Certamente serei apedrejado dentro da própria crença por muitos dos que pensam estar sustentados pela Palavra Sagrada. Serei chamado de fanático, cego, sem visão e sem entendimento. Os comentários vêm a propósito da campanha que ora se faz no Congresso contra um pastor-deputado assembleiano, sob a bateria de acusações de “racismo e homofobia”, e, em especial quando pastores televisivos pregam e ensinam avidamente que devemos nos apropriar de cargos eletivos e públicos em todas as esferas, para que possamos influir nas decisões do país.
Desde que abracei a fé há exatos 46
anos (tô velhão), sempre vi a política como coisa suja e corrupta. Observei em
toda a minha vida que os pastores e até os evangélicos que se tornaram
políticos, foram, inapelavelmente, lambidos pelos ventos da mais desabrida e
franca corrupção, tendo todos eles, sem exceções, engolidos e sucumbidos ao
poder do dinheiro e da acumulação de poder. Os que se elegem são fadados a
soçobrar no lamaçal da política brasileira.
Os políticos evangélicos são os mais
maleáveis, os mais fáceis de serem cooptados e se corromperem, e de se deixarem
facilmente manipular pelos programas partidários. Não conheço uma só lei ou ato
normativo de autoria da chamada “bancada
evangélica” que tenha contribuído para a melhoria do povo brasileiro. Não
votam, por orientações partidárias, na exclusão de ladrões nem na punição dos autores
de tantas e sobradas falcatruas, obedecem a um espírito de corpo e são francamente
cometedores das mais sérias e graves faltas que desvirtuam e levam a duvidar
sejam eles seguidores do Cristo Jesus.
São os mais corruptos.
A bíblia sagrada afirma que o “mundo jaz no maligno”, ou seja, por
mais que façamos, não seremos capazes de redirecionar a humanidade, embora a
desculpa seja no sentido de melhorar os homens e o mundo. Os homens que são
eleitos se banqueteiam, com facilidade, no banquete da ladroagem, são
coniventes com as falcatruas, obedecem aos seus partidos e seus odiosos programas,
votam contra os interesses da sociedade e são tão ou até mais venais do que os não evangélicos.
A bíblia não verdade diz: “sai do meio dela meu povo,” isto porque
somos povo escolhido para levar as boas novas. Não sei se o pastor Marcos
Feliciano é homofóbico e racista. Nunca li nada a respeito dito por sua boca,
nem o vi falando sobre o assunto. Sabe-se que, quando se quer e deseja denegrir
pessoas basta chamá-la de “homofóbica”,
ou ainda de “racista”. Os efeminados
que sustentam e lutam pela sua prática antinatural sabem muito bem manipular
palavras. O conjunto e o meio apodrecido
aonde o pastor desenvolve suas atividades, o congresso nacional, leva a essas coisas. Vive o congresso e a
política nacional um dos momentos mais negros. Pastor é para cuidar de rebanhos
e ovelhas, servir de porto seguro, aconselhador e guia espiritual na travessia
do Jordão da existência. Nossos evangélicos pastores estão com os olhos postos nas
“mesas lautas e fartas, repletas de
alhos, cebolas e peixes que o Nilo existencial oferece, polpudos subsídios que
os humildes dízimos e ofertas das sofridas assembleias e do pobre povo de Deus
não podem proporcionar aos pastores.” Um pastor ganha de salário pastoral,
nada mais que R$1.000,00 mensais
enquanto um deputado, na letra fria das mesas lautas, para nada fazer, ganha
mensalmente subsídios de R$141.000,00
livres de taxas e impostos.
Os ricos, já disse Jesus, “Não entrarão no reino dos céus, enquanto um
camelo será mais fácil passar pelo fundo de uma agulha do que um rico se
salvar” (Evangelhos).As iras que se abatem sobre os evangélicos, com
certeza são justas, pois não se conhece um só político oriundo das igrejas
evangélicas que consiga permanecer fiel na fé e nos princípios de pobreza e
obediência, quando adentram as atividades políticas, seja na esfera estadual,
federal ou municipal, afastado-se de Jesus
e perseguindo o poder. O Reino dos céus é que deve ser o objetivo dos homens de
Deus. Jesus disse: “O meu Reino não é deste mundo”.
Refiro-me aos CRENTES e não aos
opacos EVANGÉLICOS, espécies completamente diferentes e rareadas, atualmente e
cada dia ficando mais difíceis de serem encontrados, salvo os frequentadores de
templos, corrompedores das doutrinas bíblicas e subornadores do Senhor, aonde
se escondem os vendedores e ilusionistas da fé e de todos os tipos de
falcatruas e desculpas para as misérias humanas de todas as espécies.
“BEM-AVENTURADOS OS LIMPOS DE CORAÇÃO PORQUE
ELES VERÃO A DEUS” Mateus 5, capítulo 8.
(75)8803-1829
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