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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

FLAVIO JOSEFO



        Ele é considerado o maior historiador de todos os tempos. Nascido no século I teve proeminência e reconhecimento entre os judeus. É dele a obra “História dos Hebreus”, obra alentada que narra a formação do povo judeu e a Palestina Antiga desde o início, no Egito.
         Pouco lido entre nós, sua alentada obra alcança o ápice ao relatar a grande destruição dos judeus por volta do ano 68 a 70 a. D. quando Vespasiano invadiu Jerusalém secundado por seu filho, o também general Tito, que se afastara para assumir o império romano, uma vez que fora aclamado pelas tropas acantonadas na Palestina e em outras províncias.Mais tarde, Tito tornar-se-ia sucessor do seu pai Vespasiano no trono romano.
         Flavio Josefo, pra começo de conversa, não era romano, mas adotou em agradecimento a Vespasiano, então comandante das tropas na Palestina Antiga, por lhe pouparem a vida e por libertá-lo das correntes, uma vez que vivia no acampamento dos romanos embaixo de ferros, tendo fornecido as posições dos judeus e demais informações que levariam Roma a se abater contra os judeus e saírem vitoriosos, pelo que lhe concederam  o nome romano, sob a desculpa de evitar derramamento de sangue.
         Ele foi Grão-Sacrificador que detinha junto, a função sacerdotal o  de também, governador da Judéia, então invadida pelos romanos, uma vez que toda a Palestina não se cansava de dar combate ao inimigo romano, especialmente diante dos deuses representados nos estandartes e águias romanas, além do culto personalístico e obrigacional prestado ao César Imperador. Várias revoltas se sucederam, foram incontáveis, tudo no anseio libertário de expulsar os romanos.
        Flavio Josefo era hierarquicamente a maior autoridade entre os Judeus da Judéia. A história chega a ser um tanto quanto desconfortante quando, escondidos em uma cisterna ou poço, tirou sorte entre os         cinquenta companheiros que guerreava contra os romanos, sob seu comando, saindo “apenas” ele vivo do episódio. Na sua obra “A História dos Hebreus” oferece a própria defesa relatando os acontecimentos, porém, não obstante o reconhecimento que dele se tem, não consegue convencer os mais críticos. Cremos muitos, trata-se de um arrematado “entreguista”, “vendilhão da pátria”, tanto sendo verdade que não é contado entre as genealogias dos judeus, portanto, seu nome até hoje é execrado, odiado e expurgado da história daquele povo que nem ao menos o menciona.
         Para que tenhamos uma idéia, ele era o responsável pelo culto prestado a Jeová, único que podia entrar no templo uma única vez no ano para representar perante Jeová, o povo judeu. Era o sumo sacerdote, o sacerdote dos sacerdotes.
Muito possivelmente Flavio Josefo tenha nascido pouco antes, ou pouco depois da morte do Senhor Jesus.
4/12/2013
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