodrigo de Borja que posteriormente passou a ser chamado Borjia. Desde
1460 vivia maritalmente com uma senhora de nome Vanozza Catanei. Mais tarde tomaria a própria filha, Lucrezia Borgia como uma das suas amantes abertamente as expensas do
tesouro católico. Seus filhos foram agraciados com a poderosa dinastia que não
poupou recursos para elevá-los a condição. O papado era comumente comparado a
pocilgas pelos poucos que combatiam os seus desmandos. Foram todos agraciados
com o título de santos nos céus e são adorados e reverenciados até hoje pelo
catolicismo.
Aliás, existiram papas que a pressa da
bajulação, supõe-se, a própria igreja católica, dispensou o processo de beatificação passando diretamente à
condição de santo.
Além de ser amante da própria filha, o
papa casa a própria Lucrezia por várias vezes por motivos
oportunísticos, mas como o casamento pelo rito católico era considerado indissolúvel,
ele resolvia a situação, simplesmente mandando assassinar os maridos da sua filha e ao mesmo tempo amante.
Dentre outras várias amantes, nem todas
conhecidas, uma a senhora de nome Giulia
Farnese-Sforza foi agraciada pelos favores amorosos ao papa prestados, com
a nomeação ao cargo e posto de cardeal do irmão da amante, de nome Alessandro Farnese em 1493 que mais
tarde seria elevado a papa com o nome de
papa Paulo III que pontificou como o deus dos católicos de 1534 a 1549.
Amante das artes e da boa vida, Alexandre VI é um arrematado corrupto a
serviço da instituição que dirigiu, sendo do seu tempo obras maravilhosos no
campo das artes. Até hoje subsiste a dúvida se ele morreu acometido de malária
ou se realmente foi envenenado com arsênico, acidentalmente, que ele reservou
para matar um dos seus cardeais.
20/02/2013
Max B. Cirne é historiador formado pela PUC-Rio de Janeiro e Advogado,
pela UFBa.
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