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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A HISTÓRIA ESQUECIDA

                                            
       A história é a testemunha eloquente da existência. Lembro-me do Brasil e será forçado e, sempre faço comparações como de certo, todo historiador é capaz de fazer. Quero reportar-me à história dos Judeus que, a bem da verdade, nasceram no Egito. Discordo e tenho manifestado com veemência contra as idéias de muitos teólogos que defendem que o povo hebreu nasceu na Antiga Canãa. Não; o povo nasceu de uma andança pelos desertos e terras entre o Egito e a Canãa Antiga.
       Mas,  quero reportar-me principalmente aos fundamentos de Israel atual, desde que embalados por uma promessa, partiu o povo em direção ao deserto, açoitado pela esperança da Terra Prometida ora separada pelas agruras de terras e povos inóspitos, assim como a hostilidade climática.
        Primeiro, será preciso dizer que dos mais de cinco milhões de pessoas que originariamente partiram do Egito, apenas duas entraram na chamada Terra de Canãa, representadas por Calebe e Josué, sendo o restante findado pelos ínvios caminhos.
        Segundo, precisamos deixar claro que Canãa, ao contrário do que muitos pensam e desconhecem, era habitada por centenas de milhares de povos, de norte a sul, de leste a oeste, citando aqui alguns, os mais aguerridos, como os Filisteus, Amalequitas, Heveus, Jebuseus, Amonitas, Amorreus, Anaquins, enfim, centenas de milhares de tribos que se espraiavam desde o Hermon ao norte, até o deserto da Arábia e adjacências, desde o Mar Mediterrâneo até a Arábia Pétrea.
        Aqueles povos aguerridos formavam culturas de hábitos terríveis, eram sanguinários e sem escrúpulos, e sem civilidade, praticavam ritos pagãos recheados da mais pura devassidão moral, queimavam seus filhos em fogueiras ardentes como oferendas e holocaustos aos seus deuses, a exemplo de Moloc com suas estátuas representativas dos deuses, aonde queimavam incenso e crianças em oferendas sangrentas e cruéis, entre outros, diante de quem filhos e filhas eram submetidos ainda à pedófilia, praticavam francamente e abertamente a zoofilia que é a relação sexual com animais de todos os tipos, praticada por homens e mulheres, como lugares comuns, entre eles, se davam e se relacionavam sexualmente com pais e mães, parentes e afins, as relações homossexuais eram praticadas com criancinhas, velhos  e jovens, numa imoralidade e desregramento que feririam os pudores dos mais devassos, se aqui acaso fossem descritos, eram aguerridos e sanguinários, hostis e covardes, praticavam as coisas mais terríveis que se possa imaginar.
        Ao contrário do que se possa pensar, a ocupação se deu pelas vitórias dos hebreus sobre aqueles povos, não obstante tenham descumprido a ordem de destruir as tribos e povos por completo. Por mais chocante que possa parecer, a ordem Divina era no sentido da exterminação total e absoluta, tendo havido, muitas vezes, verdadeiros embates verbais quando os exércitos de Moisés e Josué deixavam de matar até mesmo os animais.
          Se alguém quer se revoltar contra Deus que visite as páginas da bíblia e se manifeste, sendo aqui apenas reproduzidas as palavras e fatos, sem aumentar, sem diminuir qualquer, bastando à pesquisa.
          Se a ordem era exterminar em verdadeiro genocídio aqueles povos não caberia ao Povo de Deus questionar, muito menos compreender, senão pelo cansaço e comodidade, quando deixaram de erguer a espada. As praticas terríveis, a devassidão moral, espiritual e social que chafurdava aqueles povos, justificava a matança até de crianças, mulheres e velhos, para não falar nos animais e utensílios considerados malditos. Não cabe ao historiador tergiversar sobre as razões, senão expor o que o registro tem o fundamento da história como testemunha. Essa fraqueza de descumprir a Lei e as ordens deu no que vemos hoje., Palestinos ocupando uma terra que a moleza e a preguiça, além do cansaço do Povo de Deus se permitiu. Comodismo. A ordem era matar e exterminar a todos. Até a mais tenra criancinha.
          O Brasil se assemelha em muito, aquelas nações. Mais tarde, cidades como Sodoma, Gomorra, Zoar e outras se notabilizariam pelas práticas sexuais em que filhos se relacionavam sexualmente com os próprios pais; irmão, com irmãos; mães com filhos; numa promiscuidade cruel; chegando ao ponto de a mulher deixar de ter uso costumeiro; como continuadora da espécie, pois os homens não se realizavam nem se relacionavam sexualmente com suas esposas, mas macho com macho; e fêmea com fêmea; quando não as mulheres em Israel se notabilizaram por manterem relações sexuais com equídeos, disputando, inclusive, tamanhos de membros dos cavalos, tudo relatado em Jeremias e outros profetas, na mais degradante e profunda depravação moral, física e espiritual.
        Na mesma Palestina que deveria ser luzeiro, a pátria do Senhor, os juízes tomavam dos pobres suas riquezas para vendê-las e negociá-las com os ricos e poderosos, as viúvas perdiam seus bens confiscados por juízes e ricos, as classes dos nobres como os príncipes tomavam a produção, mas não assalariavam os trabalhadores, a justiça não se resolvia pelo direito nem pelos pobres. Emprestar a juros passou a ser exercício dos gananciosos, os pobres eram escravizados, os estrangeiros eram assaltados e não pagos, a justiça era só para aos ricos e poderosos, juízes se vendiam atabalhadoadamente, a liberdade não lhes era concedida, o jubileu deixou de ser aplicado.
        Os reis passaram à mais profunda degradação, as côrtes foram  infestadas por parasitas sociais e bajuladores, a política se transformou numa atividade de oportunistas, enquanto nas cidades lavoravam a destruição moral e social e os inimigos se aproveitavam de uma nação enfraquecida e baqueada por toda sorte de devassidões.
         Israel precisou sofrer duas intervenções. Desde o final do grande reinado de David e seu filho Salomão Israel experimentava como resultado do pecado de Salomão que chegou a ter mais de mil mulheres, entre esposas e concubinas, o declínio que iria se acentuar com a sua morte e as disputas pela herança levadas a efeito, por dois de seus filhos que dividiram Israel em duas partes, sendo Israel com dez tribos e Judá com duas tribos que foi a chamada  Diáspora constituindo na separação das Doze Tribos que formavam o potente Israel no passado.
          O homossexualismo em Israel chegou a ser epidêmico. Para se ter uma idéia, os pederastas chegaram por várias vezes, ocupar e fazer morada no Templo de Salomão que foi considerado, historicamente a maior de todas as obras na história de Israel. Até o Templo; que fora erguido para ser morada de Deus, (simbolicamente) em várias fases da história da vida dos Israelitas, se tornou prostíbulo de todos os pederastas que mandavam e desmandavam, na conformidade das leis frouxas de Israel e a aprovação dos reis do período, embora muitos promovessem verdadeiras matanças daqueles, uma vez que na Antiga Lei Mosaica deveriam ser mortos os homossexuais, que eram chamados de “uns rapazes alegres”
        Resulta que, já em 1.130 a. C. Tiglate-Pilnéser, a Assíria então senhora do mundo , movida pelos desígnios do soberano continuará a levantar inimigos, até Assurbanipal entre 668 a 626 a. C.  que arrebatará, do seu território do Norte as Doze Tribos que ocupavam então a parte Norte da Palestina, levando-a para o cativeiro, então na antiga Babilônia sob a égide, poder e domínio dos Sargônidas,  desaparecendo como povo sem deixar resquícios da sua existência.
        Das restantes tribos de Israel, duas apenas restarão: Judá e Simeão, cuja ocupação ficava ao sul da Palestina Antiga, também, desaparecerão sob o domínio da então Babilônia em 597 a. C. e 586 a. C., então a potencia da época, até que se dá o retorno no ano de 538 a. C..
         Quando então nos debruçamos sobre ao crescimento dos grandes impérios em todos os tempos, vemos e constatamos que a sua queda vertiginosa se dá pela devassidão, pela lassidão dos costumes dos seus povos e populações, quer pela abrangência da devassidão, quer moral, quer espiritual. Não existe um caso na história, mesmo que nos voltemos para a história daquele que fora o maior de todos os impérios, - o Romano, cuja queda se dará pela adição de costumes e da devassidão das pessoas.
        Oxalá o Brasil pense nessas coisas, embora não sejamos, nem jamais sejamos uma potencia.


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