Cultura e
conhecimento são coisas absolutamente diferentes. Se chocam, se embatem, assim
como se debatem entre o senso comum e a
ausência de conhecimento acadêmico das massas.
Tão muito
mais grave e cruel quanto jocoso e alegre, o retrato de sangue pintado pelos
canhões e as ambições da humanidade, costumam desarvorar famílias, desalojar
populações, destruir vidas e corroer esperanças.
Por que
Polaca?
A história se volta contra o homem. Durante
a Segunda Guerra, com a invasão e ocupação da Polônia pelas tropas alemães,
causando mortes, destruição de cidades por todo o país, selecionou, com seu
antissemitismo e degradação humana homens, mulheres e crianças que deveriam morrer
especialmente judeus odiados e perseguidos pela Europa.
Muitas
famílias conseguiram escapar da Polônia com o quase nada que lhe restara numa
fuga incerta. Centenas de famílias de poloneses vieram parar no Brasil, fixando
morada em especial na cidade do Rio de Janeiro.
O governo
Brasileiro, como todos sabem, hospedava a nata da nobreza alemã no Brasil,
simpatizava e dava apoio a olhos vistos, aqui mantinha agentes da Gestapo,
apoiava o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul fornecendo as necessidades
das colônias imensas de alemães que viviam nesses estados mantendo negócios,
embora, só muito tempo depois de comprados com a CSN (Companhia Siderúrgica
Nacional) preço da falta de vergonha do nosso governo, os EE.UU conseguiram nos
subornar para que apoiássemos as tropas que faziam frente ao Eixo.
Chegados ao
Rio os poloneses não tinham assistência social nem lhe dedicavam apoio aos
exilados. Não tinham empregos. Precisavam comer se vestir e pagar alugueres. As
mulheres, senhoras as mais recatadas, jovens e velhas de todas as idades passaram,
ainda que sob a mais profunda vergonha dos seus esposos e pais, a se prostituir
na Zona da Lapa e nos Arcos.
Como se
tratavam de mulheres nem tanto jovens, nem tanto belas se desdobravam em carícias
e práticas sexuais, as mais degradadas cujas prostitutas brasileiras jamais ousaram igual ou se comparar,
trazendo práticas muito além do famoso “beijo
francês” largamente praticado na França e em todo o resto da Europa, bem
como outras proezas da alcova que não se pode publicá-las.
Criou-se o
termo qualificativo de “polaca velha”,
“polaca malandra” indicando, hoje
muito pouco usadas as expressões, como qualificativos de inteligência e domínio
e conhecimento, passando à história brasileira
como sinônimo de malandragem e esperteza.
Era pura
sobrevivência.
Sabe-se que fora
do Brasil os travestis e as prostitutas brasileiras praticam sexo e se submetem
a práticas tais que causam repugnância aos europeus, tudo em busca de dólares
que chegam ao Brasil para sustentar os familiares.
Com a
prostituição modernosa que campeia hoje no Brasil e com a carniceira das tais “garotas de programas”, as polacas estão
invejosas se vivas fossem, tamanha a desfaçatez com que agem as nossas “meninas”.
Mas aquelas
se redimiram pela fome e o degredo, a exposição e a necessidade não lhe puderam
impedir a degradação imposta.
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