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quinta-feira, 27 de junho de 2013

“67”



     Dia 18 emplaquei mais um ano. Minha pressa de partir para o outro mundo, está, ao que parece, sendo reusada pelo Senhor. Continuo firme na fé e, sou um dos poucos e raros que pedem ao Senhor a antecipação da minha partida quando todos pedem vida longa. Acho que uma pessoa viver 67 anos é viver à beça.
     Continuo rebelde quanto a médicos e seus conselhos, como de tudo, minha comida é gordurosa e saborosa, não me escravizei a exercícios estafantes. Não se pode acrescentar nem um til a nossas pouco úteis existências. Evito enlatados e constatei, desde cedo que os médicos me antecederam na partida. Morrem como moscas quando deveriam viver muito mais do que todos os que não dominam a medicina.
    Outro dia dando um balanço existencial descobri que centenas de pessoas até mais jovens já se foram. Meus filhos se acostumaram a me ver orando para que o Senhor abrevie a minha existência. O que é viver?
     Como de tudo. Especialmente feijão durante as noites. Só é ruim porque as flatulências são inevitáveis. Ainda bem que estou viúvo pela segunda vez. Evito enlatados, biscoitos crocantes, como gordura saturado e evito o máximo, consumir soja. Gordura saturada não entope veias nem artérias, é tudo propaganda do agro negócio. Já notaram como comer frangos de granja tem aumentado o número de boiolas e lésbicas no país? Trata-se do consumo de hormônios. Quando criamos uma galinha de quintal, ela só poderá ser consumida entre 11 e 12 meses. Já uma galinha de granja, bombada e siliconada, exigem apenas 45 dias. Absurdo. Evito comer carne fresca. Os fazendeiros aplicam injeções de drogas poderosíssimas para que seu gado cresça rápido e engorde para a exportação e a entrada de divisas para o país. O povo que se dane. Toda minha carne tem de ser salgada. Sal não mata o que mata é a sua ausência. Lembre-se que Jesus nos comparou ao sal para salgar e ser exemplo da terra. Não tomo remédios.
     Não tenho fobia contra a morte. Aceito, desde muito cedo, que ela é inevitável. Por isso, não faço exercícios nem queimo energias desperdiçando em esteiras e academias, sujeitando-me a exercícios que não acrescentam nem diminuem nada à existência. O medo é que mata, a não aceitação da morte como um estágio belo na existência dos homens. Quando eu me for, partirei ao encontro do meu Criador Maravilhoso, por isso vivo sem traumas. Vivo um dia após o outro e não tenho nem faço planos para o amanhã. O amanhã não existe. O que existe é o aqui, o agora. O minuto seguinte é uma incógnita. Quem não morrerá? Mas as pessoas evitam até tocar no tema e falar na morte.
     Viva mais para si diante do Senhor. Não se aflija com preocupações com a morte, nem com riquezas, nem com aparências. A morte é o descanso mais belo que o ser pode almejar.

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