A grafia correta certamente não deve
ser aqui discutida, se “Bejá” ou se “Beijá”. O certo é que certamente e
provavelmente se trata de uma corruptela da pronunciação enviesada dos
sertanejos e do povo de Itiúba, quiçá até mesmo a ausência de um domínio
linguístico. Fato é que, o dito era conhecido. Fumante inveterado, era visto
invariavelmente mascando aquele charutão entre dentes mau cuidados. Bejá não
falava coisa com coisa que pudesse ser compreendido, tamanha a sua gagueira e
displasia. Era um gago daqueles de arrepiar.
Sabe-se que o Bejá costumava postar-se
no Bar do Carlos Pires, sendo exímio intermediário de prostitutas para a farra
de alguns cidadãos insuspeitos. Eram as equivalentes “garotas de programa”
daqueles tempos idos. Vivia de pequenos favores e, muitas vezes servia como
carregador de pacotes. Bom sujeito. Era sempre voluntário para a intermediação
de mulheres de vida fácil.
Todos gostávamos do popular Bejá.
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