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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

ITIÚBA A TERRA DO JÁ TEVE.

Essa vida de velho ocioso e aposentado, embora não pareça para quem não conhece nem ainda alcançou essa coisa que alguns teimam em apelidá-la de “melhor idade”, tem lá suas vantagens. Não sei se virtude; que é a de obrigar o sujeito a ficar marrento a rememorar coisas do passado. Muita cama, não ter o que fazer e pura preguiça aguda! Costumo dizer que quem nasceu em Itiúba entre 1946 e 197, como o “Degas” aqui, conheceu algumas maravilhas da vida como o antigo Cine Teatro de Itiúba que frequentei muito na minha infância, vi peças teatrais levadas a efeito e função, e me ilustrei naquela terra não só que espantou e afugentou, segundo almas generosas, almas que afirmam o cabra Lampião e seus jagunços não entraram lá. Lembro-me depois de outro cinema que me faz lembrar o filme “Cinema Paradiso” onde mantinha uma cadeira cativa aos domingos, aonde assisti tudo de bom que se fez em Hollywood e outras partes do mundo. Quem frequentou o “Cinema do Bertinho” não precisa nem necessita sequer ir mais aos cinemas. De cambulhada, me vêm coletorias federal e estadual, Sociedade 2 de Julho, Clube Ferroviários, times imbatíveis e futebol, de campos dominicais abarrotados de pessoas, de times de outras cidades derrotados por nós, carne no açougue, de bois mortos ainda tremendo, de festas de largo maravilhosas e inesquecíveis, de pessoas que se foram e não foram repostas, de amizades e de folguedos, de vida, e de suspiros, e aís, e de despedidas, de trens noturnos, mochilas e cargueiros, de caminhões carregados e abarrotados de peixes, de carnavais maravilhosos e inocentes. Vamos apagar a luz. Era uma vez em Itiúba.

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