Quem não se escusa de ler um pouco o
que se passa no Brasil, descobre, estarrecido, o quanto o Brasil foi seriamente
assaltado e vilipendiado por homens que tomaram, ainda que pelo voto, a coisa
pública, transformando o país na pocilga mais abjeta e nojenta que se tem
noticia.
Podemos afirmar que uma quadrilha da
pesada, ou seja, uma quadrilha que aparelhou o Estado Brasileiro para servir
aos propósitos de políticos sem quaisquer escrúpulos, verdadeiros assaltantes a
se locupletar, na garantia da impunidade, do que pertence ao bem comum.
Estarrecidos, assistimos diariamente
o noticiário, a publicação em livros e revistas, enfim, em todos os meios de
comunicação, desatadas as correias e as correntes da proibição e sem o encanto
que elevou os bandidos do Planalto a flanarem desavergonhadamente e com
transito livre os cofres da nação.
Assaltando despudoradamente a nação, o
cinismo dessa gente conseguiu rebaixar o Brasil e suas instituições,
delinqüentes escondidos e escudados sob um pretenso “esquerdismo,” cujo objetivo consistia em enriquecer mais e mais
apaniguados, parentes e detentores de cargos, a mão cheia distribuídos,
transformando o exercício do mando em verdadeiras peripécias de bandidos e
delinqüentes muito mais cínicos e especializados na sangria que se verificou em
todos os níveis.
É de se notar que tão cedo a mácula
abatida sobre os brasileiros e à má fama daí advinda de sermos os mais
corruptos da face da terra, não será desmistificada se fosse mero e simples
mito, mas a realidade sensível e palpável.
Bate de frente aquela sensação de
esfaqueados e surrupiados por mandatários inescrupulosos, transformando a nação
em um templo obscuro onde a “seita
lulista” se locupleta e se espalha sobre sua fedentina para espalhar a
instabilidade e a descrença de um povo, solapando diuturnamente e lentamente o
sentido de nacionalidade, de amor à pátria, de decência em que as instituições
precariamente se sustentaram pelo aparelho formidando que a quadrilha de
deliquentes montou em desfavor dos brasileiros.
Resta-nos a esperança e o desespero de
recomeçar do zero, de remontar uma nação, e, de encontrar, e, de punir
severamente, os culpados; para que possamos voltar a respirar e a reensinar o
povo a dignidade e o caminho da seriedade no trato da coisa pública..