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quinta-feira, 7 de junho de 2012

TODOS OS CAMINHOS LEVAVAM A ROMA.


                   

   No auge do Império Romano se afirmava que todos os caminhos levavam à Roma. A explicação não é difícil . Primeiro não devemos confundir Roma do antigo império com a Roma papal, esta, criação em 302 d. C. por Constantino, quando criou por decreto a Igreja Católica apostólica Romana, atendendo pedido da sua mãe que mais tarde o papa transformou-a em “santa”. Então imperador plenipotenciário, Constantino de uma canetada , na apenas criou a igreja católica como tornou obrigatória a prática, adaptando aos templos e repartições, bem como aos deuses ditos pagãos de Roma.
   Os caminhos levavam à Roma por simples comodidade de locomoção. Assegurando a todos os transito livre, todas as colônias foram transformadas em romanas, de sorte que todo cidadão não era mais de outras nacionalidades, mas tornaram-se “romanos”.
    Maravilhados e sob a proteção das águias e estandartes do império, a segurança se tornou uma regra comum, de sorte que s cidadãos vencidos e tributários de Roma se sentiam muito à vontade para atravessar mundo em busca da proteção e do conhecimento centralizado em Roma.
    Morar em Roma se tornou obsessão dos cidadãos, pátria comum e segurança desejada de tal forma que todos desejavam conhecer Roma o colosso do seu tempo.
    Os caminhos se enchiam de pessoas que procuravam conhecer Roma e auferir suas benesses, já que as riquezas expropriadas das províncias abasteciam de tal modo os celeiros de Roma que o trabalho deixou de ser praticado, sendo todos sustentados pelas colônias (províncias) espalhadas por todos os cantos do mundo. Para lá afluía riqueza e toda sorte de gente.
     Ia, sim, adorar o primeiro papa na pessoa de Constantino, assegurar proteção e adorar o homem, pois a maior de todas as aspirações era agradar e bajular a velha e corrompida Roma.
     Hoje nem todos os caminhos levam mais a Roma. O papa vai aos países, em especial os do terceiro mundo na esperança de restabelecer suas crenças e crendices combalidas e refutadas, salvo por alguns poucos peregrinos que não conhecem o ultramontanismo romano.
     Roma, a velha Roma agarrada a uma pequena nesga de 32 quilômetros quadrados que se constitui o Vaticano, agoniza nos estertores finais, perdida entre seus sonhos de dominação e hegemonia religiosa, execrada pelo primeiro mundo que não aceita nem faz festas ao papa, procura fazer o caminho inverso.
    Os caminhos não mais levam a Roma. Roma papal está semi-morta.
    Está fora de moda.

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