O Brasil acaba de ouvir o último som
da ópera bufa de dentro do plenário do Supremo Tribunal Federal, aquela que é a
maior Corte de Justiça do país recebendo os inexistentes embargos infringentes. Na verdade nós estamos ferrados. Pacifista
juramentado que sou, nunca deixo de pregar a revolução com a consequente tomada
do poder, a queda e a dissolução dos três poderes escancaradamente, uma vez que
se viciaram e se forjaram em negar o direito e a justiça ao povo, mascarando a
realidade da existência brasileira sem a mínima consideração, embora
sustentados os poderes pelo suor do
povão.
Povão que se encontra anestesiado e
mergulhado na mais profunda letargia, que desconhece o sentido da lei e da justiça, que paga e sustenta um monte de
ministros que acintosamente julgam contra o povo, seu mantenedor, desrespeitam
juramentos por terem, simplesmente, abjurado do mais elementar desejo de fazer
e operar o direito, que nunca se comprometeram.
Essa semana o senhor ministro, só mais um
deles, deu o seu voto de minerva no escabroso, imoral e indecente julgamento
dos ladrões do mensalão sobejamente esgotadas as provas que contra eles foram
acumuladas, indubitavelmente, em apurações longas do processo, tanto na fase da
polícia, quanto na judicial.
Contando com ministros facilmente
identificados com os ladrões e com os maiores mimos na busca de
descriminalizá-los, muitos daqueles ministros frustraram o povo que assistiu
por tanto tempo aquele desenrolar penoso e imoral do jornadear processual.
Ministros que são nomeados por
indicação política que obedecem com as cóleras atadas as seus pescoços com pose
de defensores da lei e da justiça quando são os piores embromadores e
enroladores para safar os ladrões do poder que os nomeou. Agradecidos e
beijadores de mãos podres de ladrões da coisa pública, os ministros podem
descer dos saltos da “prefalada vida ilibada”, pois nada mais são que abutres e
indiferentes aplicadores do “nada, com nada, ao nada”.
Os tais embargos não existem na burra
constituição brasileira. Nãom existem no código penal, não existem no código
civil, apenas existiram nas Ordenações Filipinas que, como o nome indica, era a
legislação que vigia no tempo de Filipe, rei de Espanha e Portugal, durante a
União Ibérica.
Essa farsa absurda decorre de estarmos
num país de cegos e amorais; de safados e oportunistas; de corruptos e
corruptores articulados para usufruírem do país sem nenhum compromisso. O
egoísmo, a perversidade, a bênção sobre larápios e safados ladrões da coisa
pública, dos mancomunados e dos desafetos oportunistas que dominam os poderes
que deveriam ser luzeiro e caminho para bons exemplos e vida ilibada.
Decaído e prostituído está o
irrecuperável Brasil. De homens que se apossaram dos poderes para vilanias,
para abençoar ladrões e corruptos, enquanto prendem ladrões de galinhas e
furtadores de potes de margarinas e latas de leite ninho nos supermercados da
vida. Estes sim, execrados e condenados a penas terríveis. Devíamos prender os
seis ministros do supremo, lançá-los nas masmorras, pois, certamente não
tenhamos dúvidas, que alguns foram, nas caladas das madrugadas, comemorar com
os bandidos que o povão tanto deseja ver nas cadeias.
Que esperança este país “merdeleco”
pode manter com tais homens ditos públicos?
REVOLUÇÃO JÁ! DERRUBADA JÁ!
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