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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

AINDA SOBRE O DEUS EL MAIS BAAL




         Desde a antiguidade bíblica os ídolos foram cultuados em Canaã e reputados como abominações dos gentios. Com efeito, no profeta Isaías cap. 1:21 afirma: Como se tornou uma prostituta a cidade fiel, cheia de retidão?  A Bíblia, toda ela ou quase toda, se refere com lamentosas reticências ao fato do povo de Deus tirado do Egito, ter abraçado os baalim do culto cananeu em substituição a Jeová,trocado pelo culto pagão, idolátrico, devasso e sensual.
        O deus “El” tinha a primazia de ocupar o coração do povo devasso e idolátrico dos cananeus. Casado com Achira outra deusa citada na bíblia, também o deus “El” foi casado com três irmãs sendo uma delas a deusa Astartéia. Em Juízes 2:13, 10:6 e outros,  é mencionada como Astarot. O deus “El” não apenas matou a seu irmão, mas o próprio filho tendo ainda cortado a cabeça da sua filha, castrou ao pai e a si mesmo, obrigando os companheiros a fazerem o mesmo. Como se vê, deuses sanguinários e bem ao gosto do coração humano.
        Como nome do deus de Canaã, soberano reinava nos corações, daí a imoralidade e a sensualidade reinantes no país em que os sentidos eram prestados nos templos que ocupavam o lugar dos bordeis, os amantes de ambos os sexos se “consagravam” ao serviço do templo em meio a mais desenfreada devassidão corporal, moral e espiritual.A ordem de Deus quando o povo saído do Egito entrasse a tomar posse da Terra da promessa (Canaã) era no sentido de matar a todos, desde os mais velhos até a mais tenra criança.Aos que desconhecem o Livro Santo, pode até causar espanto, porém as praticas de tão abomináveis inspiradas nos deuses “El” e baal só para citar os dois, eram tão corrompidas que fere o pudor se referir a eles. Os mitos e costumes descritos em documentos encontrados por Schaeffer descrevem o mais horrendo barbarismo, ultrapassam os cultos mágicos, revelam a sensualidade mais torpe e grosseira a deuses e semideuses em especial os deuses da fecundidade, deusas-mães representadas como cortesãs sagradas numa profunda e indescritível impudência mergulhada na mais crua depravação e imoralidade.
         Alimentados com carne e sangue humano, era corriqueiro os pais oferecerem em holocausto seus filhos que eram queimados sobre aquecidas e incandescentes deuses de metais onde eram depositados seus corpos ainda vivos e estrebuchantes. Mulheres se entregavam a mais profunda depravação e imoralidade dentro dos templos dedicados  à sensualidade e a prostituição por dias, exaurindo os corpos do culto imoral. Anat que era esposa de baal dominava as tempestades que formava com Astartéia as deusas da fecundidade sobrando imoralidade e perversidade. O professor ora referenciado encontrou deusas em tamanhos minúsculos de barro e de ouro em Ugarit e sempre nuas tendo como símbolos a serpente e a pomba que no Oriente Médio eram famosos pela fertilidade.
        Em I Reis 14:23 encontramos um retrato da devassidão do povo cananeu e que tantos males causou ao povo de Deus quando diz: “ Porque também eles levantavam para s altares  estatuas e bosques sagrados em cima de todos os outeiros e sob todas as arvores frondosas”.
        O povo de Deus baqueou por algumas vezes tendo o culto de Ball entrado no próprio templo de Jeová e penetrar até no santuário. Graças ao culto ao Deus verdadeiro os Israelitas puderam vencer os baalim, lutar contra os cultos de cortesãs, de deusas da fertilidade, contra bosques sagrados e os montes, tudo através da misericórdia do Senhor que enrijece os corações através dos profetas e seus avisos.
           Não obstante os deuses “El” e “baal” chegaram a personificar algum valor ético, a despeito de “sagrado” (El) e juiz (baal). “Daí  ser muito comum que estudiosos considerem através das pesquisas mais autorizadas que os patriarcas antigos quando invocavam, por exemplos, EL-Elijon que quer dizer o Altíssimo, EL-Olam, que quer dizer “Velho”,” Eterno”; El-Roi como sendo “aquele que aparece” o ainda “que me vê” e El-Shadday, como sendo o “Supremo” ou “Todo Poderoso, tais invocações eram  a El o principal deus dos cananeus em uma das versões regionais.
       Para os cananeus, o deus El criou o mundo enquanto baal deu fecundidade e vida. Enquanto l estava distante, baal se aproximava do povo cananeus daí sua preferência.
Max Brandão Cirne 12/12/12
   

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