Ele é considerado o maior historiador
de todos os tempos. Nascido no século I teve proeminência e reconhecimento
entre os judeus. É dele a obra “História
dos Hebreus”, obra alentada que narra a formação do povo judeu e a Palestina
Antiga desde o início, no Egito.
Pouco lido entre nós, sua alentada
obra alcança o ápice ao relatar a grande destruição dos judeus por volta do ano
68 a 70 a. D. quando Vespasiano invadiu Jerusalém secundado por seu filho, o
também general Tito, que se afastara para assumir o império romano, uma vez que
fora aclamado pelas tropas acantonadas na Palestina e em outras províncias.Mais
tarde, Tito tornar-se-ia sucessor do seu pai Vespasiano no trono romano.
Flavio Josefo, pra começo de conversa,
não era romano, mas adotou em agradecimento a Vespasiano, então comandante das
tropas na Palestina Antiga, por lhe pouparem a vida e por libertá-lo das
correntes, uma vez que vivia no acampamento dos romanos embaixo de ferros,
tendo fornecido as posições dos judeus e demais informações que levariam Roma a
se abater contra os judeus e saírem vitoriosos, pelo que lhe concederam o nome romano, sob a desculpa de evitar
derramamento de sangue.
Ele foi Grão-Sacrificador que
detinha junto, a função sacerdotal o de
também, governador da Judéia, então invadida pelos romanos, uma vez que
toda a Palestina não se cansava de dar combate ao inimigo romano, especialmente
diante dos deuses representados nos estandartes e águias romanas, além do culto
personalístico e obrigacional prestado ao César Imperador. Várias revoltas se
sucederam, foram incontáveis, tudo no anseio libertário de expulsar os romanos.
Flavio Josefo era hierarquicamente a
maior autoridade entre os Judeus da Judéia. A história chega a ser um tanto
quanto desconfortante quando, escondidos em uma cisterna ou poço, tirou sorte
entre os cinquenta companheiros
que guerreava contra os romanos, sob seu comando, saindo “apenas” ele vivo do episódio.
Na sua obra “A História dos Hebreus” oferece a própria defesa relatando os
acontecimentos, porém, não obstante o reconhecimento que dele se tem, não
consegue convencer os mais críticos. Cremos muitos, trata-se de um arrematado
“entreguista”, “vendilhão da pátria”, tanto sendo verdade que não é contado
entre as genealogias dos judeus, portanto, seu nome até hoje é execrado, odiado
e expurgado da história daquele povo que nem ao menos o menciona.
Para que tenhamos uma idéia, ele era o
responsável pelo culto prestado a Jeová, único que podia entrar no templo uma
única vez no ano para representar perante Jeová, o povo judeu. Era o sumo
sacerdote, o sacerdote dos sacerdotes.
Muito possivelmente Flavio Josefo
tenha nascido pouco antes, ou pouco depois da morte do Senhor Jesus.
4/12/2013
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