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sexta-feira, 17 de maio de 2013

MUNDÃO ESTRANHO E ATEU.



         Alguém me critica pelo meu desprendimento no que diz respeito à existência, e sou, muitas vezes, criticado pelo estilo de vida que escolhi para minha vida, com esse meu total despojamento, humildade e modo frugal de existência. De fato, quanto mais vivo, pareço estar adquirindo algum pouco conhecimento que só os anos trazem e os cabelos brancos aceitam. Mas estou na contramão da vida moderna. Estou deslocado do mundo, quase que fora dele, na prática.
         Sinto-me acabrunhando, por vezes muito triste, ao constatar os valores que as sociedades estão pregando e ensinando. Penso-me um selenita, um semilouco, perdido e divorciado dos valores deste mundo. De fato, estou deslocado completamente. Essa semana, assisti a um programa chamado “café filosófico”, na TV Cultura, em que o palestrante com muito conhecimento de causa falava da “teologia dos que podem vencer na vida”, dos “vencedores, dos heróis de verdade”. Aos patrões ele afirmava que deveriam ser chamados, porque são, os novos “deuses”, e, às reuniões e as capacidades dos empregados de trabalharem em equipe, significava as novas orações, enquanto aos  empreendedores chamava-os de “nova classe de anjos”. As pessoas não devem falar em honra nem defender valores pessoais, porque todos estamos numa aldeia global e devemos nos render ao capital e aos valores do empreendedorismo. A moral e os bons costumes, as licenças e as libertinagens, devem ceder lugar ao “empreendedorismo”, a quem ele chamava de “novos apóstolos e adoradores da teologia da prosperidade” enquanto o apego à família e os valores familiares deveriam ser abolidos sob pena de ficarem as pessoas para trás.
        Fico a pensar a razão de se aprovarem leis de tão esdrúxulas, as mais imorais, e contra a natureza, e o curso natural das coisas, e porque as pessoas aplaudem tanto a imoralidade, e as famílias estão tão destruídas. Em breve valores como família, filiação, paternidade, maternidade e outros cederão lugar aos devaneios dos devassos e imorais, dos libertinos e devassos tão aplaudidos e aclamados pelo povo. O aborto já tomou conta do país e as mulheres se declaram donas dos seus próprios corpos esquecidas de que não são donas das vidas dos fetos que assassinam em clínicas devidamente credenciadas e pagas. Pobre mundo!Mas, eu é quem sou o criminoso, o errado, o deslocado.
         É materialidade demais para o meu já combalido coração.
        Não cai, porque assisto televisão deitado, luxo devido aos meus ossos que teimam em desobedecer-me nas cadeiras e poltronas. Senti-me imbecilizado, uma coisa, um traste, um deslocado deste mundo, um desterrado, um criminoso, isto porque na tenho ambições e não sou apegado a nada deste mundo, desejo com profundo anseio e anelo a vinda do meu Senhor, Leio a bíblia e oro todos os dias, peço a Deus que abrevie meus dias na terra e não consigo enxergar o mundo como a maioria esmagadora, inclusive e porque não falar, os próprios crentes, muitos perdidos e cegos seguindo a falsos mestres e ensinadores.
       O apostolo Pedro na sua Segunda Carta diz: “E muitos seguirão a suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade”.
       É assombrosa a distância do Sermão da Montanha proferido por Jesus Cristo e o que os homens estão ensinando como valores capazes de satisfazer os homens. O mundo se perfaz aqui e eternidade soa como blasfêmia para a maioria, inclusive para muitos pregadores. O mesmo apostolo fala no Capítulo 2º, verso 1º o quanto se segue:
“Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição”.
          Notemos que Pedro fala para o futuro e que, sua Carta foi escrita há quase dois mil anos.
        O Jesus do Sermão da Montanha dos capítulos 5 e 6 do Evangelho de Mateus é o odiado e reputado sem serventia pelos homens que se materializaram e se desviaram do Caminho da Salvação. O mundo não termina sob algumas pás de terra sobre corpos inermes e sem vida. O morrer fisicamente é apenas o sinal de uma semente que foi lançada para o rebrotar da ressurreição conforme I Coríntios 15. Se não houver ressurreição então seremos os mais desafortunados dos homens. Mas a Sua Palavra não mente.
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