A Constituição do Brasil determina que para ser ministro do poder judiciário a pessoa tem e ter reputação ilibada. Isto é, que seja irretocável e digna de profunda ética e moralidade.
Acontece que, certos atos através da história, não parecem dar nenhuma certeza sobre tal afirmação nem que os governantes se preocupem muito. Parece que existe muito mais conveniência, uma vez que os ministros escolhidos e sabatinados pelo congresso , embora sejam sabatinados, via de regra sempre são aprovados.
Primeiro, nos parece um erro grave escolher politicamente, ministros que afinal, são homens que aplicarão e dirimirão todas as pendências judiciais. Se perguntarmos a qualquer advogado que viva o dia a dia dos tribunais, não existirão muitos que acreditem que muitos possuem atributos para merecerem a adjetivação de ilibados.
Normalmente são indicações feitas por políticos tipo Sarney, e outros da mesma laia, portanto pessoas que não inspiram, pelo conjunto dos seus erros, quase nenhum confiança.
Segundo, sabe-se que existe, por parte dos escolhidos, o chamado “afilhadismo”, ou seja, são todos indicados por serem ou estarem próximos dos governantes e dos mandões de plantão.
Como então dizer que são ilibados? E quando o cidadão comum ajuizar contra os que nomeiam? As ações terão julgamentos justos? Esses senhores se desvestirão do agradecimento por terem alcançado tamanha honraria?
Vejam o que está acontecendo com o supremo em que um ministro honrado - JOAQUIM BARBOSA - teve de interromper suas férias para apresentar seu relatório sobre os criminosos do mensalão, enquanto outro senhor ministro, Ricardo Lewandowski (êta nominho), pretendia, beneficiar os marginais tipo José Dirceu com a prescrição, por pura preguiça ou conveniência, pois a eles certamente deve a sua nomeação.
Como falar em vidas ilibadas?
Preparem-me uma garapa e tragam meus sais!!!
E aonde é que fica a questão das vidas inatacáveis, das vidas ilibadas e irretocáveis quando o histórico no seu conjunto, nem sempre tem demonstrado tal?
Houve um tempo em que escrevi um artigo para certo jornal dizendo que “EU SOU UM HOMEM ILIBADO E DE CARATER IRRETOCÁVEL E DE VIDA LIMPA E SEM MÁCULA, PORTANTO QUERIA SER MINISTRO.
Não recebi nenhuma satisfação.
Não tenho padrinho, sou orgulhoso, não sei pedir e não aprendi a arte da bajulação. Fiz apenas por ironia. Nunca fui cabo eleitoral de político, detesto-os e abomino-os profundamente. Sofro de uma síndrome terrível de querer acabar com os políticos. Coisa impossível!
Só não entendo como em países como a China a duração de um processo é de exatos 30 dias ou até mesmo em Cuba sem contar os países europeus, e, de lambuja, até o corrompido Estados Unidos em que a justiça alcança pobres e ricos com a mesma intensidade, indo para a cadeia os que roubam, seja a coisa púbica ou não.
Mas lá, a escolha é feita sem interferências políticas. Enquanto que aqui...
Vidas ilibadas? Pois, pois.
SAJesus, 17 de janeiro de 2012.
Max Brandão Cirne (75) 8803-1829
Acontece que, certos atos através da história, não parecem dar nenhuma certeza sobre tal afirmação nem que os governantes se preocupem muito. Parece que existe muito mais conveniência, uma vez que os ministros escolhidos e sabatinados pelo congresso , embora sejam sabatinados, via de regra sempre são aprovados.
Primeiro, nos parece um erro grave escolher politicamente, ministros que afinal, são homens que aplicarão e dirimirão todas as pendências judiciais. Se perguntarmos a qualquer advogado que viva o dia a dia dos tribunais, não existirão muitos que acreditem que muitos possuem atributos para merecerem a adjetivação de ilibados.
Normalmente são indicações feitas por políticos tipo Sarney, e outros da mesma laia, portanto pessoas que não inspiram, pelo conjunto dos seus erros, quase nenhum confiança.
Segundo, sabe-se que existe, por parte dos escolhidos, o chamado “afilhadismo”, ou seja, são todos indicados por serem ou estarem próximos dos governantes e dos mandões de plantão.
Como então dizer que são ilibados? E quando o cidadão comum ajuizar contra os que nomeiam? As ações terão julgamentos justos? Esses senhores se desvestirão do agradecimento por terem alcançado tamanha honraria?
Vejam o que está acontecendo com o supremo em que um ministro honrado - JOAQUIM BARBOSA - teve de interromper suas férias para apresentar seu relatório sobre os criminosos do mensalão, enquanto outro senhor ministro, Ricardo Lewandowski (êta nominho), pretendia, beneficiar os marginais tipo José Dirceu com a prescrição, por pura preguiça ou conveniência, pois a eles certamente deve a sua nomeação.
Como falar em vidas ilibadas?
Preparem-me uma garapa e tragam meus sais!!!
E aonde é que fica a questão das vidas inatacáveis, das vidas ilibadas e irretocáveis quando o histórico no seu conjunto, nem sempre tem demonstrado tal?
Houve um tempo em que escrevi um artigo para certo jornal dizendo que “EU SOU UM HOMEM ILIBADO E DE CARATER IRRETOCÁVEL E DE VIDA LIMPA E SEM MÁCULA, PORTANTO QUERIA SER MINISTRO.
Não recebi nenhuma satisfação.
Não tenho padrinho, sou orgulhoso, não sei pedir e não aprendi a arte da bajulação. Fiz apenas por ironia. Nunca fui cabo eleitoral de político, detesto-os e abomino-os profundamente. Sofro de uma síndrome terrível de querer acabar com os políticos. Coisa impossível!
Só não entendo como em países como a China a duração de um processo é de exatos 30 dias ou até mesmo em Cuba sem contar os países europeus, e, de lambuja, até o corrompido Estados Unidos em que a justiça alcança pobres e ricos com a mesma intensidade, indo para a cadeia os que roubam, seja a coisa púbica ou não.
Mas lá, a escolha é feita sem interferências políticas. Enquanto que aqui...
Vidas ilibadas? Pois, pois.
SAJesus, 17 de janeiro de 2012.
Max Brandão Cirne (75) 8803-1829
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