A celeuma estabelecida sobre a vinda
de médicos estrangeiros para trabalharem no Brasil está alcançando o ápice. O
pagamento será de dez mil real por mês, o que, se diga de passagem, é
uma quantia bastante significativa e atraente, em especial para os médicos
cubanos e espanhóis sem contar outras nacionalidades.
É não apenas uma proposta atraente
como humanitária, levando-se em conta que os médicos brasileiros são por demais
classistas e exclusivistas, fechados e encerrados na sua caixinha de Pandora,
muitos primando tão somente pelos ganhos, sem muitas reocupações pelos cuidados
e curas dos seus pacientes que sofrem e são abandonados pelas calçadas e morrem
muitos nas portas dos hospitais e postos de saúde, quando não, os médicos estão
dormitando extensos cochilos nas enfermarias.
Quem já teve a oportunidade de chegar
com seus parentes e amigos nas portas das casas de “matança” e não de saúde do Brasil, e, ver, assistir e sentir o
descaso da maioria dos nossos brasileiros médicos sabe muito bem o quanto é
sofrido e a sensação dolorosa de impotência a perda de entes amados e queridos
por descaso e até imperícia médica.
Médico brasileiro só opera e socorre
se for regiamente pago.
No Brasil faz-se medicina não pela vontade de cumprir o juramento de
Hipócrates, cognominado o Pai da Medicina, grego que soube viver e honrar a
arte de curar o semelhante.
No Brasil, vige, de fato, a” lei da usura” em que rapazes e moças se
formam em medicina para a “lei de
hipocrisias”, visando enriquecer e arrancar dinheiro da doença e da enfermidade
que acomete a todos, não exatamente pelo amor que deveria ser o seu norte.
Não pegou bem os médicos se inscrevendo
no programa só para boicotar o plano do ministério da saúde, obstaculando, sem
nenhuma ética, a entrada e a inserção de
médicos estrangeiros, boicotando de
outros que efetivamente querem e desejam ganhar dinheiro, pois, é sabido que
dez mil real é muito dinheiro levando-se em consideração que no Brasil mais de
80% da população vive ou melhor, sobrevive com pouco menos de dois salários mínimos.
Que se acabem logo com essa
cantilena, esse chove não molha, e, que venham, imediatamente, os médicos, para
aliviar as dores das populações, e não fiquemos nessa discussão pouco produtiva
dos Conselhos Regionais de Medicina
que no seu espírito de corpo e de reserva, só querem e desejam mesmo é a
manutenção da vida privilegiada de mercado sem se aventurarem nos sertões aonde
a miséria e a desassistência grassa com o povo pobre.
Que o Ministério da Saúde cuide imediatamente e dê um chega pra lá nos
médicos brasileiros, retirando a obrigatoriedade de provas de conhecimento. A
dor e o sofrimento não podem mais esperar, enquanto a vida pede e reclama
passagem com dignidade mínima. Que mande às favas os médicos brasileiros, muitos dos quais meros e infames carniceiros
denunciados, sem cadeias para eles pela imprensa diária do país. E, se tiverem
de fazer provas, que sejam feitas pelos nossos médicos brasileiros que se consideram
uns bam, bam, bans.
Depois, vamos dignificar os
vencimentos e salários dos professores brasileiros que merecem contratos de dez
mil ou mais, estes, de sobra, e, sem
escolha preferencial, aonde servir que os pedantes médicos brasileiros.
E estamos conversados.
WWW.ursosollitario.blogspot.com
Essa semana a imprensa está dando plantões nas portas dos hospitais e clínicas públicas doBrasil. Infamia. Médicos assinam o ponto como se estivessem trabalhgando, deixam os hospitais e recebem religiosamente no fim do mês. ladrões.
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