Semana passada recebi uma intimação da
justiça via correio eletrônico.É para nos manifestarmos sobre um pedido de
alvará judicial feito por uma mãe aflita, com vistas a receber o FGTS deixado
por morte do seu filho. Fui imediatamente ao fórum e apanhei os autos. Quase
desmaiei quando abri e li a petição do Ministério Público exigindo “pressa” na
minha manifestação.
Meninos, é verdade. Foi feito o pedido
coisinha de 12 anos atrás. Juízes, promotores, corregedores da Bahia nunca
tinham visto o pedido. Fiquei a pensar se o
Estado da Bahia deixasse juízes e promotores púbicos doze anos e mais
sem pagar os vencimentos. Ah! Como seria provocante! Pois bem, disse que era
“desnecessário” e a profunda preocupação do judiciário e do Ministério Público
não se justificavam, uma vez que a Justiça do Trabalho concedeu o alvará.
Sexta feira, dia 30 de novembro,
durante o noticiário da TV Cultura, o jurista Miguel Reale Júnior disse que
“tem um amigo do CNJ que afirmara para ele que a justiça da Bahia era
complicada”.
Não é nenhuma novidade. Aqui as coisas
(processos) andam a passos de cágado. Bem no ritmo da maioria dos baianos.
Já pensou se juízes e promotores
passassem a ganhar seus vencimentos a partir da produtividade? Apoio e sou de
acordo.
Max Brandão Cirne (75)8803-1829
Campanha: ajude a Justiça da Bahia se descomplicar
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