A vida é para ser entendida e
compreendida nos seus vários aspectos, a começar pela falibilidade de nós
mesmos, nesse engana, engana de nós todos e nessa fatuidade das nossas
existências. O esquecimento é a marca maior dos seres humanos e não podemos
dizer tratar-se de puro e simples cinismo ou até mesmo da ausência de vontade
de nos lembrarmos. A vida segue peremptória e cheia de ritmo, na frivolidade
existencial, sem ao menos nos dar tempo para elucubrações e considerações mais
aprofundadas, não parando, muito menos se detendo para considerações outras.
Sobranceira a vida se agiganta e o esquecimento se planta e se enraíza
em nossos corações, até mesmo como meio de defesa e sobrevivência nesse mundo
transitório e apressado em “apressar”
novidades.
Fazemos referencia ao esquecimento que
o mundo já devotou ao papa. Semana antepassada o noticiário insistente diário
dos telejornais lamentava a perda do papa que se retira numa hora de grandes
dificuldades para o clero mundial católico, como se o mundo fosse se acabar
dali a instantes.
Não acabou, e, não acabará.
A lei da vida é o esquecimento. Não
somos insubstituíveis, mas, simplórios mortais comuns que descemos a vala do
esquecimento sob pás de cal desse mesmo esquecimento, pois, enquanto estrelas
caem, outras sobem. Não fazemos falta senão diante de lamentos momentâneos e
chorosos, muitas vezes atendendo às normas de convivência civilizada, na
hipocrisia social que nos abarca a todos.
Hoje, em verdade, terá início a uma etapa chamada de conclave em que
ávidos por serem escolhidos os tais príncipes da igreja católica, os cardeais, se
digladiarão, na surdina, ou até mesmo escancaradamente, ouvirão propostas mais
promissoras e se declararão em nome do Espírito Santo entre baforadas dos charutos
cubanos fartamente distribuídos pela Sé Romana, apreciarão e farão degustação
de vinhos e uísques caros, os mais fino acepipes e outras iguarias inaccessível
ao gosto e aos bolsos populares, e,
entre pedófilos e viciados escolherão o que lhe será líder único e garantidor
dos privilégios de todas as espécies.
As vítimas desses cardeais pedófilos,
outros homossexuais, segundo fartamente apurado pelo papa renunciante,
continuarão chorando suas almas destroçadas quando crianças, seduzidas através
dos confessionáros e entregues às depravações que os embatinados sempre
praticaram e esconderam.
O mundo atrasado e espoliado pela potente igreja não tomará parte. Pobres,
distanciados, não serão motivos de preocupações por quem jamais se preocupou
com eles, pois, que não tem nada a dar ou doar para a poderosa instituição.
Suas riquezas serão e continuarão sendo carreadas porque desviadas para o
Vaticano através dos bajuladores governantes de plantão, respeitando o
ultramontanismo da igreja católica. E o beija-mão continuará indiferente ao
laicismo que deveria ser a tônica, mas que esses infames governantes
subservientes ao papado teimam em manter e dar sustentação.
O vaticano apenas declarará mais uma
vez “habemos papa”. A fumaça
branca será produzida pela chaminé como sinal de que, na cadeira em que o
cardeal se sentou para ser examinado pela comissão de cardeais , aprovará tratar-se mesmo de um homem. Para tal, o candidato
depois de escolhido, é sentado numa cadeira com um buraco, totalmente nu, tendo
apenas a batina por cima e, os testículos e o pênis obedecendo a lei da
gravidade, ficarão expostos e pendurados. Um cardeal espiará por baixo e
aprovará tratar-se de um homem. Isto tudo foi criado pelo Vaticano depois da ascensão
de Joana, a Papisa.E pronto:
“habemos papa”(temos
papa)novamente no vaticano.
04/03/2013
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