A noite que passou o mundo tomou
ciência da renuncia do papa Bento XVI do trono papal. A mídia com estardalhaço
está a anunciar, e, como “rei morto, é rei posto”, já tratam, nem bem o papa se
afastou, de indicar seu provável sucessor. Motivos de sobra atribuem à renuncia
do papa que vão desde os conflitos com a
sua posição contra os pederastas e as uniões homo afetivas, até a questões de
somenos importância, mas que o Vaticano considera imprescindíveis para
alimentar as fogueiras incandescentes das fofocas do catolicismo.
Fato é que as teias de interesses e ambições já se movimentam no sentido
de se aproximarem de Roma para tentar influir com muito peso político.
Pautada a visita do papa renunciante para julho ao Brasil, parece que o
catolicismo brasileiro deixará de contar com a pessoa do seu líder maior. O
cronograma romano continuara inalterável, mesmo porque Roma é muito mais um
país que age a força da política, do que mesmo com a preocupação de salvar
almas, já que em “Roma além dos estômagos”, como diziam os antigos, “também
se perdem as almas”.
Na verdade, jamais pude compreender
como o papa se referia à “pregação do Evangelho” já que, notoriamente, Roma não
conhece o Evangelho, nele não se enquadra, salvo na questão de espalhar “tradições
da fé”, cultos idolátricos, e muita preocupação em como pagar as terríveis indenizações
pelos escândalos dos seus prelados.
Observemos que um dos cardeais de maior
fama e prevalência, apontado para ser o sucessor do papa João Paulo II foi pego
na sua catedral de São Francisco, acusado e provado tratar-se de um requintado
pedófilo.
No Brasil, talvez por ausência de um
judiciário sério e imparcial, justo e decente, o povo não sabe as estripulias
da igreja católica e seus embatinados, no que concerne a padres pedófilos e
pederastas, muito menos não se sabe que algum bispo ou padre comum tenha sido
obrigado a pagar alguma indenização para as infelizes vítimas, normalmente
garotinhas e garotinhos durante as aulas de catecismo, verdadeira arapuca
contra os inocentes, além de freiras homossexuais, uma vez que sempre foi
política do Vaticano transferir seus membros para outras paróquias, esfriando e
abafando os casos de imoralidades. Quer dizer, transferem-se os problemas, via
de regra, para outras paróquias, e, assim vão rolando e enrolando. Quando
estudamos o assunto vemos que a pederastia entre embatinados (padres e bispos)
é muito grande e se dilui no seio do povo católico que os considera
santificados, de sorte que não são contabilizados.
Diferentemente na Europa os escândalos que vieram à tona abalaram os já
carcomidos alicerces do catolicismo que vem perdendo fiéis e sendo reveladas
suas imoralidades ano a ano, razão pela qual se voltou o catolicismo para a
Ásia, a atrasada África e a América Latina. Anualmente a igreja católica paga,
só de indenizações por abusos sexuais, mais
de um bilhão de dólares para as suas vítimas. Diante de
tal quadro como querer considerar, moralmente inatacável uma igreja que se
pautou historicamente pela imoralidade aberta e desenfreada?Outro fator de
desapontamento do papa com o descrédito da sua igreja trata-se, igualmente da
perda de milhões de fieis, sendo absolutamente incapaz de barrar o avanço de
outras religiões, uma vez que as doutrinas católicas estão se desmoronando por
conta do conhecimento e dos novos valores das sociedades.
Pode-se então dizer que a igreja católica além de ter reduzido seu poder
de influenciar politicamente, também se vê às voltas com a questão da ausência
da sua credibilidade
Porém, não nos enganemos. O papado não vai desaparecer para sempre. Como
instituição ele permanecerá, para que os acontecimentos relatados no Apocalipse
possam se realizar no final dos tempos. E quem vai liderar a grande perseguição
contra as Testemunhas do Cordeiro?
Quem falou o papa e sua instituição, acertou.
13/02/2013
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