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domingo, 26 de maio de 2013

MANIQUEISMOS



         Não sei se podemos sobreviver ao mundo atual e que posição firme e coerente é exigida a todos os homens. Entretanto, não podemos pensar que possam existir escapatória ou válvulas de escapes. Sim, a pressa da vida e dos acontecimentos envolvendo a vida em sociedade, exige, por outro lado, imparcialidade e posição firme, não sendo mais admitida a posição incômoda de ficarmos “em cima do muro”, aceitando silenciosos como se mudas dualidades e dubiedades do famigerado politicamente correto.
       A vida é sim ou não. Branco ou preto. É uma exigência de sermos 8 ou 80. Bonito ou feio. Não pode existir o mais ou menos 8 ou 80, ou simplesmente o mais ou menos sim ou não: ou o mais ou menos branco ou preto.Não; tudo é, na verdade um sim, ou um não.
         O relativismo social tem afundado a sociedade e destruído mores estabelecidos milenarmente, num faz de contas, na tentativa dirigida de enganar as pessoas, usando o dobre da língua, sem franqueza e sem direcionamento, incapaz de aclarar e desanuviar posições que exigem revelações. Será preciso radicalizar no bem e para o bem. Não na intolerância dos que não aceitam, mas na contestação de poder estabelecer marcos divisórios e limites à moralidade, à indecência dos que querem se impor sobre os demais como se todas as práticas pudessem e devessem ser assimiladas por todos indistintamente.
          As almas doentias e os corações apodrecidos e gangrenados não conseguem estabelecer, muito menos enxergar a ideia de pecado e de imoralidade.
        Essas fugas do homem moderno atarefado com a questão do “ter” em vez do “ser” quase que generalizadas tem revelado modos de viver da sociedade em que as minorias avançam sobre o conjunto da sociedade impondo, pela pressão e pelas acusações, seus anarquismos e anomalias ainda que de cunho moral indubitavelmente com vistas a desconstrução de estilos de vidas consagrados, tudo em nome do “modernismo” e de um vanguardismo pretenso, ao cabo simplesmente destrutivo e temerário.
        Em verdade, ávidos por liberdades tem permitido aflorar posições não apenas dualistas, mas dispares segundo os princípios seculares que sempre serviram de norte para as gerações, mas que os homens temos na secularização mundana imposta artificialmente, feito calar vozes e imprensa como que amedrontados, com rótulos negativos que lhes possam infligir os interessados nessa situação. A permissividade e a indecência dos nossos novos edifícios sociais em construção, destroem na quimera da nova construção, gerando, na engenharia dos construtores, o caos da destruição silenciosa.
        Uma sociedade só pode subsistir se seus membros encontrarem coesão e aprovarem, por maioria, o que deve ou nãoser aplicado e ensinado. Não é a minoria rabugenta, mito menos ruidosa, que será capaz de destruir instituições seculares que o tempo se encarregou de provar e aprovar sua utilidade.
       Quando uma sociedade se perde em meio à ausência de rumos e caminhos direcionados, então está na hora de decretar o seu fim, a sua destruição, uma vez que abriu mão daquilo que o conjunto dos seus cidadãos acolheu e escolheu como meio de vida e de continuidade gerações após gerações.
          Para tal, exigem-se posições firmes ainda que as minorias ruidosas e intolerantes teimem em rotular com a pecha malsinada do ódio como se fossemos  inimigos do progresso.
          Não tem mais como estar, ficar ou permanecer sobre o muro. Exige os tempos uma posição:
        Sim ou não. Seja maniqueísta.
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