Caro amigo Max,
Para você relaxar e não pensar nos jagunços lá para as bandas do Povoado Covas. Vamos aos fatos.
Continuo igual a
você: não esqueço Itiúba. Mantenho uma casa desde 1971 na cidade. É
para estirar os ossos quando por lá apareço com meus 83 aninhos... e
curtir meus pequenos criatórios de cabra e vacas mestiças. A tentativa
de melhor a raça dos sofridos jegues não surtiu o efeito desejado. Ficou
pelo caminho por falta de um projeto técnico, que teimava para se
enquadrar no magro orçamento mensal do ócio remunerado após 37 anos
trabalhando no Ministério da Fazenda. Alcancei o topo da carreira de
Auditor da Receita e, embora, tenha trabalhado os últimos 21 próximo ao
Gabinete do Ministro não cheguei a tanto...
Lamento dizer
que os pitus do rio Itapicuru-açu minguaram depois da construção da
barragem em Ponto Nova. Para nosso desencanto o colesterol do
“camarão-metido-a-besta” é proibido para o seu velho amigo safenado por
duas vezes(1995 e 2012).
Gostei das suas lembranças em especial dos nossos pais, que eram grandes amigos e nos legaram esse apreço – que não tem preço.
Continue escrevendo como você gosta. Mesmo que aqui e ali a memória
falhe. Acredito que assim matamos a saudade do cheiro das chuvas, das
serras, dos trens, dos carros-de-bois, dos banhos de cuia e/ou nas
cacimbas infestadas.
Você para mim
você é o “cara”! Pode ajudar a escrever a nossa historia. O tempo e o
descaso das autoridades municipais para com a cultura itiubense e/ou
itiubana preocupa quem por passou.
Grande abraço do Bertinho o dono do cinema e leitor-vendedor das revistas (algo raro) nos rincões que herdamos. Até
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