A história é a
testemunha eloquente da existência. Lembro-me do Brasil e será forçado e, sempre
faço comparações como de certo, todo historiador é capaz de fazer. Quero
reportar-me à história dos Judeus que, a bem da verdade, nasceram no Egito. Discordo
e tenho manifestado com veemência contra as idéias de muitos teólogos que
defendem que o povo hebreu nasceu na Antiga Canãa. Não; o povo nasceu de uma
andança pelos desertos e terras entre o Egito e a Canãa Antiga.
Mas, quero reportar-me principalmente aos
fundamentos de Israel atual, desde que embalados por uma promessa, partiu o
povo em direção ao deserto, açoitado pela esperança da Terra Prometida ora separada
pelas agruras de terras e povos inóspitos, assim como a hostilidade climática.
Primeiro, será
preciso dizer que dos mais de cinco milhões de pessoas que originariamente
partiram do Egito, apenas duas entraram na chamada Terra de Canãa, representadas por Calebe e Josué, sendo o restante findado pelos ínvios caminhos.
Segundo,
precisamos deixar claro que Canãa,
ao contrário do que muitos pensam e desconhecem, era habitada por centenas de
milhares de povos, de norte a sul, de leste a oeste, citando aqui alguns, os
mais aguerridos, como os Filisteus, Amalequitas, Heveus, Jebuseus, Amonitas,
Amorreus, Anaquins, enfim, centenas de milhares de tribos que se espraiavam
desde o Hermon ao norte, até o deserto da Arábia e adjacências, desde o Mar
Mediterrâneo até a Arábia Pétrea.
Aqueles povos
aguerridos formavam culturas de hábitos terríveis, eram sanguinários e sem
escrúpulos, e sem civilidade, praticavam ritos pagãos recheados da mais pura
devassidão moral, queimavam seus filhos em fogueiras ardentes como oferendas e
holocaustos aos seus deuses, a exemplo de Moloc
com suas estátuas representativas dos deuses, aonde queimavam incenso e
crianças em oferendas sangrentas e cruéis, entre outros, diante de quem filhos
e filhas eram submetidos ainda à pedófilia, praticavam francamente e
abertamente a zoofilia que é a relação sexual com animais de todos os tipos, praticada
por homens e mulheres, como lugares comuns, entre eles, se davam e se
relacionavam sexualmente com pais e mães, parentes e afins, as relações
homossexuais eram praticadas com criancinhas, velhos e jovens, numa imoralidade e desregramento
que feririam os pudores dos mais devassos, se aqui acaso fossem descritos, eram
aguerridos e sanguinários, hostis e covardes, praticavam as coisas mais terríveis
que se possa imaginar.
Ao contrário do
que se possa pensar, a ocupação se deu pelas vitórias dos hebreus sobre aqueles
povos, não obstante tenham descumprido a ordem de destruir as tribos e povos
por completo. Por mais chocante que possa parecer, a ordem Divina era no
sentido da exterminação total e absoluta, tendo havido, muitas vezes,
verdadeiros embates verbais quando os exércitos de Moisés e Josué deixavam de
matar até mesmo os animais.
Se alguém
quer se revoltar contra Deus que visite as páginas da bíblia e se manifeste,
sendo aqui apenas reproduzidas as palavras e fatos, sem aumentar, sem diminuir
qualquer, bastando à pesquisa.
Se a ordem
era exterminar em verdadeiro genocídio aqueles povos não caberia ao Povo de
Deus questionar, muito menos compreender, senão pelo cansaço e comodidade,
quando deixaram de erguer a espada. As praticas terríveis, a devassidão moral,
espiritual e social que chafurdava aqueles povos, justificava a matança até de
crianças, mulheres e velhos, para não falar nos animais e utensílios
considerados malditos. Não cabe ao historiador tergiversar sobre as razões,
senão expor o que o registro tem o fundamento da história como testemunha. Essa
fraqueza de descumprir a Lei e as ordens deu no que vemos hoje., Palestinos ocupando uma terra que a moleza
e a preguiça, além do cansaço do Povo de Deus se permitiu. Comodismo. A ordem
era matar e exterminar a todos. Até a mais tenra criancinha.
O Brasil se
assemelha em muito, aquelas nações. Mais tarde, cidades como Sodoma, Gomorra, Zoar e outras se
notabilizariam pelas práticas sexuais em que filhos se relacionavam sexualmente
com os próprios pais; irmão, com irmãos; mães com filhos; numa promiscuidade
cruel; chegando ao ponto de a mulher deixar de ter uso costumeiro; como continuadora
da espécie, pois os homens não se realizavam nem se relacionavam sexualmente
com suas esposas, mas macho com macho; e fêmea com fêmea; quando não as
mulheres em Israel se notabilizaram por manterem relações sexuais com equídeos,
disputando, inclusive, tamanhos de membros dos cavalos, tudo relatado em
Jeremias e outros profetas, na mais degradante e profunda depravação moral,
física e espiritual.
Na mesma
Palestina que deveria ser luzeiro, a pátria do Senhor, os juízes tomavam dos
pobres suas riquezas para vendê-las e negociá-las com os ricos e poderosos, as
viúvas perdiam seus bens confiscados por juízes e ricos, as classes dos nobres
como os príncipes tomavam a produção, mas não assalariavam os trabalhadores, a
justiça não se resolvia pelo direito nem pelos pobres. Emprestar a juros passou
a ser exercício dos gananciosos, os pobres eram escravizados, os estrangeiros
eram assaltados e não pagos, a justiça era só para aos ricos e poderosos, juízes
se vendiam atabalhadoadamente, a liberdade não lhes era concedida, o jubileu
deixou de ser aplicado.
Os reis
passaram à mais profunda degradação, as côrtes foram infestadas por parasitas sociais e
bajuladores, a política se transformou numa atividade de oportunistas, enquanto
nas cidades lavoravam a destruição moral e social e os inimigos se aproveitavam
de uma nação enfraquecida e baqueada por toda sorte de devassidões.
Israel
precisou sofrer duas intervenções. Desde o final do grande reinado de David e
seu filho Salomão Israel experimentava como resultado do pecado de Salomão que
chegou a ter mais de mil mulheres, entre esposas e concubinas, o declínio que
iria se acentuar com a sua morte e as disputas pela herança levadas a efeito, por
dois de seus filhos que dividiram Israel
em duas partes, sendo Israel com dez tribos e Judá com duas tribos que foi a
chamada Diáspora constituindo na separação das Doze Tribos que formavam o potente Israel no passado.
O
homossexualismo em Israel chegou a ser epidêmico. Para se ter uma idéia, os
pederastas chegaram por várias vezes, ocupar e fazer morada no Templo de Salomão que foi
considerado, historicamente a maior de todas as obras na história de Israel. Até
o Templo; que fora erguido para ser morada de Deus, (simbolicamente) em várias
fases da história da vida dos Israelitas, se tornou prostíbulo de todos os
pederastas que mandavam e desmandavam, na conformidade das leis frouxas de
Israel e a aprovação dos reis do período, embora muitos promovessem verdadeiras
matanças daqueles, uma vez que na Antiga Lei Mosaica deveriam ser mortos os
homossexuais, que eram chamados de “uns
rapazes alegres”
Resulta que, já
em 1.130 a. C. Tiglate-Pilnéser, a Assíria então senhora do mundo , movida
pelos desígnios do soberano continuará a levantar inimigos, até Assurbanipal
entre 668 a 626 a. C. que arrebatará, do
seu território do Norte as Doze Tribos que ocupavam então a parte Norte da Palestina,
levando-a para o cativeiro, então na antiga Babilônia sob a égide, poder e
domínio dos Sargônidas, desaparecendo como povo sem deixar resquícios
da sua existência.
Das restantes
tribos de Israel, duas apenas restarão:
Judá e Simeão, cuja ocupação ficava ao sul da Palestina Antiga, também,
desaparecerão sob o domínio da então Babilônia em 597 a. C. e 586 a. C., então
a potencia da época, até que se dá o retorno no ano de 538 a. C..
Quando então
nos debruçamos sobre ao crescimento dos grandes impérios em todos os tempos,
vemos e constatamos que a sua queda vertiginosa se dá pela devassidão, pela
lassidão dos costumes dos seus povos e populações, quer pela abrangência da
devassidão, quer moral, quer espiritual. Não existe um caso na história, mesmo
que nos voltemos para a história daquele que fora o maior de todos os impérios,
- o Romano, cuja queda se dará pela adição de costumes e da devassidão das
pessoas.
Oxalá o Brasil
pense nessas coisas, embora não sejamos, nem jamais sejamos uma potencia.
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