Muita agente desavisadamente que não leu ou ouviu comentar sobre a sua obra mais conhecida, fazendo ironia, dizia que “O Pequeno Príncipe” era o livro das misses.
De fato, as pobrezinhas, invariavelmente falavam nele como se fosse um livro de criancinhas. Não é. É um livro de profundidade. Nele se esconde uma profunda filosofia e um humanismo do seu autor capaz de comover a todos quantos amam a literatura. Escreveu muitas outras obras.
Escreveu muitos livros, infelizmente poucos lidos e conhecidos, assemelhado a outro grande escritor, de obra desconhecida, pois poucos sabem que o nosso EUCLIDES DA CUNHA escreveu muitos livros, quase ou mais de trinta, além de “OS SERTÕES’.
Pois bem, o grande Antoine reunia muito mais dentro da sua irrequieta alma de aviador. Viajou muito pelo Brasil, pois era o responsável por transportar correspondências da França para o Brasil.
Uma das coisas mais comoventes foi o seu desaparecimento quando sobrevoava a Europa no seu pequeno avião. Abatido pelos alemães, durante a II Guerra, seu corpo ficou desaparecido por mais de quarenta anos, sendo há coisa de poucos anos, encontrado.
Aí está o que nos parece um mistério. Por que o corpo permaneceu desaparecido e sem ser encontrado, por tanto tempo? Talvez o Senhor Deus na sua infinita bondade tenha-o preservado para indicar que os homens desaparecem, mas não morrem.
Em especial o grande Exupéry.
SAJesus, 5 de janeiro de 2011.
Max Brandão Cirne (75) 8803-1829
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