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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A QUESTÃO DO FALAR EM LÍNGUAS ESTRANHAS



        O capítulo 2 do Livro de Atos e, alguns de I Coríntios parece ter lançado os homens desatenciosos na mais negra escuridão do falar línguas. Livros e artigos já foram escritos, em que pregadores e teólogos de diferentes orientações tentam estabelecer o dom de línguas como inefável, concedido privilegiadamente a alguns crentes. Os erros são grosseiros e as interpretações, na verdade chegam até a serem hilárias, tamanha as interpretações absolutamente dissociadas do que a Verdade da Bíblia nos ensina.
        Para que entendamos a situação será preciso dizer que essa confusão interpretativa parece ter surgido na segunda metade do século XX quando alguns pregadores começam a esboçar a questão do “falar em línguas estranhas”. Os dons são do Senhor e, de fato, Ele os concede a quem bem entender. Compreendo e até louvo o esforço de muitos pregadores quando começam a pronunciar palavras desconexas e absolutamente incompreensíveis como se pretendessem “Ajudar o Espírito Santo”. Sempre preferi e gosto de dizer a esses pregadores e faladores do glossário linguístico que o Espírito Santo agradece, porém dispensa sua ajuda em falar línguas.
        A confusão começa quando falam sobre o “batismo com e no Espírito,” como se o jogo de palavras fosse capaz de obstacular o entendimento dos que estão verdadeiramente no Espírito Santo.Não se encontra na Bíblia nenhuma personagem falando em línguas estranhas. Jesus não falou, Os profetas jamais falaram em língua estranha, os santos homens de Deus jamais falaram.Antes falaram a pregação do ARREPENDEI-VOS.Note-se que no Pentecostes, Pedro e os seus companheiros falavam em línguas compreensíveis e faladas pelas pessoas que ali estavam (confiram-se Atos 2:1-13). O Espírito Santo fazia várias espécies de tradução de modo que as pessoas compreendiam a mensagem como se estivesse sendo pregada e falada na sua própria língua.
        Durante a minha vida conheci crentes sinceros e devotados que almejavam “falar” em línguas, sofria com a impossibilidade, enquanto se esforçavam inutilmente. Duvido, escreva bem aí, que alguém fale essa língua que se ouve nas igrejas. Trata-se de questão meramente psicológica de bem intencionados crentes. Mas não o são, na medida em que mantém a sua mentira particular.
       Não é o que se vê entre muitos que apregoam e ensinam o “falar em línguas” nas igrejas em que um amontoado de palavras sem nexo e desconexas, muitas repetitivas, pois o Espírito Santo não se daria a esse papelão, se pensam os que “falam” serem ou estarem privilegiados com o Espírito Santo. Pensam-se grandes crentes quando na verdade são mentirosos a distorcerem a Palavra do Senhor.
        Peça perdão ao Senhor. Examine e estude a questão que é de uma compreensão cristalina e deixe essa loucura de falar em línguas estranhas atribuídas ao Espírito Santo.Ele é fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados. Amém.
       E estamos conversados.
Max Brandão Cirne
06/12/2012

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