Todos sabemos
que o Aeroporto 2 de julho foi dado em homenagem à data magna dos brasileiros
baianos, em especial pela comemoração pela guerra empreendida por eles baianos
contra os portugueses, culminando com a
expulsão das tropas de Madeira de Melo rumo a Portugal pela guerra vitoriosa
que empreendemos contra as tropas invasoras em solo da Bahia sob o império.
Muito sangue
foi derramado por nossos antepassados, e, que perpetuamos em justa homenagem àqueles
que com certeza iniciaram a pavimentação do solo com o sangue dos mártires da
liberdade, nome merecidamente dado ao aeroporto internacional.
Com a ditadura
instalada no Brasil, a Bahia passou a ser feudo dos Magalhães que a dominaram com
mão de ferro e, em que as nossas autoridades foram obrigadas a engolir tudo quanto o
representante dos ditadores na pessoa de triste memória ACM que tanto infelicitou
a Bahia e seus homens submetendo a todos.
Assim, foi
dado o nome do nosso aeroporto um nome nada heroico, o nome de Luiz Eduardo Magalhães, que, conquanto
tenha cursado a mesma turma de faculdade que eu, não acho fosse ele merecedor
da homenagem, coisa típica de um
Congresso e uma Assembleia legislativa rendida e soçobrada aos pés do tiranete
da ditadura, de homens fracos e servis,
sanguessugas e bajuladores de plantão que sempre os haverá, do seu pai, que
governou a Bahia com o tacão e o dinheiro nas mãos.
Atendendo a
justos reclamos e sob a leva de indignação que assola o país desde junho do ano
em curso, o Congresso resolveu devolver
o justo nome de AEROPORTO 02 DE JULHO a BAHIA E AOS BAIANOS coisa que
ainda poucos sabem.
Assim reposta
a verdade e a decência, temos de comemorar pedindo e orando ao Senhor para que
os tiranos sejam apenas uma triste lembrança , mancha negra na nossa memória
que baqueou aos pés da tirania e dos serviçais não do povo mas dos seus infames
interesses.
Sabemos que
ainda falta arrancar aquele cemitério da Avenida Paralela e lançar os restos
mortais do Luiz Eduardo no cemitério do Campo Santo, em justo descanso eterno
que não deve ser negado nem ao pior dos criminosos. Por ora, nos basta a
comemoração. Outras virão.
E viva, de novo
o Aeroporto Internacional 02 de Julho.
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