A morte do garoto Brayan assassinado covardemente por um bandidinho
desses da impunidade brasileira com um tiro na cabecinha, revelou, também,
através de certa emissora que fez a cobertura do seu sepultamento na Bolívia, a
miséria dos seus familiares e o ancestralidade de ignorância e de miséria em
que aquele povo vive.
Fomos ensinados nas escolas brasileiras e nas universidades a ver e
enxergar nos povos chamado pré-colombianos verdadeiras culturas ricas e cheias
de erudição, cuja infelicidade e catástrofe se abateram sobre todos eles após a
chegada ao continente dos espanhóis e portugueses.
Apague tudo isso da sua mente. È tudo mentira e invencionice. Aqui
existiram apenas miseráveis e ignorantes aborígenes sem aquela pompa, sem
aquelas cidades, sem aqueles ornamentos, sem nada que indique tenham
experimentado luxo, fausto e riqueza.
Teimo em dizer que os índios que na América viveram desde os Astecas no
México até os outros povos que viveram e ainda vivem na América Central, a
despeito do Peru, Colômbia, Bolívia e outros lugares, não passaram de
miseráveis e insignificantes mendigos que os historiadores teimam em culpar os
europeus terem matado e roubado suas riquezas e transportado para a Europa.
Aqueles aquedutos, aquelas casas, aquelas produções, aquele artesanato, tudo é
mero folclore. Nunca existiram. Os europeus não exterminaram com povo nenhum de
cultura elevadíssima.
Olhando para a miséria do México com seus milhões de mexicanos passando
fome e vivendo do trafico de drogas, primos dos americanos de quem e para quem
foram obrigados a cederem imenso território como o New Mexican, e, hoje com os
olhos fitos nos EE. UU. da América do Norte que não os quer no seu território,
tanto sendo verdade que construíram um imenso muro separatista, olhando ainda
para os peruanos e os colombianos para não dizer bolivianos, a miséria é tão
aguda que não se pode e nem ao menos se deve culpar os europeus sobre os
infortúnios. Bolivianos quase não comem. Povo desdentado, nu, desempregado,
ignorante sobrevivendo de esmolas, à caridade quase que pública, desafia a
minha capacidade de interpretação para dizer que os espanhóis não podem ser
culpabilizados do seu infortúnio. A história que deles foi escrita, certamente
é mentirosa e falaciosa, pois, não seria possível que a riqueza fosse
completamente levada para a Europa e nada tivesse restado. São sim, uns
preguiçosos improdutivos que não se recompõem das vicissitudes esperando
esmolas e caridades de bondosos e extravagantes colonizadores. São sim, os que
estão desgraçando as sociedades mascando e triturando suas folhas de cocaína,
transformando-a em pó que desgraçam famílias inteiras. São sim, uns comodistas
que não trabalham e querem viver de restos minguados de uma história e de
tempos que não retornam mais. Folclore apenas. Assemelha-se a nossa mentirosa
história de que a arvora chamada pau-brasil abundava nas matas brasileiras e
que os portugueses e outros a erradicaram por completo. Mentira. Como baianos
muito poucos viram ou avistaram um pau-brasil. Mentira que o território era
coberto de pau-brasil. Nunca foi.
O mais acertado seria aceitar e reconhecer que abaixo da linha do
Equador a depravação moral impregna esses povos, a ociosidade se agiganta e
avança como praga reforçando a ideia de uma America latina infame e incapaz de
se autogerir.
Miséria mesmo só se aplica aos nossos índios que vivem nas beiradas de
estradas, em especial os Guaranys do Mato Grosso do Sul cujas terras foram
tomadas pelos brancos e seus juízes para serem doadas a juízes e
desembargadores, parentes e deputados, governadores e senadores.
Aí sim, campeia a miséria, mas foram verdadeiramente roubados e
assaltados e as leis só protegem os ladrões brasileiros.
Mas espanhóis e portugueses não empobreceram a ninguém. Vamos rever a
história, senhores historiadores?
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