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sábado, 19 de janeiro de 2013

CATÓLICOS versus CANDOMBLECISTAS



        Desde que o sobrinho de Tancredo Neves veio para Salvador como “Primaz do Brasil” os candomblezeiros sofreram sérios revezes nas suas práticas. O anterior Cardeal que era alagoano, permitiu uma grande aproximação na Bahia entre católicos e praticantes de religiões de matrizes africanas, criando e enaltecendo o que se chamou de “sincretismo religioso”, de sorte que dificilmente alguém sabia distinguir um católico de outro candomblecista.
        Depois da morte do alagoano e da ocupação da Primazia pelo sucessor vindo diretamente de Roma, ao que se sabe da “Prefeitura do Vaticano”, a coisa modificou drasticamente. Antes, as escadarias do templo do chamado “senhor do Bonfim” eram lavadas com muita água de cheiro, vassouras, praticantes e amantes do candomblé numa festa quase interminável.
        As portas do templo e o interior eram franqueados ao chamado “povo de santo”, que adentrava e se aboletava no templo com seus atabaques e seus cantos próprios, em nada parecidos com os do catolicismo.
       O Neves, aquele que era cardeal, deu um basta na situação, daí que, desde o seu tempo, as portas são hermeticamente fechadas durante os festejos dos candomblezeiros, as escadarias podem e são lavadas pelos irmanados do candomblé, porém são proibidos de ingressarem.
        Acha a Igreja Católica que, quem é católico, não pode nem deve ser do candomblé. Brigas e discussões sérias têm movimentado esses dois segmentos. Paradoxalmente, como a Igreja Católica não pode dispensar os chamados “óbolos” que consistem em dinheiros do povo candomblecista, se põe do lado de fora a discursar (não se pode chamar aquilo de sermão), enquanto a turba fora do templo exerce suas cantorias e odes aos seus deuses que são variados.
         De fato o sincretismo religioso é nada mais nada menos que uma perda de identidade de uma agremiação ou religião que se subordina aos ritos e costumes da antagonista, como expressão de fuga e de imitação para ser aceita. Na década de 70 virou moda o cidadão ser “Ogan” mesmo que apenas representava um modismo. Frequentar candomblés virou “hit” enquanto escritores se submetiam indiscriminadamente a oferece cabeças para banhos e “bênçãos”, cantores se fizeram famosos evocando, não por fé ou crença, mas por puro oportunismo, já que ser candomblezeiros chegou a alcançar o modismo impulsionado, sobretudo pelo senhor governador da época, Roberto Santos, depois pelo Antonio Carlos Magalhães, esse, reconhecidamente praticante, como se dizia, daqueles que comia dedinhos de defuntinhos crianças nas cerimônias nas casas mais afamadas. Mas tudo que é moda passa.
          Conforme discussões entre os principais chefes de terreiros de candomblé do Brasil, o mesmo está se acabando, as tradições estão deixando de serem observadas e a juventude oriunda desses centros não desejam continuar com a prática.
         Acusam com muita frequência os chamados evangélicos por gritarem o nome de Jesus quando passam por eles e, até por levar-lhes o Evangelho da luz de Jesus Cristo. Muitos milhares abandonam as suas práticas depois de aceitarem ao Senhor Jesus e, assim, vai minguando, até o dia em que deixarem  de existir.
        É um sonho, embora inatingível quando a luz que dimana dos Evangelhos for acolhida por todos, sem distinção, uma vez que a Salvação é para todos indistintamente bastando ACEITAR A JESUS COMO ÚNICO E SALVADOR SENHOR. Amém.

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