Educar, hoje em dia, passou a ser uma
verdadeira “arte”. O que se
constituía em simples criação e interiorização dos costumes nas crianças,
realmente alcançou o absurdo. Não podemos ser capazes de educar crianças se não
dominarmos essa terrível “arte”
tamanhas as dificuldades e óbices postos na trajetória de qualquer pai ou mãe
que se respeitem.
Não basta leis absurdas que retiram dos
pais sua capacidade de educar. Agora é o Estado quem se atreve a ensinar pais e
mães como educar os seus filhos. A questão é que os homens que dirigem e
conduzem este Brasil avacalhado são indignos e seus exemplos são absolutamente
contrários à moral e aos bons costumes.
Tomo como exemplo os nossos dirigentes
que deveriam ser líderes respeitosos e acatados cidadãos acima do bem e do mal,
reputações ilibadas e de éticas irrepreensíveis. Ao contrário, são corruptos da
pior laia e espécie. Que adjetivos podemos dar para os senhores Renan Calheiros, Sarney e o agora presidente da Câmara dos Deputados? Asquerosos, “melequentos”, espécimes pegajosos,
apontados como ladrões corruptos da coisa pública, envolvidos com todos os
tipos de falcatruas, mandam, agora, com a Senhora Dilma presidenta, e desmandam
esse país.
O PMDB, partido que se especializou nas
“artes” da rapinagem política, já conseguira o que parecia inalcançável que foi
a vice- presidência por um homem cuja moral e ética passa por bem longe, outrora
presidente da agremiação.
Como educar nossas crianças com
exemplos puros e acabados da devassidão moral, da corrupção e da desmoralização
política, todos irmanados para atacarem o Brasil tirando vantagens para si e
seus parentes, e, que se dizem representantes da nação? E que dizer dos
senadores e deputados que votaram neles? Não estão, é claro, isolados, pois,
sem os seus comparsas, em nome de interesses partidários e de conchavos
políticos voltam as costas para a moral e os bons costumes. O povo é mero e
infame detalhe. Falar em virtude nesse país é o mesmo que debochar do povo,
havendo os inflamados comparsas parlamentares que fazem discursos inflamados
como se os sujeitos fossem verdadeiras vestais.
Pena que nós somos um povo anestesiado
pela cachaça, pelo carnaval, pelas festas exageradamente realizadas nas
cidades, pelo futebol, pela prostituição, pela ladroeira, pela incivilidade,
pela sem-vergonhice escancarada, pelo desinteresse e pela vergonha de muitos de
serem brasileiros. Pena que não tenhamos homens públicos, verdadeiros líderes
capazes de chamar o povo a fazer uma
REVOLUÇÃO, prendendo e metendo nas cadeias tantos ladrões e corruptos desavergonhados
que se constituem nos nossos políticos. Mais do que anestesiado o país, estamos
fedendo, porque apodrecidos moralmente, vez que os veículos de comunicação não
conseguem inflamar, porque defendem seus interesses corporativos, ou quando
muito, mesmo porque os cidadãos não lêem, são verdadeiros desconhecedores e só
sabem receber as migalhas da corrupção como fome zero, vale gás, salário
família e outras esmolas.
Pena que o povo esteja anestesiado, e,
são poucos, mas muito poucos mesmo, os brasileiros que ainda conseguem se
indignar. E, quando perdemos a capacidade de nos indignar, então tudo está
definitivamente perdido.
Enquanto isso continue votando nos calhordas e não levante a sua voz.
Max Brandão Cirne
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