No Brasil a história marca sempre um
retrocesso. Talvez por ser ufanosa, os historiadores falseiam a verdade e
escondem fatos para proteção das nossas mazelas. Refiro-me, com propriedade à
comemoração da data do sete de setembro como se fosse verdade que a nossa
independência tenha sido feita ou realizada nesse dia.
Costumo dizer que não entendo como os
historiadores não se revoltam e repõe a coisa nos trilhos e nos seus devidos
lugares para o esclarecimento da verdade.
Imaginemos um sujeito que governava o
Brasil que tinha ido ali, na calada da madrugada, no quase anonimato para “descarregar” suas gônadas” lá pelos lados de
Santos, numa certa fazenda de café, aonde mantinha a teúda e manteúda, como se
dizia antigamente, chamada Marquesa de Santos a quem tirava do pobre império
para dar e conceder à dita, pelos favores sexuais concedidos regiamente, os
prazeres do insaciável imperador dos brasileiros.
No caminho para descarregar os intestinos
apodrecidos com as comidas e os petiscos da tal da marquesa, ao que parece boa
de carinhos e cama, mas horrível cozinheira.
Prostrado a emporcalhar as margens do
córrego do Ipiranga, simples filete de água poluída pela desinteira do monarca,
acocorado, quando lá chega um sujeito chamado Bragança que era o leva e traz do
correio, montado no seu burrico a entregar cartas vindas de Portugal, que a
traída imperatriz resolveu enviar para conhecimento do traidor e infiel Pedro
I, desafortunado pregador de cornos nas suas mulheres.
A dor- de- barriga estragou o humor
do imperador. As tripas doloridas e a cara da cor de cera se deslembraram
quando leu os conteúdos das missivas de Portugal. Levantou cambaleante e deu
aquele brado de mentirinha montado nos seus jumentos e burricos, pois, não
existiam cavalos, salvo no quadro ufanista do pintor que quis engrandecer a cena.
Ufanismo puro desmerecido e mentiroso.
Aí vem mais uma mentira, pois o SETE
DE SETEMBRO não foi o que nos contaram quando meninos. Existe uma data decente
que o sul maravilha nos roubou e que é a verdadeira data da independência do
Brasil, esta, sim, que deveria ser comemorada que é o 2 DE JULHO DE 1823 quando as tropas da Bahia viram
desaparecer no mar da Bahia, em direção a Portugal definitivamente e com
rendição assinada, o general Madeira de Melo.
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