Em 1966 a ditadura instalada no Brasil em 1964 se consolidou com o
fechamento do Congresso Nacional, então a Casa representativa dos anseios do
povo brasileiro. A ditadura agia desse truculento modo para tentar arrefecer os
nacionalistas que desejavam ardentemente estancar o prolongamento dos militares
na direção do país.
Tínhamos um país saqueado pelos militares, mas que se insurgiam seus
cidadãos nas praças das cidades, quando podiam se manifestar, a luta se
mostrava alvissareira para a reconquista e o povo se sentia envolvido
politicamente.
Não éramos humilhados pelos ladrões
como hoje somos.
Milhares de nacionalistas gritavam e se insurgiam usando os recursos
mais variados em meio a manifestações de repúdio a quaisquer atos dos
militares. Nas escolas estudantes desapareciam, intelectuais eram assassinados
e as mais variadas classes insatisfeitas com a ditadura ocupavam praças e
logradouros em defesa das instituições desaparecidas ou silenciadas na voragem
militarista do verde-oliva.
Sentiam-se saudades da ausência do
Congresso que representava verdadeiramente o povo. Não é como esse que aí está.
A proposição é que seja fechado de vez
poupando o povo de tamanhos acintes uma vez que é absolutamente inútil além de
caro, revertendo os mais de nove (9) bilhões anuais que é quanto ele gasta na
farra descarada e deslavada, sem contar que não representam seus membros,
nenhum brasileiro a quem sempre voltam as costas. O Congresso Nacional vive de conchavos políticos, do botim repartido
entre deputados e senadores, da corrupção generalizada, da imoralidade, do
decaimento dos costumes, da divisão de cargos e aprovação dos maiores salários
e vencimentos inclusive os subsídios dos seus membros, do emprego e
apadrinhamento dos cooptados para a sangria da nação e da ausência legislativa
uma vez que o executivo atualmente é quem verdadeiramente legisla, sabendo-se
que no Congresso passam-se legislaturas sem que seja aprovada uma só lei, do
espólio de um povo despolitizado e anestesiado sem vez e sem voto, incapaz de
se direcionar e ditar a sua própria soberania, emasculado, ao demais pelo
emprego de afilhados, amantes, filhas, esposas, noras, sogras, papagaios e cachorros dos deputados e
senadores.
Em vez do Congresso com o
número enorme de parasitas e sanguessugas, sejam nomeados, pelo povo, dois
deputados ou representantes por cada Estado federado em vez dessa farra
inconcebível de ladrões e parasitas infames a sugar a riqueza da nação, a proteger
imoralidades no mais deslavado “espírito de corpo”.
Pense bem refletindo sobre a difícil quadra do país.
SAJesus, 3 de maio e 2013
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