A história não é de fácil
interpretação. Embora o Natal de Cristo seja evocado nos dias 24 e 25 como
véspera e dia propriamente, nada disso estão corretos. Trata-se de terrível
engano e erro de um monge que não sabia história, muito menos, matemática. Deve
como já o tenho afirmado, na ignorância dele e dos seus pares, gazeteado as
aulas que nunca foi.
Para começo de conversa, Jesus nasceu
provavelmente e certamente, no ano 4 a.
C. Difícil entender, já que a significa antes e C. Cristo. Pois bem as provas de que Jesus nasceu no ano 4 é a existência de C. Sêntio Saturnino, legado da
Síria (3 a.C.) por P. Quintilio Varo com quem se associou P. Suplício Quirino. Indo um pouco mais longe, é bom sabermos
que Roma se apropriou da síria no ano 65. a. C. por Pompeu.
Outra questão muito difícil para os
ocidentais, é que o ano judaico tinha começo com o mês de abibe ou nisã que corresponde ao nosso mês
de abril no calendário gregoriano, seguindo-se zive ou ijar, sivã, tamus, abe, elui, etanim ou tisti, bul ou
marchevã, quisleu, tebete, sebate e adar. Assim terminava o ano no que
corresponde no nosso calendário ao mês de março.
E bom discernirmos que o chamado
Calendário Gregoriano teve dois meses acrescentados em homenagem a dois
imperadores romanos na figura de Augustus, dando o mês de agosto e, o mês de
Julho que foi tomado para homenagear a Julio César.
Somente no século VI d. C. (depois de
Cristo), o monge ignorante Dionísio Exíguo (pequeno) que era monge romano
determinou que a data do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo fosse no ano
de 753 A.U.C. que denomina anno urbis
conditar. Já está mais que provado que
essa data não é e nunca foi a do nascimento de Cristo Jesus, como prova o
Evangelho de Mateus que afirma que o nascimento se deu antes da morte de
Herodes, o Grande que ocorreu na primavera de 750 A.U.C. Desse modo o
nascimento do Rei do mundo aconteceu provavelmente e certamente, no ano 749
A.U.C., ou seja, no ano 5 a 4. Portanto, comemorar no dia 25 de dezembro o
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, não encontra nenhum paradigma digno de
veracidade, sendo falso e sem consistência a comemoração no dia 25 como faz a
chamada cristandade. O erro deve-se ao calendário encomendado pelo papa
Gregório, que vige no ocidente conhecido por Calendário Gregoriano.
O que mais se estranha é que os
verdadeiros seguidores de Cristo não fazem um movimento no sentido de repor a
verdade e restabelecer a verdade da história, em vez de se embutir e se
permitir erro tão grosseiro, sofrendo o desconhecimento da igreja católica,
embora enfraquecida e cambaleante, a caminho do desaparecimento. De igual modo
devemos dizer que outro erro que causou muito prejuízo foi a contagem dos
séculos. Como o monge era um desprovido ignorante em matemática também, e, não
apenas em história, errou feio ao fazer a contagem dos séculos a partir do ano
I como se fosse o século I. Assim, só na virada do século XX para o XXI é que a
descoberta veio à tona.
Se Cirênio chamado no Evangelho de
Lucas 2:2 Quirínio, foi governador da Síria, então a fonte mais confiável está
ao alcance de qualquer. Deve-se observar, ao pesquisar a história, que Quirínio
foi governador da Síria por duas vezes.
E estamos conversados.
Max Brandão Cirne é bacharel em direito pela Universidade
Federal da Bahia e Historiador pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro.
WWW.blogspot.ursosollitario.com.br
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