No auge do Império Romano se afirmava que
todos os caminhos levavam à Roma. A explicação não é difícil . Primeiro não
devemos confundir Roma do antigo império com a Roma papal, esta, criação em 302
d. C. por Constantino, quando criou por decreto a Igreja Católica apostólica
Romana, atendendo pedido da sua mãe que mais tarde o papa transformou-a em
“santa”. Então imperador plenipotenciário, Constantino de uma canetada , na
apenas criou a igreja católica como tornou obrigatória a prática, adaptando aos
templos e repartições, bem como aos deuses ditos pagãos de Roma.
Os caminhos levavam à Roma por simples
comodidade de locomoção. Assegurando a todos os transito livre, todas as
colônias foram transformadas em romanas, de sorte que todo cidadão não era mais
de outras nacionalidades, mas tornaram-se “romanos”.
Maravilhados e sob a proteção das águias e
estandartes do império, a segurança se tornou uma regra comum, de sorte que s
cidadãos vencidos e tributários de Roma se sentiam muito à vontade para
atravessar mundo em busca da proteção e do conhecimento centralizado em Roma.
Morar em Roma se tornou obsessão dos
cidadãos, pátria comum e segurança desejada de tal forma que todos desejavam
conhecer Roma o colosso do seu tempo.
Os caminhos se enchiam de pessoas que
procuravam conhecer Roma e auferir suas benesses, já que as riquezas
expropriadas das províncias abasteciam de tal modo os celeiros de Roma que o
trabalho deixou de ser praticado, sendo todos sustentados pelas colônias
(províncias) espalhadas por todos os cantos do mundo. Para lá afluía riqueza e
toda sorte de gente.
Ia, sim, adorar o primeiro papa na pessoa
de Constantino, assegurar proteção e adorar o homem, pois a maior de todas as
aspirações era agradar e bajular a velha e corrompida Roma.
Hoje nem todos os caminhos levam mais a
Roma. O papa vai aos países, em especial os do terceiro mundo na esperança de
restabelecer suas crenças e crendices combalidas e refutadas, salvo por alguns
poucos peregrinos que não conhecem o ultramontanismo romano.
Roma, a velha Roma agarrada a uma pequena
nesga de 32 quilômetros quadrados que se constitui o Vaticano, agoniza nos
estertores finais, perdida entre seus sonhos de dominação e hegemonia
religiosa, execrada pelo primeiro mundo que não aceita nem faz festas ao papa,
procura fazer o caminho inverso.
Os caminhos não mais levam a Roma. Roma
papal está semi-morta.
Está fora de moda.
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