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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O BANDIDO NEM.

A polícia carioca fez muito estardalhaço, e com razão, pela prisão do bandido Nem. Não sei se é justificável, porque de lambuja foram presos alguns advogados e policiais bandidos que atuavam na cobertura do chefe bandido, escondido numa mala de carro, fazendo se passar por diplomático.

Analisemos algumas verdades. O bandido estava sendo procurado faz coisa de seis anos. Encontrava-se homiziado numa das favelas exposta para turistas estrangeiros, na morbidez de quem deixa as belezas naturais do Rio para conhecer os habitantes e hábitos de favelados. Péssimo gosto. Depois, tem o fato de o Rio possuir a polícia mais corrupta do Brasil. O governador de plantão, de há muito, já deveria ter baixado um decreto: “Artigo lº Decreto extinta a Polícia Civil e Militar do Estado do Rio de Janeiro.

Artigo 2º Revogam-se as disposições em contrário.”

É também notório que os favelados vivem intimamente do tráfico. Não existe como separá-los e afirmar que são todos trabalhadores e decentes. Não se sustenta. Primeiro, porque tendo telefones celulares, jamais denunciam os bandidos e o tráfico, antes tolera-os como se fosse a coisa mais normal. Se locupletam, pois é sabido que muitos dos seus filhos ganham mais de 500 reais por semana. A ostensividade com que os bandidos transitam pelas favelas, não tem justificativa para que alguém venha a dizer que não sabe aonde se encontram. Mentira.

Em segundo lugar as policias civil e militar estão apodrecidas e a solução seria sua extinção para recompô-la adiante com outros elementos.

O tráfico é uma coisa altamente rendosa. Nas primeiras declarações o bandido “Nem” afirmou que lucra por ano, mais de 100 milhões, sendo que metade, ou seja, 50 milhões era pago a titulo de propina pelo silencio e “ vistas grossas”, aos policiais do Rio.

Uma terceira opinião é a de que, Nem não tem dinheiro dele mesmo, e que os barões do tráfico estão longe das miseráveis e turísticas favelas, sendo ele certamente e provavelmente um testa-de-ferro certamente habitando e frequentando o jet set Carioca entre autoridades e outros.

Em quarto, uma intrigante pergunta fica engasgada: Por que os governos nunca acabaram com o narcotráfico? A Colômbia e a Bolívia sob a desculpa dos aborígenes mascarem como traço cultural, não apenas permite aumentar as plantações como permitem a exportação, já que o hábito infame de mascar folha de coca está arraigado, tendo a Bolívia a primazia de eleger um índio presidente da república, cuja atividade de “cocaleiro” tornou-o um dos maiores e mais ricos produtores e exportadores. Quer dizer, os países produtores (Bolívia, Colômbia e Peru), promovem a distribuição da miséria, destroçam famílias inteiras, faz com que países gastem fortunas no tratamento e recuperação dos zumbis e mortos-vivos do vício, enquanto os alimentadores nada sofrem nem ao menos seus governantes, salvo a Colômbia que ajudada pelos Estados Unidos procura combater não a produção da coca, mas a “guerrilha de narcotraficantes” que se travestiu de lutadores pela justiça, que são reles bandidos, enquanto trocam coca por armas a despeito de Fernandinho Beira Mar e outros da corja.

Perguntas se fazem: POR QUE AS NAÇÕES NÃO LANÇAM MÃO DA ENGENHARIA GENÉTICA PARA EXTERMINAR SILENCIOSAMENTE E EM ‘SEGREDO DE ESTADO’ ESSA PRAGA?

Todo mundo sabe que os EUA lançaram pragas sobre os canaviais de Cuba que foi a primeira produtora mundial e hoje quase nada produz nem exporta mais. Os canaviais brasileiros desde muito tempo usam a engenharia genética, com sucesso, para combater algumas pragas dos canaviais, alcançando maiores níveis de produtividade.

Voltando ao Rio não é possível que milicianos e policiais corruptos se sobreponham ao Estado sem que figurões estejam por trás como é o caso de ex-secretário da segurança, hoje hospedado em Bangu. A recente morte da Juíza Acióli e o envolvimento de altas patentes da Polícia demonstram que o Estado do Rio possui cabeça, tronco e membros e que as veias se ramificaram por todos os lugares do Rio espalhando a fedentina e a morte do estado corroendo como um câncer em metástase.

A exposição forçada do bandido Nem só faz aumentar entre os favelados, o glamour criminoso. Depois dele se seguirão outros “Nems” da vida, porque a mídia, no afã de vender, transformou-o num troféu e, logo a seguir, os favelados imitarão os modos de “bon vivant” que o bandido sempre ostensivo, mostrou para os favelados como ele.

As “louraças”, os barcos, os helicópteros, as viagens pela Baia de Guanabara, o mulherio disponível como carne exposta, oferecida e vendida no açougue, movidas pelo tilintar da moeda, pouco importando a honra, se degradam em prazeres íntimos com bandidos, atraídas pela facilidade, transformadas e cediças em carne barateada e farta, nas charqueadas dos morros cariocas cujos correntões do crime ostensivamente usados pelos traficantes, das ricas jóias oferecidas nos leitos, conseguem apagar a fedentina dos cadáveres em decomposição, pelas mãos que afagarão caras e corpos esculturais, barateados e amortizados, ainda que o cheiro do AR-15 e o óleo da lubrificação do maquinário permaneçam, ainda nas suas mãos.

São todos uns criminosos que se escondem na comodidade, vivem e auferem lucros, não telefonam na era da “praga” do celular, quer denunciando casas, mulheres e bandidos, escudados nas conveniências quando sabem dos endereços e das presenças ostensivas dos bandidos por suas ruas e calçadas, aos montes, pilotando motos roubados e ou furtadas, além dos carros caríssimos que o crime sem moral se apropria.

Não. Não me venham dizer que as populações das favelas não são culpadas muito menos inocentes. Talvez pelo seu grau de comprometimento e omissão merecessem mesmo serem culpabilizadas e enfiadas nas cadeias.

Mas aí faltaria cadeia para todos.

Santo Antonio de Jesus 12 de novembro de 2011.

Max Brandão Cirne- (75)8803-1829

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