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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

“A POLACA INVEJOSA”.

                                    
          Cultura e conhecimento são coisas absolutamente diferentes. Se chocam, se embatem, assim como  se debatem entre o senso comum e a ausência de conhecimento acadêmico das massas.
          Tão muito mais grave e cruel quanto jocoso e alegre, o retrato de sangue pintado pelos canhões e as ambições da humanidade, costumam desarvorar famílias, desalojar populações, destruir vidas e corroer esperanças.
          Por que Polaca?
          A história se volta contra o homem. Durante a Segunda Guerra, com a invasão e ocupação da Polônia pelas tropas alemães, causando mortes, destruição de cidades por todo o país, selecionou, com seu antissemitismo e degradação humana homens, mulheres e crianças que deveriam morrer especialmente judeus odiados e perseguidos pela Europa.
         Muitas famílias conseguiram escapar da Polônia com o quase nada que lhe restara numa fuga incerta. Centenas de famílias de poloneses vieram parar no Brasil, fixando morada em especial na cidade do Rio de Janeiro.
          O governo Brasileiro, como todos sabem, hospedava a nata da nobreza alemã no Brasil, simpatizava e dava apoio a olhos vistos, aqui mantinha agentes da Gestapo, apoiava o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul fornecendo as necessidades das colônias imensas de alemães que viviam nesses estados mantendo negócios, embora, só muito tempo depois de comprados com a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) preço da falta de vergonha do nosso governo, os EE.UU conseguiram nos subornar para que apoiássemos as tropas que faziam frente ao Eixo.
         Chegados ao Rio os poloneses não tinham assistência social nem lhe dedicavam apoio aos exilados. Não tinham empregos. Precisavam comer se vestir e pagar alugueres. As mulheres, senhoras as mais recatadas, jovens e velhas de todas as idades passaram, ainda que sob a mais profunda vergonha dos seus esposos e pais, a se prostituir na Zona da Lapa e nos Arcos.
         Como se tratavam de mulheres nem tanto jovens, nem tanto belas se desdobravam em carícias e práticas sexuais, as mais degradadas cujas prostitutas brasileiras jamais ousaram igual ou se comparar, trazendo práticas muito além do famoso “beijo francês” largamente praticado na França e em todo o resto da Europa, bem como outras proezas da alcova que não se pode publicá-las.
         Criou-se o termo qualificativo de “polaca velha”, “polaca malandra” indicando, hoje muito pouco usadas as expressões, como qualificativos de inteligência e domínio e conhecimento, passando à história brasileira como sinônimo de malandragem e esperteza.
         Era pura sobrevivência.
      Sabe-se que fora do Brasil os travestis e as prostitutas brasileiras praticam sexo e se submetem a práticas tais que causam repugnância aos europeus, tudo em busca de dólares que chegam ao Brasil para sustentar os familiares.
         Com a prostituição modernosa que campeia hoje no Brasil e com a carniceira das tais “garotas de programas”, as polacas estão invejosas se vivas fossem, tamanha a desfaçatez com que agem as nossas “meninas”.
          Mas aquelas se redimiram pela fome e o degredo, a exposição e a necessidade não lhe puderam impedir a degradação imposta.
       


        

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