Nos primórdios da formação da Grécia os
costumes se consolidavam em beneficio e defesa da população. Espertezas e “maracutaias” certamente não foram
invenções do senhor Lula da Silva, mas a história revela que, já naqueles
tempos existiam os espertos na política. A diferença é que recebiam uma penalidade
párea sempre e, as suas peripécias acabavam ali.
O termo ostracismo vem do grego. Era aplicado pelos Anciãos do
Conselho a todo cidadão que perdesse a confiança e a sua conduta se tornasse
vergonhosa para os padrões do povo. O nome do sujeito era escrito em cacos de uma
ostra e guardado num local,
numa espécie de “ficha suja” de tal modo que o cidadão jamais recuperava sua
reputação.
Por que a recordação? Pelos nossos
políticos e suas condutas contrárias a tudo quanto é moral e ético.
Lembremo-nos do senhor Antonio Carlos Magalhães que foi pressionado a renunciar
a presidência do Senado e ao mandato, para evitar a casacão e perda dos
direitos políticos. Voltou reeleito pelo povo. O povo não sabe votar.
Povo sem memória.
O senador José Sarney conseguiu, em
meio a centenas de denuncias, não apenas na sua cara de pau, manter o cargo de
senador, como o de presidente, atravessou incólume, não por falta e ausência de
motivos justos para a sua defenestração, mas muito mais pela cara de pau dos
seus pares que lhe deram sustentação e não o cassaram.
Povo sem memória.
O senhor Renan Calheiros, que também
foi presidente do senado, viu-se, obrigado a renunciar à presidência, mas não
perdeu o mandato. Agora, em meio a todas as evidencias, volta à presidência
apoiado por 54 comparsas que lhe prestigiaram o conhecido malfeitor das Alagoas.
Povo sem memória.
Que tem a ver com ostracismo? Muito. Na
Grécia, os homens públicos eram esquecidos e apagados da memória do povo,
tinham os nomes enodoados para sempre e jamais se recuperavam, além de serem
banidos do seio da sociedade, vivendo em retiros distantes do povo, salvo raras
exceções, e eram esquecidos pelo povo para sempre.
Entre nós eles sempre retornam, e, o
que é muito pior, pelo voto popular. Nesse caso, o “ostracismo” parece ser do próprio povo que é esquecido, tem
as costas viradas pelos políticos perdoando todas as malandragens da vida enquanto
as populações esquecem-se das graves práticas dos homens da república. Parece,
e, certamente, perdemos a capacidade de indignação, de revolta, de tal forma
que os políticos sabem que nada lhes acontece. Costumo chamar a esse estado de
coisas, de “ditadura da democracia”,
pois somos obrigados suportar e a manter esses ladrões sem vergonhas a peso de
ouro.
Urge a derrubada imediata desses
quadrilheiros e ratazanas políticas que tomaram conta do Brasil. Urge um golpe
que os retire do poder e sejam substituídos por homens decentes e moralizados.
Uma tomada drástica de consciência para que possamos reclamar o que nos
pertence e não aos ladrões do Congresso Nacional. Comecemos por fechar as suas
portas, cassar mandatos e prendê-los em masmorras, obrigá-los a viverem com
salários aviltantes e cobrar-lhes o que tanto roubam do povo.
A questão nos parece aonde encontrar tais homens decentes!!!
Qvo vadis Brasil?
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