O que você quer saber sobre História?



Este blog tem como objetivo discutir História, postar artigos, discutir assuntos da atualidade, falar do que ninguém quer ouvir. Então sintam-se a vontade para perguntar, comentar, questionar alguma informação. Este é um espaço livre para quem gosta de fazer História.

sábado, 26 de dezembro de 2015

PAPAI JESUS

                                             
        Escrevo esta cartinha em forma de oração para pedir perdão ao Senhor pela humanidade a qual pertenço, e, pelas nossas imensas tolices.
       Aqui na terra, como o Senhor sabe, estamos comemorando e bebemorando o natal em que o comércio e os comerciantes arrumam suas lojas para ganhar muito dinheiro, vendendo e comprando coisas. São milhões de pessoas e centenas de propagandas diárias, oferecendo e  vendendo esse ou aquele produto, enquanto as ruas se apinham num frenesi terrível de pessoas muito preocupadas e chorosas por não poderem comprar e se presentearem umas às outras.
        Um corre-corre toma conta das cidades. As ruas ficam apinhadas de gente tola carregando enormes pacotes, e muitas, até choram, por não poderem comprar presentes para se darem entre si.
       Trata-se de um festival de comilanças, de gulodice e de faz de contas. Aqui no Brasil as lojas inventaram e importaram um sujeito que se veste de púrpura vermelha e fica sentado nas lojas prometendo às criancinhas presentinhos, segurando-as no colo e tomando cursos para ajudar aos comerciantes a retirar e esvaziar dinheiro dos bolsos dos pais desinformados.
        É uma gastança todos os anos!!! As pessoas nas ruas ficam afetivas e se desejam “felizes natais” umas às outras, tudo da boca pra fora, como se fosse o nascimento delas,. Ninguém, salvo alguns crentes em Jesus, e algumas poucas igrejas ditas e apelidadas de evangélicas, realizam cultos e falam sobre a Sua História e o Seu Nascimento.
       Todos os anos eu falo desse velhinho safado que é to al de Papai Noel que dizem veio lá da Lapônia, que as pessoas veneram e até ajudam a enganar as almas das pobres criaturas, sendo que muitos fazem até orações para ele. Só se fala em festas, jantares, roupas, dádivas, ceias de natal o escambau, mas dificilmente e raramente alguém para, ao menos para ler, sequer, a história do Seu Nascimento conforme  descrita na bíblia.
        È só materialismo, consumismo e nada mais. Amanhã, passada a farra, as pessoas voltarão a se odiar, a se matar e a se afastar umas das outras. Hoje a comilança falará mais alta, a bebedeira vai fazer estragos e, como acontece todos os anos, muitos milhares morrerão pelas estradas, cheios de cachaça e outras bebidas que se empanturrarão descaradamente e com muita vontade, fazendo de contas que estão comemorando algum natal.
       É tudo pura falsidade. Estou convidado para ir a uma dessas festas, mas já disse que não vou. Todos os anos, fico sozinho em minha casa que a bondade de Deus me presenteou. Até minha esposa e filhos me chamam de antissocial. Minha mulher segue a vida dela e vai comemorar. Sou conhecido por ser um antissocial juramentado.
      Mas estou feliz!!!
      Feliz Natal Jesus esquecido. E, não Se esqueça de perdoar essa desgraceira que embaixo dos céus se pratica contra o SALVADOR.
        Dê-me um abraço.

       Seu filho Max.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

ERA UMA VEZ UM NATAL

                     
        Todos os anos escrevo sobre o Natal. Constatamos dia a dia, o quanto de substancia e de verdade se desgrudou do Natal. Alguém ode até pensar tratar-se de mera ganância, ou mero desejo de presentear uns aos outros, ou a ausência de vontade de permanecer a data com a sua grandiosidade. Não; fato é que o Natal parece e está fadado a soçobrar dia a dia diante de um mundo “que jaz no maligno” tamanhas as forças que prefiguram nessa luta subterrânea, porém clara e sem disfarces de acabar e sepultar de vez com a gloriosa festa.
         O comércio e a indústria capitaneiam a materialidade, muito mais do que o ateísmo desenfreado, não devendo supor que ateísmo seja apenas a doutrina inconsequente do que não crê no Senhor, mas, e, sobretudo do religioso que não sabe ou desconhece o significado do Senhor Jesus. O sujeito, por esse raciocínio, pode até declarar-se religioso, porém desconhece totalmente e absurdamente quem seja e qual a missão do Senhor Jesus.
         Na manjedoura em Belém Efrata já não ressoa o shoffar anunciando, nem reis magos partem do oriente em direção ao ponto da Estrela para adorar um menino embalado por sua mãe uma judia das cercanias, assim como não vemos homens acorrendo com o intuito de adorar o “Menino que vos nasceu”. Agora ele chega de avião, de helicóptero, de rapel, de ônibus, trem ou caminhão sempre vestido de espalhafatosas roupas, vendendo  marcas e comidas, se esparramam e se espalham pelas lojas de departamentos e fazem apelos no “glamour” das roupas de seda que vestem.
       São profissionais vestidos de Noés a ajudar e a orientar a enganação, as compras, ostentando ricos presentes na conformidade dos seus proponentes, ou oferecendo através de instituições, pobres e quase insignificantes dádivas, tudo na conformidade dos bolsos e dos enganadores.
        O Natal se desvirtuou. Ensinam-se fórmulas de felicidade, amealham recursos para comprar muita comida e bebida, fazem-se festas suntuosas enquanto lá fora na manjedoura permanece não mais seu pai adotivo que já partiu, ou sua mãe biológica, (José e Maria), ambos já mortos esperando o dia glorioso da ressurreição prometida por esse fabuloso e glorioso Senhor da vida. Que é JESUS.
        Não temos o que comemorar. Mais uma vez, na pretensa noite que a “cristandade disse nasceu Jesus (que não foi essa data nem época,), Jesus continuara despido de amor dos homens, mas em ofertório total e completo, pedindo para entrar.
        De acordo com a Revelação de Gabriel explicada em Daniel 9:24-27 o Messias nasceria antes da do final da profecia das 69 semanas ou seja, 483 anos, estando assinalado que esse período começaria no ano 444 a. C.
       Mas de que adianta tantas explicações se não aceitamos nem comemoramos o nascimento de Jesus?

        

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

BRASIL DE FANTASIA

                                                

        Quem disser lá no exterior que mora num país de nome Brasil, certamente será olhado enviesado e com olhares de desconfiança. Antes, éramos conhecidos lá fora pela capacidade de furtarmos nos hotéis quinquilharias, para levarmos como “souvenires”, ou ainda, pelas nossas mulheres, alardeadas como as maiores e piores prostitutas, sempre solícitas, pagas em dólares, a satisfazer os instintos mais primevos dos seus favores sexuais, sem esquecer que os homossexuais brasileiros são considerados os mais devassos e depravados, capazes de se submeterem às mais atrozes experiências em nome das suas bestialidades humanas se é que podemos assim chamar.
        Hoje somos ainda mais conhecidos por termos uma senhora presidenta com o mais baixo nível intelectual, que se incapacita quando discursa, absolutamente inservível para se comunicar em linguagem audível e compreensível com frases mal articuladas, com palavras desconexas e com raciocínio o mais raso e rebaixado de tantos quantos governantes de alguma outra  nação se conheça.
       Tornamo-nos piadas lá fora por apresentarmos várias facetas, entre elas a de vários brasis, verdadeiro país das maravilhas se assemelhando a uma ilha de fantasia em que os Três Poderes da República vicejam nadando, pomposamente, nas suas infames mordomias com salários e ou vencimentos astronômicos, em que o poder executivo pensa governar para tão apenas 10% da população, rechaçada sua titular pelo povo que ontem a elegeu, odiada e verdadeiramente antipatizada cuja única ocupação é deturpar a idéia de poder, tendo se transformado num verdadeiro fantasma a andar pelo palácio de Brasília, sua residência oficial, pedalando sua rica bicicleta cercada de seguranças, e a se estabelecer nas praias do nordeste com seus bandidos protetores e apaniguados a descansar, ociosamente, da preguiça mental e moral, absolutamente alheia aos reclamos do povo, incapaz de compreende os anseios, incompetente e rasa de administrabilidade a corromper pessoas e a demonstrar aos desafetos sua aversão e fobia ao povo e às normas de governabilidade, comprazendo-se apenas em fazer turismo, enquanto pode, com o dinheiro do povo, em viagens supérfluas, já que não mais representa o Brasil, levando ao escarmento dos seus pares e ao escárnio moral perante as nações civilizadas.
        Ao lado temos outro poder tão incapaz quanto nababesco, cujos cargos e posições são sempre alcançados conforme as capacidades de seus postulantes visitarem e pedirem votos que são os chamados ministros do Poder judiciário, verdadeira pantomima a se locupleta com seus gordos vencimentos muito acima do chamado teto constitucional, absolutamente virado contra os brasileiros, acolitados e bajulados pelo poder legislativo, outro câncer terrível a corroer as entranhas e desfilar em mordomias, a corromper dia a dia, absolutamente alheio aos estertores da nação e aos anseios e pedidos das massas.
        Temos, finalmente, o POVO BRASILEIRO, massa formada por mais de 200 milhões de infelizes e incapacitados de se dedicar aos seus próprios direitos, entre eles o de derrubar esses corruptos ladrões estampados, e, sem a menor possibilidade de ascensão em condições dignas, enquanto os apadrinhados daqueles poderes se locupletam com o suor do labor de todo um povo, a corrupção desenfreada e sem perspectivas de ser barrada, enriquecendo parentes e aderentes, em especial filhos de presidentes, amantes e apaniguados, em que os capachos áulicos do poder se encostam para receber favores e benesses.
        A roubalheira se espalha a olhos vistos, a nação entra num ciclo perigoso de depressão econômica enquanto não existe a mínima esperança de visualizarmos uma saída mínima que seja o rombo das contas públicas se aprofunda e a distancia entre os que têm, e podem se alarga num fosso sem medidas e sem tamanho.
          Derrubada logo dessa falecida republiqueta dos devassos.


sábado, 14 de novembro de 2015

SANGUINÁRIOS SANTOS

                                 
       Todos sabemos pela história que é o testemunho vivo da humanidade, as atrocidades do catolicismo através dos séculos, as atrocidades cometidas pela igreja católica, possivelmente a mais sanguinolenta de todo o espectro, vivendo para pilhar, matar e roubar os desafetos ou os que não se lhe submetiam nas suas monstruosidades que pratica em nome da pretensa fé que defende e esposa.
       Ocorre-me o processo seletivo de escolha dos seus chamados “santos”, em que desprezando evidencias e provas, arrima-se em guardiã da moralidade que nunca conheceu nem a visitou, para se irrogar no pretenso e descabido direito de se projetar sobre as nações, em detrimento das suas soberanias, num pretensioso ultramontanismo (poder de se projetar com suas leis próprias sem respeito ao direito das nações), em que exacerbadamente  as suas leis como irrestritas passando por cima de governos frouxos e coniventes.
          É verdade que o desenrolar da história nos mostrou muitos governos, os mais corajosos desafiadores das absurdas leis canônicas, mandando prender papa tal o caso de Napoleão, outros que expulsaram embatinados a despeito do ministro português apelidado e tachado de “déspota esclarecido” em que o Marquês de Pombal diante da nefasta e danosa ação dos padres jesuítas, os mais assassinos e sanguinolentos bandoleiros desprezavam as leis do Reino Português e se projetavam contra terras e povos pregando aberta e sem pudores a derrota de Portugal e a desobediência, sendo, por tal merecidamente expulsos das terras brasileiras diante dos escândalos que abertamente e criminosamente cometiam contra a Colônia.
        Acorre-nos a desafortunada ação de outro jesuíta de nome Anchieta  que no dia 9 de fevereiro do ano de 1558 ajudava, abertamente , instigando e orientando os índios na Guanabara ajudando-os a enforcarem o holandês Jacques Le Balleur e seus companheiro sendo afogados no mar.
       Como se não bastasse, desafortunadamente ignorantes da história, o Brasil através dos poucos letrados religiosos embatinados fazem campanha de longo curso, no intuito de pagar milhões ao vaticano no sentido de elevarem aquele criminoso Anchieta ao pódio dos pretensos santos  inventados no panteão de atrocidades de Roma e, que não se enganem os incautos, custa milhões de dólares para serem elevados à condição de santos, porquanto Roma ávida e escandalosamente ladra e usurária vende a fé a preço de quem mais dá e oferece, transformando e beatificando ladrões, prostitutas e assassinos como se pessoas virtuosas e merecedoras de recompensas de reconhecimentos.

       Pense você e visite a história com afinco!!!

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

NO BRASIL NÃO SABEMOS USAR

                                         
        Já nos manifestamos sobre o tema. No Brasil, país aonde não primou pelo bom uso e emprego da língua que pensamos falar, não é nada bom com o uso de dois termos de uso abusivo que é: ‘PRECONCEITO’ e ’CONCEITO’.
        Vamos por parte. Primeiro definamos os termos.
Por preconceito temos de entender o ato ou fato de termos ou emitirmos uma opinião, à “priori” sem o conhecimento suficiente do que seja. Assim, quando emitimos uma opinião sobre algo que desconhecemos ou não temos um profundo conhecimento, estamos diante de um fato ou ato preconceituoso. Podemos tomar como exemplo o fato de alguém dizer que certo povo é sujo e imundo quando lhe desconhecemos os hábitos e/ou/os costumes.
        Já o conceito é aquilo que pensamos ou emitimos sobre determinado ato ou fato com total conhecimento e opinião. Não podemos sem conhecer as diferenças estabelecer que fulano, sicrano ou beltrano é preconceituoso só porque não aceita nem defende os primados de alguém ou de instituições. Um exemplo é a questão da pederastia em que pessoas sem conhecimentos afirmam que os que possuem opiniões seguras sobre ser ou não ser homossexual  passa a ser rotulada de “preconceituosa” quando apenas emite a sua opinião.
        Nisso reside a grande diferença. No preconceito, alguém por desconhecer seu significado, atribui a outrem, prevenção e preconceito contra essa ou aquela pessoa, desrespeitando-a e incapacitando-a a opinar, a dar a sua visão ou conceito sobre o que pensa, atua, age e até mesmo condena.
       Trata-se na verdade de um cerceamento ou de uma deslavada censura aos que não aceitam determinada coisa ato ou fato, censura que tem descambado para silenciar opiniões na diversidade.
         É claro que devemos respeitar as posturas, por exemplo, do homossexualismo, não devemos aceitar crimes contra os homossexuais ou quem quer que seja não devemos aceitar espancamentos nem mortes de quaisquer pessoas, tenham elas as condutas que tiverem, sejam “homo” ou não, devendo ser reprimidos com severidade os maus tratos e os desrespeitos para com as pessoas.
       Assim, minha opinião sobre determinado fato, ato, ou costume, não pode nem deve ser encarado como “postura preconceituosa,” muito menos por ser a pessoa que opina, ser acusada de ser ou de  pertencer a certas e determinadas religiões, mas sim, como uma postura do meu direito sagrado e divino de contrariar e de não aceitar determinadas posturas ou condutas. Desse modo quando opino sobre o que eu tenho minhas convicções e conhecimentos de que não devo aceitar, então estou, senão, emitindo uma opinião  franca e aberta, respeitando primados estabelecidos pelo direito constitucionalmente assegurados de opinar e de emitir opiniões, sejam elas favoráveis a determinadas pessoas ou grupos, sejam elas contrarias ao que a maioria geralmente silente e acovardada, desconhecedora e distanciada dos verbos linguísticos. Diferentemente será eu estardalhar e lançar conceitos gravosos e ofensivos contra determinada pessoa, por posturas que eu não aceito, nem concordo.
        Um exemplo em voga é estabelecer que, quem não pratica o aborto nem o apóia, é preconceituoso. Não é. Tem apenas sua opinião, como não posso ser rotulado de preconceituoso porque abomino e condeno o homossexualismo.

       E estamos conversados.

domingo, 1 de novembro de 2015

NÓS OS SANGUINÁRIOS DO BRASIL.

                            
        Sem essa nem aquela de que somos um país de pacifistas e acomodados cidadãos levando e até mesmo curtindo nossas vidinhas na mediocridade dos recantos das praças ou nos nossos lares despreocupados a palitar dentes e a colher os louros da nossa convivência pacífica e civilizada.
          Não: de fato e já sabíamos, mas escondíamos que sempre fomos e respiramos muita incivilidade, e muito ranço de perversidade. O Brasil desponta como um dos países mais perversos do mundo, agimos como bestas e alimárias selvagens sem sensibilidades.
          O trânsito mata cerca de 60 mil vidas por ano, os crimes contra vida alcançam mais de 45 mil anuais, as mulheres são mortas por maridos e namorados como moscas, enquanto matamos nos morros e favelas centenas de milhares de pessoas em balas “perdidas”, assassinamos homens e mulheres diariamente de tal sorte que já nos acostumamos, nossos hospitais e casas ditos de saúde são verdadeiros açougues oficializados, enquanto milhões morrem à míngua nas portas dos nosocômios sem ao menos ter recebido uma assistência médica de qualquer ou nenhuma qualidade.
          A política é uma sujeira só, os Três Poderes são coniventes e só querem mordomias, o Judiciário é uma das piores lástimas do mundo enquanto a impunidade deixa bandidos com fichas extensas nas ruas, milhões de bandidos saem agraciados por leis de faz-de-conta dos presídios, sete vezes a cada ano, mesmo quando praticados os crimes mais terríveis, as nossas mulheres desfrutam diante do mundo a fama de serem as maiores e mais famosas prostitutas que se oferecem por dólares, nossas escolas formam futuros assaltantes e não conseguimos formar cidadãos de bem.

       Como se não bastasse, a corrupção dos brasileiros, somos o país depravado em que nos balcões de fancaria do judiciário do Brasil tem e existe acordo para tudo, homossexuais abençoados pelas leis casam e se dão em casamento, as crianças são ensinadas a se transformarem, em nome de uma pseudo e pretensa liberdade de escolha a serem, e, podem ser transformados em lésbias e homos como se fosse a coisa mais simples, a religião é uma piada e os seu cidadãos não a pratica nem a respeitam embora jactanciem-se de serem católicas, as mães ensinam as suas filhas as artes da malandragem enquanto os país ficam felizes quando seus filhos conseguem enganar o próximo.

sábado, 24 de outubro de 2015

O MENINO QUE ESCREVIA CARTAS

                           
        Isto foi a muito tempo atrás. Começou lá nos sertões de Itiúba, uma cidadezinha nascida e crescida encravada entre altas montanhas. Poderia até dier que as montanhas formam muito mais um imenso buraco aberto por provável queda de algum desses meteoros gigantes sobre a terra.
        Pois bem, nos sertões de Itiúba entre sonhos e devaneios da idade, um menino era constantemente procurado por pessoas humildes e analfabetas, em que, na sua profunda cegueira das letras e desconhecendo o mínimo, chegava até a nossa casa e pedia a um menino, casualmente este que escreve aqui e agora, para que escrevesse carta.
         Escrevi em nome daquelas pessoas de todas as idades, muitas carta. Para São Paulo, Rio e cidades mais próximos incluindo a capital do salvador.
          De repente essa recordações me assaltam, as pessoas chegavam e pediam sem nenhum escrúpulos para que eu escrevesse suas carta. Algu mas apenas diziam: “faça a norma”, que outra coisa não era senão preâmbulo.Sei e afirmo que as cartas eram floreadas por mim, tendo eu deixado minha “verve” poética, se me permite extrapolar, derramar sobre aquelas folhas de papel, que normalmente eram trazidas em papel pautado ou até mesmo em folhas de cadernos, todas as doçuras ou amarguras.
        Normalmente e quase sempre as cartas eram para levar e pedir notícias, levar outras, e, receber noticias da parentela. Ajudei a pedir em casamentos, a despedir namoros, a desfazer boatos.Quase sempre só sabiam mesmo dar os nomes das pessoas. De tudo tinha um pouco. As pessoas saíam altamente felizes e agradecidas.
        Hoje de repente, me veio lembranças daquele tempo em que eu garoto, escrevia e registrava pelos que não sabiam as letras, as suas dores, alegrias e frustrações.

          E como eu sabia fazer.        .

MUNDÃO IMUTÁVEL.

                                                
          Hoje acordei com aquela vontade de abrir a cabeça e escrever sobre o mundo, sua involução ou evolução para o caos. Sim, o mundo não evoluiu como sempre foi o desejo dos humanistas, a despeito de contar em seu currículum com muita coisa boa. Entretanto, não podemos dizer, à luz da piedade e das leis do Senhor tenhamos, em algum tempo evoluído para a concórdia.
          O progresso da ciência é inevitável. Na verdade o gênero humano faliu embora já tenhamos ouvir de catástrofes que se abateu sobre a terra,exatamente destruindo a humanidade que se degenerou e se corrompeu, mas encontrando um modelo incorruptível que foi Noé e a sua maravilhosa família.
         Não se trata de ciclos, mas da velha  corrupção geral do ser humano conforme está lá em Gênesis capítulo 6, versículo 5 em que a constatação de a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. O dilúvio foi a solução encontrada pelo Senhor.
        Alguém dirá que nada resolveu. De fato, o renascer de novas populações oriundas da família de Noé, não resolveu o problema. A terra continuaria a experimentar toda sorte de corrupção tal ou qual vemos hoje. A decência e a honestidade desaparecem na voragem das concepções, enquanto o crime e a depravação moral e física toma conta de corpos, os crimes se agigantam e as leis vão de encontro a natureza humana como se tudo parecesse e fosse normal. Estamos vendo aí milhões de assassinatos anualmente, guerras terríveis assolando países, populações aos milhões deixando e abandonando seus países, na fuga em busca de amparo e condições de sobrevivência, governos ditatoriais e sanguinários escravizando, matando e destruindo suas populações, a crueldade vista como solução, casamento homo afetivos, em que machos se casam com machos, e, fêmeas, com fêmeas são chancelados pelos sistemas justiciais, leis que são feitas para punir os virtuosos e  que pensam diferente, enquanto autores de crimes, e criminosos graves, e de crimes hediondos, conquistam liberdades e reduções penais como se as coisas fossem absolutamente normais.
        Acomodamos-nos ao mal, à desgraça, ao caos, e, nada é feio ou imoral. Os que defendem a honra, a ética que soçobra perigosamente e os que não se deixam corromper, são vistos como animais exóticos, distante e desatualizados.

        De fato, podemos e devemos dizer que na terra tudo continua velho.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

BANDIDOS BRASILEIROS.

                                

       O Brasil está infestado de assaltantes. São perigosos na medida em que a polícia não pode chegar até eles, estão assaltando diuturnamente o Brasil, acumulam riquezas para seus filhos, massacram co impostos, retiram dinheiros do Brasil e dão de mão beijada aos ditadores mais sanguinários da África, de Cuba e da Venezuela, apóiam regimes de terroristas como os Palestinos e os iranianos e acumulam para seus filhos milhões de nossos dinheiros, comprando bens e fazendas, empresas e aplicações nacionais e internacionais.
       Por outro lado, o povão é um tanto ou quanto paradão, dá muito mais valor a um futebozão, um carnaval e uma salafrajada, gostando muito de vida boa e mansa. Nós brasileiros herdamos todas as misérias da nossa bendita miséria e falta de educação dos que nos colonizaram.
        Temos a serviência, vemos ser roubados e, nada fazemos. Parece até que gostamos.
      Enquanto nossos políticos fazem verdadeiras farras no exterior pagando os mais caros hotéis juntamente a classe dos ricos sustentados por nossos dinheiros, nosso povo vive verdadeiro suplício e miséria.
         Os Três Poderes todos corrompidos disputam qual o mais rebaixado para servir aos ditames dos corruptos enquanto as cadeias são e estão abarrotadas de miseráveis ladrões pé-de-chinelo, daqueles “chifrins” que roubam margarina e pão.
         Tornou-se se gente reconhecida roubar milhões de propinas e enriquecimento dos cofres públicos.

          O povo brasileiro é um povo um tanto “bananóide”.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

GENTE SEM BRIOS

Estamos navegando à deriva. Estamos no mais negro e encapelado mar da existência brasileira. A nau dos insensatos ruma sem amanhã, sem esperança, sem perspectiva e sem garantias de navegabilidade, sem nenhuma certeza de aportar em porto seguro. Os timoneiros se perdem em cálculos insanos, a bússola se perdeu no vai e vem das marolas, as ondas ameaçam fenomenalmente afundar o barco que não singra em linha reta nem tem a garantia de um timoneiro capacitado a manejar os instrumentos de segurança.
       Estamos quase afundando. A maioria dos embarcados que não compõe a tripulação dos insensatos, teima em disputas mesquinhas tentando garantir seus suprimentos, formando a massa compacta e privilegiada dos apaniguados dos poderes, reluta em apoiar o timoneiro triste e incompetente que não sabe manobrar o barco, enquanto as ameaças de soçobramento estão latentes. Os passageiros desesperançados se recolhem aos seus camarins em orações e em imprecauções, alguns querem lançar o timoneiro ao mar por incompetência deste, enquanto uma maioria apenas luta pelos seus empregos no passadiço e nos subterrâneos do barco.
          As riquezas que o barco carregava já foram dilapidadas por oportunistas e roedores, escandalizados a maioria desarvorada e longe das decisões nem sabe mais o que fazer a expectativa de afundar o barco e com ele sonhos e esperanças, assalta a tripulação toda, mas sabendo ao mesmo tempo dos oportunistas e aproveitadores que não desejam senão salvarem-se a si mesmos e aos seus odientos privilégios.
          Os barcos salva-vidas não são bastante para todos. Afogamentos são inevitáveis, enquanto os mais poderosos teimam salvar dedos e anéis pelo suborno, pelo esvaziamento do convés, deixando a cena principal do tombadilho para os mascarados que ensaiam passos de ópera-bufa a desafiar o instinto de sobrevivência.
        Os olhares mesmo distantes se voltam para aquele ponto obscuro do mar, a luta e a disputa pelo direito de tomada do timão enquanto o seu dono e seus asseclas se acercam perigosamente dos desafiantes, sem ao menos atinarem para a possibilidade de motim perigoso e mortal, mas sem um pouco de insignificância, senão a garantia dos seus privilégios e a manutenção deles.
        Brios estão ausentes. Renúncias de privilégios, nem é bom falar. Perdê-los não consta do vocabulário infame dos abutres do poder. Enquanto isso a nau ameaça afundar levando para as procelas do mar encapelado o resto de decência e esperança.
       O Brasil é este barco.
       Dilma é o timoneiro incompetente.
       Os Três Poderes da república são os insensatos
       Os tripulantes é o povo afastado das decisões. Todos agarrados nos seus postos, não querem perder privilégios. Dane-se a república.


domingo, 4 de outubro de 2015

DILMA NA ONU. COITADA!!!

                                   
        Já faz setenta anos que o insignificante Brasil tem a primazia de abrir a Conferencia anual da ONU. Ontem como faz tradicionalmente, a infame da ignorante da Dilma abriu aqueles trabalhos com aquele bico desgraçado e aquele português enviesado de estudante em porta de faculdade convocando para greves.
        A infeliz sacripanta e irresponsável, como está a fomentar e a abrir as portas do país, à desgraça recebendo pessoas do Islã, simplesmente propugnou, mais uma vez, pelo reconhecimento do território e do povo Palestino, notórios terroristas e assassinos, perseguidores do povo Judeus, a quem ela e seu criador, o desocupado Lula, tornado presidente desta nação repetindo suas infames, e, desacreditadas palavras de que o mundo não pode ser “islamofóbico” sem reconhecer o Estado de Israel ignorante histórico que o são.
        Dilma é uma desconhecedora da história e nem sequer sabe o significado de Islã. Não sabe que o tal do Isis com seu nefasto califado se baseia na violência, e de que o nosso país está sendo invadido e infestado de islamitas que vão se apoderar e destruir nosso sistema cristão, destruindo a democracia e nosso estilo ocidental de vida, estabelecendo aqui, em meio a refugiados de araque, uma república Islã. Se ela estudasse a história veria claramente que o Islã está, na verdade, montando um sistema de apropriação enviando milhões de refugiado para o Ocidente que ocuparão, em breve, postos importantes até que suas adagas e punhais assassinos comecem a se abater sobre nós e a nos matar.
          Os sírios que lutem nos seus países, derrubem seu sanguinário  presidente, mas que não venham ocupar o nosso país.
          Não sabem os brasileiros que o Islã não admite outra crença nem fé que não seja no seu malandro profeta Maomé, e que, só no ano passado o Islã matou mais de 100 mil cristãos através do mundo para implantar seu livro e sua fé, chamado Corão que propugna a dominação do mundo, transformando-o em islamita, pela religião, pela política e pelo terror.

        Acorda Brasil!!

sábado, 3 de outubro de 2015

BRASIL, ANARQUIA E TUDO O MAIS.

                           
         Quem vive no Brasil não mais desconfia da situação de anarquismo em que mergulhamos. As instituições, ao contrário do que afirmam os homens que falam nos meios de comunicação, desde muito, já sabemos que não funcionam. É muito fácil estabelecer parâmetros que confirmam a assertiva, por exemplo, quando perguntamos a qualquer pessoa que ajuizou uma ação perante o Judiciário.
         Não anda, é emperrada, é poder moroso, jactante, paquidérmico, indolente, preguiçoso e ocioso, os juízes não são obrigados a prestarem contas dos seus atos e se escondem em institutos não apenas ultrapassados e fora de moda, como absolutamente inócuos, mas que os protegem, as chamadas “garantias da magistratura” que outra coisa não são, senão modos e formas de proteger uma classe que avançou sobre o Estado e se apropriou, como se dela fosse, e, de fato  o é.
        Juízes vendem sentenças, seus crimes não são apurados, são julgados pelo próprio colegiado distanciado dos que os sustentam, o povo.
       Se olharmos para o Judiciário a anarquia aí toma verdadeiros ares de epidemia em que a gastança e a farra com o dinheiro público toma ares alarmantes e imorais, sendo seus homens meros ladrões travestidos de seriedade, são inalcançáveis, estão, vivem e transitam acima e abaixo das leis que são feitas por eles para ter aplicação contra pequenos e indefesos cidadãos incapazes de manipular, em seu favor os institutos.
          Funcionando como balcão de empresas de negócios, os mais escusos, o legislativo ofende a inteligência e desafia os homens de bem para uma tomada de consciência fechando aquela que se tornou um antro de prostituição, e, das maiores e mais absurdas prostituições da sociedade, bastante dizer que se perpetuam através de parentes e aderentes, além de elegerem seus pares como os da chapa de senadores que nem ao menos tem seus nomes divulgados quando da eleição do titular, podendo ser, e são na maioria das vezes, esposas, amantes, filhos ou compadres, verdadeiras quadrilhas que desse modo se estabelecem com honras e pompas.
         Quando por volta do ano 510 a. C. chegados os Bárbaros nos arredores do antigo Império Romano, a sociedade não apenas decaiu dos seus valores como, em cada esquina, diante do caos e a proximidade dos Bárbaros, os generais subiam em bancos para serem melhores vistos e gritavam: “Roma é minha, vendo por tanto”.
        O Executivo brasileiro essa chaga infame, macula a pátria com sistemas de fazer politiquice, implantados através dos tempos, valendo-se, para tal, da ignorância política, e da distancia das pessoas, dos centros de decisões, ficando este, tão apenas como fiador dos desmando já que teima em ser obrigado a votar, ínfimo e infame detalhe como coadjuvante pagador de tributos, os mais perversos.
      O Brasil entrou; sim, no mais crasso e negro anarquismo político e social. As leis não punem ninguém, os criminosos flanam e desafiam os tribunais, as cadeias; que deveriam ser abarrotadas desses mesmos criminosos, não consegue, por ausência de juízes imparciais e que apliquem as mesmas fracas leis, tudo pela inércia, não apenas processual, mas também, pela ausência crônica de vontade de agir e decidir.
          Instalado o “salve-se quem puder” nos assemelhamos a uma nau de insensatos, a vagar por encapelados mares, a desafiar aqueles que ainda têm como apanágio o respeito e a decência, hoje ausentes e distanciados dos Três Poderes da República. Quem ou qual o homem que se diz público em quem alguém possa confiar?

        O Brasil faliu. O último a sair faça o favor de desligar a luz.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

CONCEITOS FINITOS.

                                         
       Quem foi bafejado pelo inaudito prazer de estudar a história mundial, sabe a diferença, e, o que foi, na antiga França revolucionária, os conceitos de “esquerda” e “direita”.
      Sabe se é que estudou razoavelmente, aprendeu que era apenas uma simples e normal diferenciação entre os que se assentavam em determinados lugares perante e durante a Assembléia que foi instalada na França no período de efervescência da Revolução Francesa.
       Sabe que apenas se tratou de uma posição, digamos assim, geográfica, e, nada além do que uma tomada de posições, sendo uns mais efusivos do que os outros, ou sustentando bandeiras que contrariavam pensamentos e ordenamentos estabelecidos.
        Ao final, sabemos que todos os esforços, malgrado, foram inutilizados por um sujeitinho baixinho, embora não tenhamos nada contra os baixinhos, um tenente ambicioso que faria a França retornar à monarquia, e, pior, monarquia enviesada e calhorda em que ele se encarregou de ser coroado imperador, bem como transformou sua pobre e maltrapilha desarvorada família em princesas, príncipes e mandatários. Ironias puras.
       O esperto Napoleão Bonaparte!
        Prefiro hoje diante da política vaga e vesga do Brasil esquecer a tolice de partidos que se auto proclamam de esquerda e de direita, sabido da sua insignificância partidária e programática, sem idealismo ou qualquer por mínimo que seja, compromisso com as populações.
      Falar em esquerda e direita hoje no Brasil é ofensa aos mais delicados paladares, aos ouvidos mais decente e séria ofensa moral aos que estudam a história.
         A rapinagem brasileira dos seus partidos se assemelha a falsidade de “pênis de travesti”. Que não existe.

      Não seria muito mais apropriado falar em humanismos e anti-humanismos?

BRASIL AFUNDANDO.

                                     
         Não podemos, a rigor, dizer que o país já afundou.
        Tempo sem força, o emprego do gerúndio indica muito mais uma situação latente, pulsante, presente e atualizada, regularmente, em que a ação vai se desenvolvendo num acompanhamento tal que caracteriza quase uma certeza palpável.
       O Brasil está sim; afundando.
       O Brasil padece de uma crônica série de acumulação de fatores que concorrem para a desnaturação dos bons ideais, planta a descrença e a ausência de boa vontade nos poucos corações que teimam em ser otimistas, avançando para o descrédito total e completo das suas instituições.
       Contaminadas todas elas, impregnadas de práticas nada republicanas, afundamos a olhos vistos, enquanto olhamos para os lados como se a pedir e esperar o socorro que não virá das instituições, eivadas e dominadas de insensatos passageiros e de timoneiros absolutamente incompetentes e despreparados, salvo para receber elogios e as benesses das confrarias dedicadas aos ratos, simplesmente por terem elas sido impregnadas da mais vil corrupção, dos homens ditos públicos terem desaparecido dos atributos de decência e respeitabilidade, afundando, como outrora o fez, famoso navio de passageiros diante de encapelados mares e de “icebergs” poderosos que lhe barraram a trajetória.  
         Afundamos na aplicação da justiça, e, até na escolha viciada de homens sem dignidade, escolhidos ao bel prazer das conveniências, dos mandatários, como futuras reservas a que possa socorrer-se, se, e quando algum dia lhes for pedidas contas.
       A justiça, desde o Supremo Tribunal até os chamados tribunais inferiores não consegue vislumbrar sequer, uma nesga de distribuição equitativa de mínima justiça, preso que está aos atavismos de um viver e pratica de imoralidades, escudado dito poder na mais deslavada atuação em desfavor dos cidadãos de uma pátria, embora seja sabido que o nosso sistema de justiça falido não contemple as necessidades das populações que o sustenta nababescamente e atabalhoadamente, porém, sem os instrumentos capazes de fazer com que os juízes trabalhem, sem que lhes possa imputar sistemas de verificação e acompanhamento, enquanto o sistema justicial brasileiro serve apenas, e tão apenas, para dar sustentação aos grupos fortes e poderosos, os que podem pagar condutas infames , quando muito, para dar sustentação, que possam instrumentalizados e aparelhados, serem servidos, com proficiência, e, serviência, e, camaradagem, tudo para a consecução da sua dominação segundo as cores da sua visão.

       Qualquer cidadão se vê órfão diante da justiça e dos tribunais brasileiros, na hora de ir em busca de justiça. Não funcionam, não trabalham, são absolutamente mergulhados no mais frio distante e equinocial inverno, movidos apenas pelo pedir aumentos nos seus vencimentos, na ausência de austeridade de sua membrezia que afunda sem o mínimo desejo de ser salvo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

PAPA E MISERABILIDADE.

                                    
        Esta semana o Papa esta a fazer turismo político misturado com religião por Cuba e Estados Unidos da América.
        Em Cuba já bafejada pelo comunismo de fancaria e artificial dos irmãos castro, o papa rezou costumeiras missas buscando renovar seu poder sobre os cubanos. Sedentos, a liberdade dos cubanos parece inebriar de ignorância o catolicismo, proibidos e expulsos seus embatinados depois da Revolução vitoriosa, eis que os padres só rezavam missas em havana para os ricos enquanto as populações das zonas rurais ficavam desassistidas e abandonadas, sem conforto, mesmo católicas, contra a corrupção dos religiosos católicos que comandava a política e a Ilha, tendo a frente cardeais e Fulgêncio Batista, pois é sabido que o catolicismo serve aos poderosos sem lhes ver os crimes, contanto que roubem dinheiro para sustentar a igreja da ociosidade e do paganismo.
        Afinal padres e freiras são sustentados pelas populações católicas.
         Da Ilha o Papa viajou para os EUA para atender especificamente ao atraso e a cegueira espiritual dos espanhóis e mexicanos que já formam uma massa magnífica de mais de cem milhões acolhidos e levados para lá, com sua religião de cegos e desavisados desconhecedores do Cristo verdadeiro.
       É sabido que graças aos EUA o mundo experimentou o Evangelho através de milhares de missionários que se projetaram nos lugares mais afastados para pregar e ensinar a Salvação e a leitura da Bíblia. Lamentavelmente hoje os EUA afundaram num cristianismo a moda do catolicismo de cegos e desconhecedores da Palavra de Deus.
          O catolicismo conhece tanto a bíblia, quanto um macaco, a leitura.
         É triste constatar que os Norte Americanos hoje ouvem o Evangelho de pastores de outras nacionalidades, tamanho o grau de ausência de espiritualidade e desinteresse pelos evangelhos dos americanos, sendo sabido que ali praticamente o Evangelho deixou de ser pregado e ensinado, reinando este triste e lamentável estado de coisas em que o catolicismo cresce a cada dia, em especial na medida em que espanhóis, mexicanos e latinos americanos invadem os Estados Unidos da América. Lamentável.
       O que desejamos aqui enfatizar é o estado de miséria, pobreza e degradação que Cuba e estados Unidos experimentarão depois da visita da besta. Assim tem sido por todos os lugares aonde o Papa vai logo ele que é identificado na Bíblia, no Livro do Apocalipse como a BESTA E O ANTICRISTO.
         O papa sabe que fora da Itália e da Europa o catolicismo ainda encontra muitos desavisados que não atentam para a ausência de piedade e do paganismo que é o catolicismo, uma religião de líderes devassos de padres, freiras e cardeais pederastas e pedófilos. Só nos EUA a igreja católica já foi obrigada a pagar e indenizar as vítimas dos padres, e cardeais, e freiras pedófilos  depravados moralmente.
       Assumidamente uma igreja de depravados, de lésbicas e de sodomitas infames, a igreja católica se notabilizou no mundo todo pelas suas práticas terríveis e pela infelicitarão de pessoas que caíram nas suas garras.

         Não é à toa que lideres incluindo senadores e deputados querem barrar que o Papa fale no Congresso, numa mistura de política e religião, numa salada bem apropriada a essa coisa odienta e corrupta chamada CATOLICISMO ROMANO.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

PERIGOS DE UM ADVOGADO.

                            
        Década dos anos 1980. Fui contratado para liberar um cidadão em Aracaju viajei em carro particular, com familiares do preso e motorista. Dia seguinte, em lá chegando, dirigi-me à Superintendência da Polícia de Sergipe. No centro da cidade de Aracaju, o nosso carro bateu na lanterna de um carro preto chapa oficial 003 do Governador do Estado, o então João Alves, porém desocupado, provocando uma pequena mossa de menos de 10 centímetros de tamanho, coisa insignificante.
        Eu de terno e gravata quis descer para acertar as coisas. Não o pude pelo que fui contido pelo motorista, pedindo-me, logo após, para desembarcar, em rápidas palavras, confessando-me que não podia ser preso. Fi-lo imediatamente. Pasta à mão, terno impecável quadriculado, entrei num estabelecimento que me pareceu um bar, enquanto uma perseguição terrível se desencadeou com lanços absolutamente cinematográficos, em que carros entravam na mão e contramão, davam cavalos de pau numa ferocidade, enquanto eu rapidamente me dirigi à superintendência.
         Em lá chegando todos os policiais com os armamentos mais sofisticados como metralhadoras, fuzis e outros, saiam declarando que o governado tinha sofrido um atentado no centro da cidade.
        Dando risadas compartilhei para um colega, então professor da universidade de Aracaju, na superintendência para resolver caso seu, a mentira e o puxa saquismo da humanidade, uma vez que o governador não estava no carro nem era transportado pelo carro abalroado inadvertidamente, e, sem intenção, pelo meu motorista.
        À tarde tive de viajar para uma das principais cidades do interior para ver o processo do meu cliente, e, da janela do ônibus, nas barreiras de policiais que paravam e revistavam todos os carros, podia sentir a estupidez do modo como fazem na nossa terra quando o dinheiro é público e gasto por eles, os mandões.
         
Em algumas barreiras eu acenava para alguns poucos policiais que eu já os conhecia, enquanto, ficava impressionado com a desfaçatez daquela gente, gastando horrores por uma pequena e insignificante mossa que podia ser desamassada em menos de quinze minutos de lanternagem,não obstante aqueles rebotalhos e capachos serviçais  declarassem  em alto e bom tom “que o seu governador havia sofrido um atentado”.
        A perseguição demorou o dia todo. Recebemos, lá pela tardinha, um telefonema do nosso motorista que se escondera numa pequena oficina e consertara o Voyage avariado na perseguição espetacularmente empreendida na fuga rocambolesca. Saímos da cidade na madrugada sendo perseguidos por viaturas da Polícia Rodoviária Federal até as imediações dos limites com a Bahia.
         Só aí vim, saber, que o nosso motorista era um bandido altamente perigoso e procurado na Bahia e no nordeste, por vários crimes, os mais variados, de sorte que, nas suas palavras não podia ser pego.
        Soube, anos mais tarde, que o motorista usava nome falso de um policial que ele matara e assumira sua identidade. Depois, naturalmente, que os familiares me confessarem que fora assassinado num hotel de beira de estrada, retalhado em pedacinhos e sepultado em cova rasa, cavada com as mãos, por um dos seus irmãos, também, facínora, igualmente morto, mais tarde, pela policia de Santo Antonio de Jesus, a tiros de escopeta.

        Os caminhos de um advogado criminalista, muitas das vezes são confundidos, inadvertidamente e sem aviso por aproveitadores que se aproveitam de situações. Nunca mais viajei com o rapaz, pois achei uma falta de consideração não ter sido avisado da “companhia”. Sempre me perguntei: e se a polícia tivesse parado aquele carro ou balas tivessem nos acertado? Ou ainda, se eu tivesse sido preso pelos policiais? Decepções e vergonha até explicar as coisas.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

OCIOSO JURAMENTADO.

                                           
         Pois é. Nunca vi tanta propaganda, nem vi, nem ouvi falar de tantos cuidados com os pobres velhinhos que se vão pelo caminho da existência como se não estivessem a se despedir do mundo e dos seus atrativos.
        Quando chego ao hospital Português, lá encontro um monte de rapazes e moças médicos, risonhos, felizes e agradáveis a falar-me sobre as coisas belas dos exercícios. Os médicos e médicas são jovens nas suas plenitudes. Acho que os “sacaninhas” estão fazendo mesmo é pura gozação com este ancião de dias que eu já sou. Não sou daqueles velhinhos tolos, Nem quero ser apenas mais um velhinho, conforme já escrevi aqui, enganado com essa tolices e bobajadas de “Terceira idade”,pois a sociedade consumista não aceitável dos velhinhos, terminando por deixar  todos fissurados. Coitados! Pensam que se forem para as academias, para os bailes da Terceira e malfada idade, vão rejuvenescer.
         Pois, pois. Tolinhos velhinhos!!!!
        Os velhinhos, penso, são “abestados” como diz o Tiririca, gostam de se enganar conscientemente ou inconscientemente? Estão se matando e consumindo o pouco do que lhes resta de energias, nas academias. Enquanto os infelizes dos seus filhos, sobrinhos, e agregados vão embromando os velhinhos de que exercícios vão alongar as suas inúteis vidas. Coitados! Resultado: Você não pode transitar pelas ruas, praças e avenidas sem que seja atravancado por um desses velhinhos sacudindo pelancas e banhas, em caminhadas penosas, em exercícios desumanos, em esforços inúteis, tudo no desespero fabricado dos criminosos que teimam em ajudar e enriquecer os malditos empresários que criam máquinas de exercícios cobra fortunas em academias pagas, os que podem, os tais “personal training” e outras bobajadas, para os coitados que se pensam que, fazendo exercícios físicos, reconquistarão músculos e voltarão à juventude, numa pura enganação  dos pobrezinhos que vão aumentar suas banhas e pelancas , acrescentar, sequer um til nas nossas inúteis vidas. Longevidade.
         Esquece estúpido velhinho, meu Cara Pálida. Passou tua vez. rsrsrsrsrs
          Acho que eu sou o único “velhinho” estúpido e rebelde, desse infame mundo cão de ignorância e de embromação que não caiu nesse conto da “juventude eterna”. Mas, se você quiser chamar-me de ignorante, sinta-se à vontade nesse mundo a escarnecer e, até ironizar os companheiros que se negam, à travessia da vida, a despedir-se da vida e a ceder lugar aos que chegam, à renovação da vida e da existência, às despedidas inexoráveis da vida. Quem curtiu, curtiu. Quem não curtiu, tem de aceitar sua desdita. São uns “abestados”, conforme o “filósofo Tiririca”, os que pensam que podem prolongar um infame e pobre dia às suas existências. Todos fomos sementes juvenis que nasceram, crescemos, nos desenvolvemos, amadurecemos e, depois fatalmente descemos à vala comum dos mortais.
        Ou o Max é um imbecil juramentando, ou é um desses tolos que desprezam a idade avançada. O julgamento é seu. Mas de uma coisa temos de reconhecer como sempre disse, e, sempre digo aos meus jovens médicos, e, já quase amigos. Sou como a tartaruga e o elefante que jamais fizeram exercícios físicos, contudo, vivem além dos cem anos.
         Acaso alguém aí conhece algum atleta que viveu alem dos oitenta anos?          Minha grande inimiga é a filósofa Dianayara dos Santos Cirne, coincidentemente minha filha e blogueira, obrigando-me a sustentar com ela ferrenhas discussões, pois ela acha que eu devo viver além dos cem anos.
         “Mas ela “se esquece que com essa idade não posso mais nem alcançar a” bunda” para limpar os excrementos!

        Sorria, periferia. Você vai pra vala. rsrsrsrs

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

JUIZ SÉRGIO MORO

                                        
        Triste país e que os homens limpos são exceção. “A regra “infame é se tornar “esperto”,” saber dar nó em pingo d’água” escamotear a verdade e atacar aqueles que são colunas morais da nação.
        Já escrevi sobre o honrado JOAQUIM BARBOSA que teve de se aposentar antes do tempo, temendo os bandidos do poder e, até mesmo seus pares.
       Como se trata de exceções, não pense nem alimentemos qualquer esperança de melhores dias para o Judiciário, essa instituição tão desacreditada e tão venal nos seus julgamentos. Sérgio Moro é um meteorito que passa de mil em mil anos riscando os céus do Brasil despertando, por momentos e, levando aos corações ventos de esperança e de melhores dias que logo passam.
        Joaquim Barbosa, aquela grande cara que passou  pelo Supremo arejou-o e, com seu modo rústico ,mas verdadeiro, soube assentar em seus verdadeiros lugares os farsantes da composição e dos que se pensam arquipotentes a distribuir justiça que sempre foi negada ao povo, por estarem sempre ao lado dos poderosos e dos que lhe garantem posições e assalariaram os seus  componentes.

         Temo por ele, emas oro para que o Senhor o proteja contra as rapinas criminosas cujas honras se encontram no porão mais ínfimo da rebaixada moral brasileira.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

UM MENINO DOS SERTÕES

                                    
         Nesta manhã cinzenta e chuvosa de segunda feira, o peito bate cheio de saudades de uma infância que cada dia mais se afasta, e,  não mais volta. Lembro-me com profunda tristeza dos meus dias de menino em Itiúba, sertões da Bahia, deixando-me uma profunda angústia a atravessar a minha alma e a rebrotar os olhos com indisfarçáveis lágrimas.
        Alguém disse que recordar é viver. Não sei; tenho cá minhas dúvidas e, devo confessar minhas muitas tristezas também.
        Nesta manhã acordei pensando na Praça Nova de Itiúba. Lá estavam os Parques como eram conhecidos, que eram montados no meio da aludida praça cheia de barquinhos, barracas de tiro ao alvo, de doces e de outras atrações, sendo a mais esperada a roda gigante imponente a desafiar os curiosos que viam os telhados das casas em voltas rápidas, dos que podiam pagar, e, dos que se faziam acompanhar das namoradinhas, aproveitando para roubar tímidos e inocentes beijos, ao som dos alto falantes com os tangos e fados mais belos que os nossos ouvidos já escutaram.
          Vejo o circo chegando, o palhaço com suas enormes pernas-de-pau anunciando pelas ruas da cidade o espetáculo da noite, acompanhado da garotada com cruzes feitas de carvão e óleo na testa, sem direito a tomar banho, para, logo mais a noite, sem pagar, ir ver os palhaços desengonçados e as rumbeiras, as indefectíveis rumbeiras, que enfeitavam os sonhos juvenis e despertavam lascivos e pecaminosos pensamentos, a cada remexida dos quadris voluptuosos, bem como os seus indefectíveis dramalhões apresentados sempre em “Três Atos”, ao final do espetáculo.
          Vejo-me garoto e sem dinheiro, na tentativa de burlar a vigilância dos “mata cachorros”, desesperadamente me introduzindo por baixo da lona circense, sem pagar a entrada!
          Como me faz recordar meus sertões! Hoje vejo que nós tínhamos teatro com funções todos os finais de semana; cinemas com filmes fabulosos e brincadeiras que se contássemos nos chamariam de loucos.
        Sobretudo, vejo-me com lágrimas nos olhos e aquele terrível nó na garganta, sentindo uma grande opressão no peito, de como estou me distanciando rapidamente da minha infância que se foi.
        Quanto não daria para retornar uma noite que fosse aqueles tempos...

          É minha praia alva está rapidamente se aproximando...

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

É SÓ UMA LEI VELHA – A DO RETÔRNO

      

       O terrível êxodo que está acontecendo em direção principalmente a Europa via Itália, não pode ser mais nítido nem tão difícil de ser compreendido. Trata-se da vingança indireta dos povos do terceiro mundo, rumando em direção à sobrevivência.
       O mundo civilizado, ou assim dito, talvez esteja comodamente esquecido ou ainda, simplesmente se fazendo de esquecido, de que seu conforto e sua vida invejável, sua segurança, e sua materialidade, e seu enriquecimento, devidos à miséria desses povos não tenham sido em vão. A cobrança da fatura tarda, mas não falta.
          O terceiro mundo foi espoliado e explorado por séculos pela Europa que lançou sobre os países do terceiro mundo os seus tentáculos, afundou nações, derrubou governos, subornou povos, dirigentes e autoridades para a consecução do domínio dos naturais desses países, ajudando-os a subserviência, e, à desmoralização das suas forças, exaurindo, com mais eficiente e propriedade, as suas riquezas que foram conduzidas para a Europa que se jactanciava civilizada e capitalista, poderosa e invencível.
          O processo secular esgotou os recursos naturais, extraiu do solo e do subsolo as, exaurindo inapelavelmente recursos e empobrecendo as nações dominadas, transformadas em infelizes e meros satélites e proporcionadoras das riquezas.
        Nada se fez pelo bem estar das populações, antes suas riquezas foram exploradas e exauridas num processo de esgotamento de recursos que foram transplantados para a Europa civilizada, até que os processos de guerra, começando pela Primeira Grande Guerra culminaria com a Segunda Grande Guerra, de um modo ou de outro provocando, após exauridas as riquezas pela exploração desmedida e pelo enfraquecimento desses países, a total impossibilidade de recuperação de suas dignidades perdidas e desaparecidas.
          De um modo ou de outro, as nações jamais se deram contas da dívida impagável que contrairiam com o mundo, pelo que não podem agora como querem alguns, se escusarem e devolver os milhares de migrantes que desafiam, perigosamente, e, diariamente o Mediterrâneo em direção ao que julgam ser o lugar certo para baterem às portas em pedido de socorro.
        Não existe razão para os europeus agora se escusarem de receberem o resultado da sua especulação, após destruírem nacionalidades e exaurirem riquezas tais como, em escala ainda que menor, se verifica com o Brasil, por ora em menor escala, com a chegada de negros fugidos do Haiti, e que não devemos negar ajuda nem asilo, eis que escravizamos milhões deles arrancados que foram das suas terras e países, do continente africano especialmente sem contar outros que exploramos como árabes e seus afins, para servir aos nossos colonizadores comodamente encastelados nos poderes.

        A Europa deve agora pensar e repensar antes de negar aos infelizes que fogem dos seus governos cruéis e tirânicos, herança plantada nas colonizações do passado.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS.

                             

        Por que não sou doador de órgãos? Por que nós Crentes não tocamos muito no assunto? Somos uns perversos a negar aos co- mortais o socorro de órgãos de pessoas que já se ultimaram ou estão se ultimando? É certo doar órgãos a terceiros? Por que não devo doar meus órgãos? Essas e outras questões vão ser discutidas aqui, dentro da maior seriedade, afugentando trevas ou jogando dúvidas sobre. Fato é que daremos nossa opinião seguida, certamente, por muitos.
         Em primeiro lugar, Deus nos fez a cada um individualmente. Somos compostos de sangue, carne, ossos, mente, alma e espírito, esta última no sentido de “pneuma”, diferente, portanto do “id” e do “ego”.
        Imaginando a criação atual beirando mais de sete bilhões de pessoa, e, considerando que Deus criou individualmente a cada uma dessas pessoas, somos forçados reconhecer que todos foram dotados das condições de “Imagem e semelhança do Senhor”, concluímos sabidamente que somos individualizados e dotados de atributos que foram dados para serem usados na conformidade do preceituado pelo Senhor. Como foi que a pessoa fez uso das suas faculdades e atributos?
          Somos forçados em reconhecer que a bíblia estabelece maldições até a terceira e quarta geração conforme Êxodo 20 e Deuteronômio 5. Alguém poderá lançar mão do Profeta Ezequiel para contraditar a maldição de geração, passando para geração seguinte. Fato é que em Ezequiel 11 verso 21 avisa quanto às abominações praticadas e esquecidas. Não devemos esquecer-nos de Cam, filho de Noé e do seu neto Canaã sofrendo a maldição por causa do seu pecado. Não iremos catar os exemplos para sustentar que a maldição passa, sim; de pai para filho, sendo este o entendimento da Palavra do Senhor Deus, negado apenas pelos que nada crêem ou nada observam.
        É muito romântico alguém doar os órgãos dos seus parentes. Primeiro existe o temor de que os órgãos sejam arrancados vivos da pessoa em agonia ou a pré-falada “morte cerebral”, cuja dubitabilidade existente entre os cientistas não encontra concordância em afirmar que a pessoa realmente já estava morta quando retirados os seus órgãos.
       Segundo é preciso notar que não existe como determinar que uma pessoa esteja realmente morta se ainda bate coração e outras funções vitais, caso contrario os órgãos seriam descartadas porque inservíveis para serem transplantados.
          Por que não devemos doar órgãos? A lógica resposta seria porque Deus dotou-nos a todos dos mesmos atributos físicos e morais, de sorte que a cada um cabe como mordomos do Senhor cuidar para que nossos corpos sejam santificados e glorificados.
        Terceiro porque não existe a mínima básica bíblica para que eu doe meus órgãos uma vez que, após a morte nós seremos sepultados para depois, sermos glorificados no estado em que nos encontramos. Assim, é certo que os corpos serão ressuscitados na sua forma original e, certamente não é desejo de ninguém chegar ao Paraíso sem os olhos, sem os pulmões, sem o coração ou outro órgão que sua família um dia fez doação.
       É preciso notar que não existe uma só palavra que afirme que nós seremos “regenerados”. Não; seremos, em verdade, “transformados” e é esta a Palavra do Senhor sobre o assunto.
        Quando Jesus curou o cego à porta do templo as pessoas lhe perguntaram: “Senhor acaso este pecou ou os seus familiares para que nascesse cego?” ao que o Senhor Jesus respondeu: “Nem ele nem os seus familiares, mas para que se manifestasse a glória de Deus”. Ora, o que se verifica é que existia, sim, entre os judeus antigos a idéia da recompensa e da cobrança dos pecados dos antepassados. Por que o Senhor não ensinou diferente, mas os deixou no mesmo pensamento?
       Pessoalmente sou doador de sangue, já fiz inúmeras doações, entendendo que o Senhor doou seu sangue pela humanidade, então quem sou eu para não doar sangue para o meu semelhante? Mas o sangue certamente será recomposto. Mas quando dôo meu coração, fígado ou rins, estes não serão repostos jamais, e, assim irei, quando tocar a buzina, ao encontro do meu Senhor, sem os meus órgãos. Já pensou na eternidade alguém procurando transplantar órgãos? Já pensou cegos na eternidade?
        As drogas, a exemplo da ciclosporina que evita à rejeição dos órgãos, e que tem de ser tomada para sempre enquanto viva a pessoa, prova a artificialidade e a precariedade da doação. Vive em engano, e, nós os absolutamente crentes, embora não fale por eles nem mais ninguém,  não parecemos  entusiasmados com a idéia.Meus filhos e meus parentes e todos os que vivem sob o meu domínio e liderança, jamais doarão seus órgãos, de sorte que, tenho exercido, quando hospitalizados algum, severa vigilância em caso de morte, vez que, tem sido denunciados muitos furtos de órgãos nos hospitais.
        Não parece perversidade. Não sei se a pessoa carente do transplante ama ao Senhor, ou se seus parentes foram criminosos secretos, cruéis almas, a cometer toda sorte de abominações? Os santos não necessitam de socorro senão do céu. Os pecadores já não podem dizer o mesmo.
        Já pensaram os ladrões do “mensalão e do petrolão”que causaram a morte nos hospitais, a dor e o sofrimento dos necessitados que não encontraram abrigo nem assistência nos hospitais, nas escolas e nas creches? Acaso seus parentes que se locupletaram, passearam, curtiram o mundo, esbanjaram luxo, fausto e riqueza e, amanhã receberão órgãos transplantados? E o pagamento? E a lei do retorno, da dor e do sofrimento, da recompensa? Pensemos.
         Na dúvida, não seja doador de órgãos, só de sangue.