Neste país de poucas e raras cabeças
capazes de ato simples como pensar e alcançar o raciocínio, já começo dizendo
que sou descendente de africanos, é um negro da Bahia, pai de forte
descendência africana. Não gosto do termo “afrodescendente, por não ser o mais
apropriado”. Prefiro mesmo dizer que sou de descendência africana, já que meus
antepassados já desapareceram na poeira do tempo, restando apenas à cor e a
origem de fato. No país tudo se convencionou chamar de “preconceito” quando as pessoas não sabem nem a origem nem o
significado das palavras. Para que não me preguem um adesivo condenatório, devo
dizer que vou expressar apenas um “conceito”.
O que sempre desejei dizer é que a África
foi salva pelos países escravizadores, fazendo, injustamente, trazer das suas
terras, milhões de negros que foram escravizados desde a Europa até as
Américas.
Creio que a escravidão, por paradoxal
e infame tenha sido, salvou, na verdade, milhões de negros da miséria extrema e
da morte por variadas doenças, já que os africanos parecem não terem aprendido
a capacidade de defesa própria, deixando-se roubar por europeus e americanos
conforme sua história demonstra.
Por outro lado, os negros remanescentes
da África parecem que perderam a capacidade, se é que algum dia teve, de gerir
suas vidas e se autogovernarem, tamanha a desfaçatez e as ações de profunda
criminalidade levada a efeito por grupos étnicos daqueles países.
Sabe-se que o PIB da África como na sua
totalidade de países, é verdadeiramente ínfimo, de pouca produção e de péssima
administração. Na África conceitos de educação e civilidade parecem não
conseguir romper as barreiras das suas concepções deixando todas as populações
em absoluta marginalidade.
Por outro lado, as ajudas humanitárias
esbarram em governantes pouco preocupados para não dizer criminosos com o bem
estar das suas populações, acostumados a vender os seus conterrâneos e
contemporâneos como moeda de troca, por aviltantes salários, condições de vida
e de sobrevivência absolutamente infames, em troca da garantia dos que
assegurem a continuação do “status quo”,
mantendo na cegueira e na negridão social, moral e econômica, incapazes de
promoverem educação, saúde e conhecimento às populações africanas.
Governantes assassinos vivem, quando
alcançam o poder, numa eterna ponte érea entre a civilizada Europa aonde vão
fazer comprar aos milhões para seus familiares e grupos de sustentação da
ignorância, enquanto as populações vivem no mais absurdo atraso moral e
econômico.
Os pré-falados diamantes e o petróleo
não conseguem chegar às mãos dos negros, vivendo marginalizados, enquanto os governantes,
uma vez apoderados do mando das nações, se negam a compartilhá-lo com os seus,
cometendo os maiores e mais profundos desatinos.
Falar de civilidade e de hábitos
infames, selvagens e ancestrais praticados como a extirpação dos clitóris de
mulheres, muitas ainda na infância, para que não alcancem orgasmos, portanto o
direito a felicidade, faz parte desse mundo cão que se nega a civilizar-se,
assim como as guerras fratricidas demonstram a “barbárie” e a infâmia ancestral
da negrada africana abandonada e ignara que se nega e dá às costas a civilidade.
Vivendo de restos enviados da Europa
como retalhos e roupas usadas, os africanos desenvolveram formas de comerciar esmolas
e refugos que as nações civilizadas lhes remetem. Por outro lado, não se diga que
as nações devem algo em forma de indenização aos negros africanos, sabido que
os bilhões que já foram enviados como ajuda humanitária, foram desviados por
negros governantes e seus familiares, já seriam suficientes para que a África
melhorasse sua educação e seus níveis de desenvolvimento social.
Nem a igreja protestante com os
bilhões enviados através dos nossos missionários de variadas denominações,
conseguiu aplacar a miséria reinante. Dogmaticamente o africano se nega a
abandonar hábitos arraigados, sendo superiores na barbaridade que cometem entre
si, quer nas guerras étnicas, se matando como selvagens animais, a despeito do
famoso “com manga?” ou “sem manga?” em que os inimigos entre
mandam as pessoas escolherem entre uma e outra opção que significa cortar, no
caso do “sem manga” apenas as mãos na altura dos pulsos, enquanto a
segunda opção consiste em cortar os braços do adversário a altura dos ombros.
Este o
sem mangas
Não vamos enumerar especificamente
nação ou nações, mas basta ver, por exemplo, o que acontece na Argélia
atualmente, dando a impressão de que apenas bandidos, sem nenhum limite parecem
dar as ordens, com captura de moças que são vendidas enquanto não promovem os
governos, ações de limpeza dos marginais que aterrorizam e escravizam a
sociedade.
O que vem da África atualmente?
Apenas ebola? No passado vieram nossos irmãos que ajudaram a diversificar o
mundo e colorir, em especial o Brasil com seu alegre e colorido, sua mistura
racial e sua plasticidade e beleza.
Os negros que vieram para o Brasil,
na verdade representaram o melhor daquele país. Mas lhe devemos nada mais.
Somos e fomos diluídos na aculturação dos brasileiros, na esbórnia do samba e
do carnaval. Pobre África.