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domingo, 10 de fevereiro de 2013

PAPAS



    Não foram poucos os papas da história de Roma. A imensa lista é de todos conhecida. Breve a daremos em artigos futuros. Todos, sem exceção, verdadeiros sanguinários, ajudaram a sustentar guerras monstruosas, ordenaram assassinatos individuais e em massa, mantiveram vidas profundamente afundadas na corrupção e na degradação moral, espiritual e física, sendo longa a lista.
        Alexandre VI, por exemplo, foi um papa  absolutamente afundado na corrupção e na depravação moral. Outro que fez estremecer o próprio papado foi Borgia que vivia amasiado com a própria filha a quem tomou por meretriz pessoal. Voltando a Alexandre VI deve ser dito que teve seis amantes as quais eram sustentadas com o dinheiro da igreja católica. Os Borgias formavam uma verdadeira confraria da imoralidade, sendo que os filhos do papa Borgia viviam em concubinato entre si. Mas, não foram exceções, e sim, a regra. O papado foi, é e continuará sendo uma excrescência, uma imoralidade do ponto de vista moral e espiritual. Não se sustenta à luz das Escrituras Sagradas como o catolicismo não se enquadra, biblicamente falando.
        Outro, a exemplo de Oto, subiu ao papado com a idade de 16 anos e se notabilizou pela devassidão e imoralidade. Houve época em que existiram três papas, ao mesmo tempo, disputando o trono da dominação católica e, foram todos eles nomeados por reis e príncipes mais poderosos. O papado era comumente comprado a peso de ouro. Todos foram riquíssimos.
        Também deve ser dito que existiram muitos papas que eram escolhas dos reis mais poderosos, muitos deles absolutamente analfabetos, a serviço da política de quem lhes nomeava, sem a menor vocação, inexistindo o celibato. França, Alemanha e Polônia foram sedes do papado antes da construção do papado em Roma. Observe que o território onde se encrava o Vaticano II, o atual,  possui 32 quilômetros quadrados, sendo o menor estado do mundo. Para sua construção com basílica de São Pedro o papa encarregou o Cardeal João Tetzel de vender indulgências, que eram nada mais nada menos, facilidades prometidas na base da mentira, com vistas a arrecadar fundos.  Foi Tetzel, no século XVI, o maior e mais eficiente arrecadador de fundos. Existia, para as indulgências vendidas, todo tipo de promessas. Um xelim conseguia, ao tilintar no fundo da caixa de arrecadação, arrancar o ente querido do purgatório e entrar diretamente no Paraíso. Um homem que pecasse mantendo relações sexuais com animais irracionais tinha seus pecados absolutamente perdoados se pagasse a Roma algumas moedas. O mesmo se dava com os padres e freiras que mantinham relações sexuais ilícitas entre si. Em Roma existiam hotéis dedicados exclusivamente a prostituição de padres que mantinham relações sexuais com prostitutas, as vistas e escancaradamente. Em Roma se vendiam de tudo desde pedaços de ossos e gargantas de pessoas mortas, ditas “santas” até pedaços da cruz de Cristo. Se verdade fosse precisaria de umas duzentas mil cruzes.
            As relíquias ofertadas e apregoadas por Roma suplantam a decência e o bom senso. Quem visita os museus de Roma pode ver de tudo exposto à visitação pública, pagando preço na entrada, como a pena da asa do anjo Gabriel, a cabeça de João Batista que foi decapitado por Herodes, e outras monstruosidades inomináveis para a credulidade de pessoas que não tem procurado o conhecimento. Ali se vendem de tudo, desde a salvação até promessas de arrancar do purgatório, pela absolvição dos embatinados, mediante, é claro, pagamento em moedas. O Banco do Vaticano vive mergulhado em escândalos acontecendo muitas mortes pelos cardeais dirigentes que disputam sua direção.
         É mentira pavorosa a história de que o papado foi por toda a sua existência, ocupado por papas de Roma, assim como Pedro jamais foi papa na vida. Pedro é do século I, enquanto que o catolicismo só foi fundado em 302. D. C, ou seja, mais de duzentos anos após a morte de Pedro, por decreto de Constantino, sanguinário imperador romano.
         Roma possui no seu bojo a sujeira que tentam esconder da história, nascida e fundada sobre os pilares de sangue e de imoralidade. Em Roma é muito mais fácil encontrar a perdição do que a salvação. É esse espólio de imoralidades que o Brasil de uns tempos para cá deu de abrir as portas, recebendo, a peso de ouro, o papa e os seus cardeais e toda gama de parasitas encastelados na sangria das nações. A pergunta é: Por que o papa não visita a Europa? A resposta é: Porque na Europa o catolicismo é odiado até a raiz e não possui a menor credibilidade. Só nos países do terceiro mundo.
        Fora com o papa e seu séquito. Estamos no século XXI. Respeitem nossos impostos e a fé dos que não são católicos. Os católicos se querem e desejam a inutilidade do seu líder maior, que se cotizem. Paguem do próprio bolso em vez de pagar com o dinheiro dos brasileiros que são protestantes, umbandistas, espíritas Kardecistas, muçulmanos e por que não, os ateus além dos agnósticos? Não é justo é tirar dinheiro do povo para receber um papa num país absolutamente laico.
Max Brandão Cirne
 

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