Desde que o sobrinho de Tancredo Neves
veio para Salvador como “Primaz do Brasil”
os candomblezeiros sofreram sérios revezes nas suas práticas. O anterior
Cardeal que era alagoano, permitiu uma grande aproximação na Bahia entre católicos e praticantes de religiões de matrizes africanas, criando e enaltecendo o que se chamou de “sincretismo
religioso”, de sorte que dificilmente alguém sabia distinguir um católico de
outro candomblecista.
Depois da morte do alagoano e da
ocupação da Primazia pelo sucessor vindo diretamente de Roma, ao que se sabe da
“Prefeitura do Vaticano”, a coisa modificou drasticamente. Antes, as escadarias
do templo do chamado “senhor do Bonfim” eram lavadas com muita água de cheiro,
vassouras, praticantes e amantes do candomblé numa festa quase interminável.
As portas do templo e o interior eram
franqueados ao chamado “povo de santo”,
que adentrava e se aboletava no templo com seus atabaques e seus cantos
próprios, em nada parecidos com os do catolicismo.
O Neves, aquele que era cardeal, deu um basta na situação, daí que,
desde o seu tempo, as portas são hermeticamente fechadas durante os festejos
dos candomblezeiros, as escadarias podem e são lavadas pelos irmanados do
candomblé, porém são proibidos de ingressarem.
Acha a Igreja Católica que, quem é
católico, não pode nem deve ser do candomblé. Brigas e discussões sérias têm
movimentado esses dois segmentos. Paradoxalmente, como a Igreja Católica não
pode dispensar os chamados “óbolos”
que consistem em dinheiros do povo candomblecista, se põe do lado de fora a
discursar (não se pode chamar aquilo de sermão), enquanto a turba fora do
templo exerce suas cantorias e odes aos seus deuses que são variados.
De fato o sincretismo religioso é nada
mais nada menos que uma perda de identidade de uma agremiação ou religião que
se subordina aos ritos e costumes da antagonista, como expressão de fuga e de
imitação para ser aceita. Na década de 70 virou moda o cidadão ser “Ogan” mesmo
que apenas representava um modismo. Frequentar candomblés virou “hit” enquanto escritores se submetiam
indiscriminadamente a oferece cabeças para banhos e “bênçãos”, cantores se
fizeram famosos evocando, não por fé ou crença, mas por puro oportunismo, já
que ser candomblezeiros chegou a alcançar o modismo impulsionado, sobretudo
pelo senhor governador da época, Roberto Santos, depois pelo Antonio Carlos
Magalhães, esse, reconhecidamente praticante, como se dizia,
daqueles que comia dedinhos de defuntinhos crianças nas cerimônias nas casas
mais afamadas. Mas tudo que é moda passa.
Conforme discussões entre os
principais chefes de terreiros de candomblé do Brasil, o mesmo está se
acabando, as tradições estão deixando de serem observadas e a juventude oriunda
desses centros não desejam continuar com a prática.
Acusam com muita frequência os
chamados evangélicos por gritarem o nome de Jesus quando passam por eles e, até
por levar-lhes o Evangelho da luz de Jesus Cristo. Muitos milhares abandonam as
suas práticas depois de aceitarem ao Senhor Jesus e, assim, vai minguando, até
o dia em que deixarem de existir.
É um sonho, embora inatingível quando a
luz que dimana dos Evangelhos for acolhida por todos, sem distinção, uma vez
que a Salvação é para todos indistintamente bastando ACEITAR A JESUS COMO ÚNICO
E SALVADOR SENHOR. Amém.
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