Antigamente cerca de uns trezentos
anos atrás, eu e meus coleguinhas de escola Goes Calmon, em Itiúba, aprendíamos,
nesse dia, que a Princesa Isabel, enquanto regente do Brasil tendo por motivo
seu pai estar na Europa, assinou uma Lei que é a mais curta e eficiente, no dia
13 de maio de 1888, que dava
liberdade aos negros escravos e abolia, para sempre, a escravidão no Brasil.
Depois, como nós negros não somos
chegados a uma boa história, mudaram a data que todos aprenderam a ter e até
reverenciar com gratidão, inclusive a figura da Princesa, e passaram a
comemorar, com outro nome, chamado de DIA
DA CONSCIENCIA NEGRA que é o dia em que ZUMBI dos Palmares foi morto por um bandeirante chamado de Domingos Jorge Velho.
Ocorre que esses movimentos
politizados e aproveitadores da incivilidade dos negros assim como o
descompromisso com a história, simplesmente passaram a pregar e a ensinar ódio
contra a Princesa Isabel. Não quero
discutir as condições em que a abolição definitiva se deu, porém queremos dizer
que os negros comemoram um ZUMBI que
a boa história nega a sua existência
e até põe em cheque sua existência, não tendo, até o momento, provado que ele
existiu, sendo certo que não passa de um
mito para enganar os negros com história de que Zumbi foi um príncipe valoroso
e valente guerreiro. Tudo mentirinha de conveniência.
Nós negros gostamos de imitar o luxo
dos ricos e queremos pensar que, todos os negros que foram trazidos da África
se compunham de reis, príncipes e princesas. Gostamos de nos enganar, de
verdade.
Nós negros (ou afros, sob pena de sermos processados, mas este negro
prefere ser chamado de negro mesmo), gostamos muito de nos
enganar e sermos balançados ao sabor da brisa da ignorância e da Maria vai com
as outras. A história não pode ser modificada por quem na contemporaneidade
quer negar meios devidos, com razão, à Princesa Isabel. Bom seria que os
movimentos negros, essas ONGs pseudo defensoras da negritude prestassem mais
atenção para a politiquice que seus lideres fazem e cometem por baixo dos panos.
A história é imutável e dela não se deve arredar o pé sob pena de banalizarmos
a história dos próprios negros. Comemoro na qualidade de afro que sou, embora de pele clara, o dia 13 de maio, inclusive em oração de
agradecimento, e falo e recordo em pequenas lições que se deve a abolição à Princesa ISABEL e que a Lei Áurea libertou os escravos no dia 13
de maio de 1888.
E que se danem os negadores do óbvio.
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