Devo dizer que o título não é meu para
que eu não seja amaldiçoado como plagiador. O título pertence ao saudoso Valmir
Simões, o qual acabo de ler no rico site de Itiúba uma das suas crônicas assim
titulada.
Porém, minha interferência é para
dizer que fui ameaçado, e muito, por uma senhora de nome ou apelido Cilidônia a
quem chamávamos de “cara de gata ladrona”.
Ela morava com sua irmã Senhora
Pombinha, numa casa que ficava quase na
frente do armazém do pai do Valmir.
Durante uma reforma feita na Escola
Goes Calmon, fomos, a minha classe, sob a regência da saudosa e querida
professora Ligia Muty de Carvalho, estudar no serviço de Radio Cultura de
Itiúba que era o sobrado aonde ficava o serviço de alto falantes do Bertinho
dirigido por seus irmãos Fernando e Huguinho.
Na volta para casa, costumávamos
escancarar as bocas e gritar bem alto: “Cilidônia cara de gata ladrona”! Na
janela. Era uma senhora que tinha problemas mentais, e, simplesmente era
atacada de apoplexia, gritava pelos pais dos moleques que éramos nós,
praguejava aos quatro céus e dizia as mais absurdas pornofonias inimagináveis
para pessoas comuns, sem conseguir esgotar o seu baixo repertório, nos premiava
com os mais infames impropérios.
Ela guardava os excrementos humanos
(fezes e urina), produzidos na noite, num penico, com o qual sempre tentava nos
alcançar. Tudo em vão, pois, ela na sua tresloucada ação sempre anunciava com
antecedência, pelo que nos preveníamos a contento. Mas, era uma pobre mulher
que os pecados da inocência não poupavam. Deus nos perdoará.
Ela conseguiu algumas poucas vezes
alcançar com seu penico de excrementos, muitas pessoas, via de regra, inocentes
passantes desavisados.
Quanto ao penico de xixi aludido pelo
Valmir não duvido nada que tenha sido alcançado o seu pai o Velho Simões, já
que era um homem que costumava frequentar a serra Velha.
Apenas desconfio.
Bons tempos!
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