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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

“OSTRACISMO”



        Nos primórdios da formação da Grécia os costumes se consolidavam em beneficio e defesa da população. Espertezas e “maracutaias” certamente não foram invenções do senhor Lula da Silva, mas a história revela que, já naqueles tempos existiam os espertos na política. A diferença é que recebiam uma penalidade párea sempre e, as suas peripécias acabavam ali.
         O termo ostracismo vem do grego. Era aplicado pelos Anciãos do Conselho a todo cidadão que perdesse a confiança e a sua conduta se tornasse vergonhosa para os padrões do povo. O nome do sujeito era escrito em cacos de uma ostra e guardado num local, numa espécie de “ficha suja” de tal modo que o cidadão jamais recuperava sua reputação.
        Por que a recordação? Pelos nossos políticos e suas condutas contrárias a tudo quanto é moral e ético. Lembremo-nos do senhor Antonio Carlos Magalhães que foi pressionado a renunciar a presidência do Senado e ao mandato, para evitar a casacão e perda dos direitos políticos. Voltou reeleito pelo povo. O povo não sabe votar.
        Povo sem memória.
        O senador José Sarney conseguiu, em meio a centenas de denuncias, não apenas na sua cara de pau, manter o cargo de senador, como o de presidente, atravessou incólume, não por falta e ausência de motivos justos para a sua defenestração, mas muito mais pela cara de pau dos seus pares que lhe deram sustentação e não o cassaram.
        Povo sem memória.
        O senhor Renan Calheiros, que também foi presidente do senado, viu-se, obrigado a renunciar à presidência, mas não perdeu o mandato. Agora, em meio a todas as evidencias, volta à presidência apoiado por 54 comparsas que lhe prestigiaram o conhecido malfeitor das Alagoas.
       Povo sem memória.
        Que tem a ver com ostracismo? Muito. Na Grécia, os homens públicos eram esquecidos e apagados da memória do povo, tinham os nomes enodoados para sempre e jamais se recuperavam, além de serem banidos do seio da sociedade, vivendo em retiros distantes do povo, salvo raras exceções, e eram esquecidos pelo povo para sempre.
         Entre nós eles sempre retornam, e, o que é muito pior, pelo voto popular. Nesse caso, o “ostracismo” parece ser do próprio povo que é esquecido, tem as costas viradas pelos políticos perdoando todas as malandragens da vida enquanto as populações esquecem-se das graves práticas dos homens da república. Parece, e, certamente, perdemos a capacidade de indignação, de revolta, de tal forma que os políticos sabem que nada lhes acontece. Costumo chamar a esse estado de coisas, de “ditadura da democracia”, pois somos obrigados suportar e a manter esses ladrões sem vergonhas a peso de ouro.
        Urge a derrubada imediata desses quadrilheiros e ratazanas políticas que tomaram conta do Brasil. Urge um golpe que os retire do poder e sejam substituídos por homens decentes e moralizados. Uma tomada drástica de consciência para que possamos reclamar o que nos pertence e não aos ladrões do Congresso Nacional. Comecemos por fechar as suas portas, cassar mandatos e prendê-los em masmorras, obrigá-los a viverem com salários aviltantes e cobrar-lhes o que tanto roubam do povo.
       A questão nos parece aonde encontrar tais homens decentes!!!
       Qvo vadis Brasil?

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