O que você quer saber sobre História?



Este blog tem como objetivo discutir História, postar artigos, discutir assuntos da atualidade, falar do que ninguém quer ouvir. Então sintam-se a vontade para perguntar, comentar, questionar alguma informação. Este é um espaço livre para quem gosta de fazer História.

quinta-feira, 14 de março de 2013

NOVO PAPA OU DISSOLUÇÃO DE TUDO?



         Roma elegeu o seu novo papa. Em meio à frieza, ao formalismo, ao ritualismo, o vazio, a pompa e circunstância, o rigor se impôs impressionista e midiático capaz de gerar nos expectadores e circunstantes, uma leve impressão de valer alguma coisa de prático para o mundo. A América Latina, órfã e desbaratada de cristianização, entrou em catarse em meio ao choro e expressões de alegrias dos católicos. A Europa, berço do catolicismo e do papado, indiferente, aonde o catolicismo representa menos de trinta por cento da sua população, desvanecida, desgostosa e humilhada pelos péssimos exemplos dos seus prelados (Alto Clero), não ficou triste nem se entristeceu, permitindo a sofrida e analfabeta, além de desinformada Argentina, ceder para gáudio dos espoliados sul americanos, o novo papa. O Brasil e os seus poucos cardeais em número de cinco, esperavam terem a honraria dubitável, decerto deixaram o conclave absolutamente arrasados, embora as expressões mentirosas de conformismo não revelem as decepções e expectativas contrariadas, desde quando se apoiaram numa estatística, sem muita credibilidade, de ser o Brasil  o maior país católico do mundo. Como é de livre escolha o nome, foi escolhido o de Francisco. Erroneamente será chamado de Francisco I, mas o correto é ser chamado apenas de Francisco, eis que é o primeiro dessa linhagem, e, sua inspiração encontra-se, conforme declarações de terceiros, num dos “são Franciscos” da igreja católica. A questão é que a fábrica de “santos” do catolicismo já tem exatamente “nove são Franciscos”. Portanto, cabe ao papa escolher qual dos Franciscos ele seguirá como exemplo.
        Quem ouve as entrevistas, parece que os comentaristas arcebispos, bispos, monsenhores, padres, etc, estão se referindo a um ser extragaláctico, absolutamente inaccessível e distanciado, completamente fora da realidade, e que, portanto,”nom est in mundo”-(não está no mundo) nem  calça as sandálias do humilde Jesus, do Galileu sem roupas e sem pompas que foi morto crucificado pelos homens de todos os tempos.Salvo se  for convertido.
        De nacionalidade Argentina todos já sabem, além do que não combateu nem moveu uma só palha contra a ditadura instalada no país dos “los hermanos”, e mais, pelo fato de ser o primeiro jesuíta papa. Não cheira bem. Todos sabem que a igreja sempre está do lado do opressor da humanidade. Seja Hitler, Mussolini, Pinochet, Vargas ou a ditadura brasileira 1964-1985, sempre rezando missas e abençoando-os como salvadores da pátria
         A televisão iniciou uma breve explicação sobre o surgimento dos jesuítas, porém estancou. Jesuíta é barra pesada, bastando dizer que sempre foi abominada pelo próprio clero que sempre tentou extingui-los da face da terra, cancelando a ordem, inclusive no papado de João Paulo II houve tentativa, sem contar o histórico e o “faz de contas que não existe, PAPA NEGRO, QUE OUTRO NÃO É SENÃO O PADRE ARRUPE, PROVINCIAL DOS JESUÍTAS”. Sabe-se que o papa novo é contra casamentos entre homossexuais, se bate contra o governo Argentino, contesta a presidenta daquele país e vive as turras com o mesmo governo, além dele se dizer que é um homem de hábitos humildes e simples.
       Para os observadores mais atentos e afeitos à história, a escolha não representou nada mais, nada menos que a ocupação da monarquia então vacante “sedes vacans” até ontem do Vaticano, por seu governante que não deve nem pode ser confundido com o catolicismo. Catolicismo e papa são duas instituições absolutamente e frontalmente contrárias. O papa não parece crer em nada senão em formalismos e tradições que é mantenedor, os católicos alimentam, ainda que individualmente através do accessível Baixo Clero, alguma fé, embora desvirtuada dos ensinamentos dos Evangelhos. Não se conhece um católico que leia e conheça as Escrituras Sagradas. Só o é, até o momento em que as lê. Quem lê a Bíblia pode se tornar até ateu, menos permanecer ou ficar católico. A começar pelo papa que é Chefe de Estado, tem bancos e instituições financeiras para administrar, muitas imóveis por toda Roma, casas de luxo tais como: de massagens, hotéis, prostíbulos, restaurantes, cinemas, museus, teatros etc., etc., que certamente não permite, nem de longe, possa ser chamado de “pastor”. Já o católico comum se limita a buscar alguma coisa a que chama de fé e crê até na eternidade, e até chega a acredita no catolicismo e no papado, com exceções.
        Desde o século XVI com a REFORMA PROTESTANTE o catolicismo não tinha sofrido tamanhos abalos estruturais como os provocados pela renuncia do agora “Bispo Emérito Bento XVI” encastelado na sua residência de alto luxo, em doce exílio voluntário, porém livre das podridões que conseguiu apurar no seio da representação do catolicismo mundial.
       O problema é que as discussões teimam em retornar ao ponto zero quando exige, pela gravidade trazida a público pelo Vaticano uma auto-dissolução do catolicismo. Vê-se que, a manutenção da estrutura católica nos moldes em que foi se estruturando e acumulando poder e riquezas mundanos através dos séculos, permitiu gerar um monstrengo Estado com uma caríssima burocracia, pretensiosamente um Estado absolutamente atípico, com uma teologia ajustada a todo tipo de idiossincrasias, sem contar o alto grau de depravação moral com todos os mais variados tipos da mais profunda degradação moral dos costumes e afastamento da singeleza dos evangelhos do Nosso Senhor Jesus Cristo.
       Suicídios, mortes suspeitas, escândalos os mais variados como pedofilia dos seus prelados mais graduados, a exemplo dos cardeais, sempre rondaram os muros do Vaticano e afastaram os católicos comuns de qualquer decisão, sendo meramente mantenedores e provedores dos cofres papais para a farra dos prelados graduados, mais que não consegue reunir a igreja como sendo capaz de preparar e ajudar o homem simples e comum a manter a fé na salvação em Cristo e na esperança da bem-aventurança eterna.
        A história,  que vem do Vaticano é a da mais absoluta imoralidade,da mais profunda depravação, de ateísmo, do mais crasso materialismo e da mais alta irresponsabilidade, pois que, abdicaram dos deveres pastorais de orientadores e zelosos das almas que se pretenderem ao usurparem o monopólio da salvação dos que se declararam um dia, católicos. Ao pretenderem criar deuses que adoram nas praças e nos montes, nas paredes e nos templos, carregam sobre os ombros nas procissões fora de moda, se embriagaram com a idolatria e passaram a não crerem no Único  e ,Eterno Senhor Jeovah. Mas descarregaram sua fé nos “senhores mortos”, nos santos e nas relíquias de defuntos, de corpos apodrecidos pela lei da decomposição física, exalando em si a podridão da sua incredulidade, se estribando em tradições, contos e historinhas de velhinhas, lendas e mentiras incapazes de enganar mentes verdadeiramente arejadas. Precisa ser dissolvido o papado e o catolicismo, o que é impossível e até mesmo, como diriam alguns, impensável, porém por mais amargo que seja o antídoto, não se vê, pelo somatório da sua própria história, outro caminho mais lógico e plausível, e, embora sendo o Vaticano o menor e mais rico e poderoso estado da terra, nem de longe os que usufruem das facilidades pensem em tal. Pretender que um homem reforme o irreformável, é simplesmente acreditar em conto da carochinha. Aliás, ingrediente de grande uso e conhecimento do papado.
        Sendo impossível a sua dissolução e um novo ressurgimento, como uma espécie de “fênix das cinzas”, agora sob os auspícios do Espírito Santo, a fé pura e genuína capaz de merecer o nome de CRISTIANISMO, o catolicismo continuará sendo nada mais que um estado pontifício onde a glória dos homens, a incredulidade e a degradação moral e espiritual continuarão impávidos como, aliás, nunca deixou, de estarem presentes em Roma papal.
        “O resto é só rescaldo e ressaca da história da Roma dissoluta, da sempre eterna e corrompida Roma, do papa e de uma igreja que retirou dos imperadores de Roma o trono, nele se aboletou, chamando a si o maior de todos os títulos entre outros usurpados.” Pontifex maximus”- e que brinca de fazer deuses, rezar e abençoar ossos e relíquias mortais, enquanto  os seus membros tentam estabelecer, mesmo além das fronteiras do infinito as bases da eternidade que absurdamente pretende usurpar no lugar do Senhor Jeová.
       Mas, o mais importante é que ainda há salvação para aquele que se arrepende e crê. Creia nesta verdade e se arrependa. A porta continua aberta.
“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.”Apocalipse capítulo 3, versículo 20.
14/03/2013





Um comentário:

  1. Amigo Max. Como tive um pouco de tempo livre na tarde de hoje, naveguei nos post do Max, o Historiador e quero parabenizá-lo pelos artigos postados.
    Muito interessantes e provocadores. Não vou dizer que concordo com todas as suas colocações, antes de mais nada, muito inteligentes, mas defenderei até o meu limite o seu direito de colocá-las.
    Continue polemizando e provocando o debate.
    Grande abraço.
    Zé Reis.

    ResponderExcluir