Não sei se podemos sobreviver ao mundo
atual e que posição firme e coerente é exigida a todos os homens. Entretanto,
não podemos pensar que possam existir escapatória ou válvulas de escapes. Sim,
a pressa da vida e dos acontecimentos envolvendo a vida em sociedade, exige,
por outro lado, imparcialidade e posição firme, não sendo mais admitida a
posição incômoda de ficarmos “em cima do muro”, aceitando silenciosos como se
mudas dualidades e dubiedades do famigerado politicamente correto.
A vida é sim ou não. Branco ou preto. É uma exigência de
sermos 8 ou 80. Bonito ou feio.
Não pode existir o mais ou menos 8 ou 80, ou simplesmente o mais ou menos sim
ou não: ou o mais ou menos branco ou preto.Não; tudo é, na verdade um sim, ou
um não.
O relativismo social tem
afundado a sociedade e destruído mores estabelecidos milenarmente, num faz de
contas, na tentativa dirigida de enganar as pessoas, usando o dobre da língua,
sem franqueza e sem direcionamento, incapaz de aclarar e desanuviar posições
que exigem revelações. Será preciso radicalizar no bem e para o bem. Não na
intolerância dos que não aceitam, mas na contestação de poder estabelecer
marcos divisórios e limites à moralidade, à indecência dos que querem se impor
sobre os demais como se todas as práticas pudessem e devessem ser assimiladas
por todos indistintamente.
As almas doentias e os corações
apodrecidos e gangrenados não conseguem estabelecer, muito menos enxergar a
ideia de pecado e de imoralidade.
Essas fugas do homem moderno atarefado
com a questão do “ter” em vez do “ser” quase que generalizadas tem revelado
modos de viver da sociedade em que as minorias avançam sobre o conjunto da
sociedade impondo, pela pressão e pelas acusações, seus anarquismos e anomalias
ainda que de cunho moral indubitavelmente com vistas a desconstrução de estilos
de vidas consagrados, tudo em nome do “modernismo” e de um vanguardismo
pretenso, ao cabo simplesmente destrutivo e temerário.
Em verdade, ávidos por liberdades tem
permitido aflorar posições não apenas dualistas, mas dispares segundo os
princípios seculares que sempre serviram de norte para as gerações, mas que os
homens temos na secularização mundana imposta artificialmente, feito calar
vozes e imprensa como que amedrontados, com rótulos negativos que lhes possam
infligir os interessados nessa situação. A permissividade e a indecência dos
nossos novos edifícios sociais em construção, destroem na quimera da nova
construção, gerando, na engenharia dos construtores, o caos da destruição
silenciosa.
Uma sociedade só pode subsistir se seus
membros encontrarem coesão e aprovarem, por maioria, o que deve ou nãoser
aplicado e ensinado. Não é a minoria rabugenta, mito menos ruidosa, que será
capaz de destruir instituições seculares que o tempo se encarregou de provar e
aprovar sua utilidade.
Quando uma sociedade se perde em meio à ausência de rumos e caminhos
direcionados, então está na hora de decretar o seu fim, a sua destruição, uma
vez que abriu mão daquilo que o conjunto dos seus cidadãos acolheu e escolheu
como meio de vida e de continuidade gerações após gerações.
Para tal, exigem-se posições firmes
ainda que as minorias ruidosas e intolerantes teimem em rotular com a pecha
malsinada do ódio como se fossemos
inimigos do progresso.
Não tem mais como estar, ficar ou
permanecer sobre o muro. Exige os tempos uma posição:
Sim
ou não. Seja maniqueísta.
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