Semana passada passei um martírio e
grande suplício com certa emissora de TV
apregoando seu filme avatar e o final dos tempos, deste mundão do meu Senhor
Jeová. Por parte tenho de dizer que cai, inexplicavelmente, na armadilha da propaganda
como se dizia antigamente, hoje mídia, falando das excelências do referido
filme, dos cinco bilhões de dólares gastos, da maravilha tecnológica e das varias
estatuetas que Hollywood lhe concedeu por efeitos tais e tais. Tenho a dizer
que os “velhinhos” da academia devem estar esclerosados e carcomidos pelo
tempo.
Por outro lado, certo crítico de fama
endossou as “maravilhas” do referido filme como sendo a quintessência deste
miserável e quase findo, no dia 21, mundo de meu Jeová.
Na verdade sou vacinado contra
críticos de cinema desde que eu passava sete dias dos sete da semana, dentro
das salas de cinema. Aprendi que “crítico cinematográfico entende tanto de
filme e arte quanto um jerico de palácio”. É só conferir.Na verdade a crítica
do Brasil é uma coisa direcionada, posso até arriscar que são comprados pelas
empresas distribuidoras, tamanhos os disparates que ocorrem. Com avatar não foi
diferente. Aquele crítico empolando a voz falou da maravilha do filme.
Quase dou um chilique, e, xinguei a
minha falecida mãe, inculpei-me e atanazei-me agoniado, por permitir, ainda que
como a última vez na vida, uma despedida da burrice, eu que me pensava vacinado
contra críticos cinematográficos, me deixei levar pela voz de um crítico que se
diz de cinema.
Avatar é um desatino, uma imoralidade,
um despropósito, um embuste, uma aberração da filmografia, uma ignorância só, uma
monstruosidade. Nada de belo chama atenção, nada de mensagem passa para o expectador,
nada de útil e civilizado senão violência e o besteirol comum.Só aquele bonecos
horrendos e de péssimo gosto, narizes desproporcionais e sem mensagem alguma,
num desfilar continuo de aberrações.
Foi dose em excesso uma vez que tenho
sido bombardeado com as notícias de pessoas “amalucadas” que estão construindo
casas e estocando víveres para passar os três dias da “grande hecatombe” que se
abaterá sobre o meio do Brasil em especial. É dose cavalar para não dizer, de
elefante, ter de suportar crítico falando bem de avatar e outros citados a
falar do fim do mundo. Felizmente estou prevenindo contra o chamado “cinema
nacional” de uma miserabilidade e de uma ignorância sobre a antiga sétima arte,
mas, embora já soubesse que filmes premiados pela academia de Hollywood
normalmente e quase sempre é uma miséria só, cai no embuste de avatar. Não sei,
mas desconfio que os críticos levam os seus caraminguás por fora, ou seja, por
baixo dos panos. Ou não?
Mas aprendi. Antes tarde do que nunca.
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