As voltas que o mundo dá, são de uma
dificuldade imensa para que possamos compreender o girar do planeta. Refiro-me
a história do senhor MARCOS VALÉRIO operador do chamado, na época, propinoduto.
Por esse sistema assim apelidado, o senhor Marcos Valério atendendo, segundo a
prova que se fez na maior Corte de Justiça do país,o Supremo Tribunal Federal,
aos apelos dos mandatários principais do PT, ajudou a carrear milhões de real
(é assim mesmo o certo) para os bolsos de outras muitas pessoas.
Na verdade, o senhor Marcos Valério era o “cara”, o homem certo na hora
certa e no lugar certo. Foi enviado a Portugal e a outros países representando
interesses do grupo de ladrões petistas, negociou em nome deles, distribuiu
dinheiro, pagou contas de parlamentares
e outras pessoas, inclusive como agora vem à baila as contas do senhor Luiz
Lula da Silva o ex residente da republiqueta.
Pois bem.
Ontem foi senhor plenipotenciário
portanto, de alta confiança para os
“negócios de estado” do PT com entrada franca, abeta e escancarada em gabinetes
ministeriais, parlamentares e tudo o mais aonde a lama se estendia e se
avolumava, sem pedir licença, bajulado e adulado, paparicado e imprescindível
às “maracutaias”
dos seus mentores. Sustentado, estimulado e aplaudido era o festejado que
trazia e transitava por todo o território distribuindo propinas e facilidades.
Eis que chega o dia do julgamento. Não
o “ final”, porém o dos homens falhos e mesquinhos, interesseiros e banais,
sendo condenado a uma pena de mais de 40 anos. Desesperado começou a ensaiar
tardiamente num instituto brasileiro chamado de “delação premiada” em que
um ou mais ratos, se volta contra seus cúmplices ou co-autores dedurando-os em
troca de amenização da sua pena.
Marcos Valério contudo dormitou, eis que tinha prazo, seus advogados,
talvez contando com uma possível impunidade, não o deixaram “delatar” os
comparsas, mesmo porque se diz, com risco de vida, deixou passar em branco o
prazo para a delação.
Diante da perspectiva, ainda que pouco
provável de vir a ser preso e cumprir a pena, em parte, se vê desesperado se
oferecendo a PGR (Procuradoria Geral da Republica), em delações, inclusive, nas
suas palavras apontando o “chefe do mensalão” como sendo o próprio
ex-presidente. Na verdade, o filme é velho.
Com Collor de Melo e seu tesoureiro
Paulo Cesar Farias aconteceu semelhantemente. A falecida esposa de PC Farias,
D. Dilma, afirmava abertamente que ele
recolhia verbas do empresariado corrupto, ficando para Fernando Collor o
percentual de 70% enquanto que para ele, como intermediário, restava 30%. Seja
como for, é impossível que um ministro como o senhor José Dirceu tenha ousado
tanto sem o aval de uma autoridade maior, principalmente quando se sabe que o
“Zé Dirceu” era propagandeado e apontado sucessor de Lula na presidência. Não
convence a ninguém de sã consciência que o Zé Dirceu tenha agido ao lado, sem o
conhecimento do surrado “Não” do LULA.
Os líderes e ministros petistas estão
numa avançada campanha de desacreditar o Marcos Valério, logo ele que foi o
crápula e bandido encarregado de arrecadar, distribuir as polpudas quantias
roubadas do povo brasileiro. Descartado pelos demais ratos, não mais servível
aos fins espúrios e, portanto, criminosos, tratam os petistas de lançar mais
máculas sobre o “Carequinha” deixando absolutamente nu e desamparado, ao leu e
à deriva dos tempestuosos mares da vida.
Mas não podemos ser tão inocentes para
pensar que Marcos Valério não tenha trunfos nas mangas. Não se deve acreditar
em blefes do Marcos, uma vez que ele não seria tão tolo e inocente a ponto de
não se permitir reunir algumas provas que incriminam seus ex- companheiros de
ontem que hoje o crucificam e o desacreditam, baseado simplesmente numa
condenação.
Se o Brasil não fosse essa
republiqueta miserável da impunidade e da ladroeira desenfreada, Marcos Valério
seria guardado sob sete chaves, pois, é um arquivo vivo que corre sério risco
de vida de ser apagado.
Os bandidos estão soltinhos e
flanando, gastando e esbanjando o que roubaram da gente.
Lembram-se do Celso Daniel?
Max Brandão Cirne
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