Os estudantes da universidade pública de São Paulo devidamente mascarados com “brucutus”, típicas máscaras de bandidos, montaram barricadas no “campus” como se estivessem em guerra.
Pior: Queimaram a Bandeira Nacional e a do Estado de São Paulo, ato que em si já é altamente delinquente. Os motivos de tamanha revolta foram a detenção de três maconheiros flagrados usando a “cannabis sativa” popularmente conhecida como maconha.
Preocupante é que os estudantes paulistanos se levantaram demonstrando grande raiva contra a imprensa livre e a liberdade de informar em total e abissal intolerância para com aqueles profissionais, chutando repórteres e cinegrafistas, danificando aparelhos cujo “crime” foi o de manter a população informada e tomar ciência das demandas dos estudantes.
Bandidos da mais reles insignificância defendendo três maconheiros e se rebelando contra a Polícia quando demandadas justas estão a exigir manifestações da sociedade e, principalmente por parte dos estudantes.
Merecem punição. Cadeia mesmo. E pensar que os poucos bandidos impediram o funcionamento da instituição, o livre direito de outros frequentarem as aulas.
Quando tanta corrupção, roubalheira, desmandos de toda espécie estão a exigir posicionamentos organizados, vagabundos torram o dinheiro dos nossos impostos, estudam de graça e tudo quanto fazem é destruir o patrimônio público, portanto comum do maior estabelecimento de ensino do país.
Que sejam responsabilizados, sim. De preferência expulsos. Uma pergunta fica: O que se deve esperar daqueles bandidos se e quando terminarem os cursos?
Fiz greves no meu tempo. Ocupávamos faculdades contra a ditadura militar, cheirávamos gás lacrimogêneo e éramos mordidos pelos possantes cães da repressão, além de cassetetes. Nunca destruímos nossas escolas nem nunca saímos em defesa de maconheiros.
Defesa do que mesmo bandidos mascarados? Cometeram sim, verdadeiro atentado contra a liberdade como reflexo de um país desmoralizado aonde bandidos travestidos de estudantes desafiam o bom senso.
Max Brandão Cirne – tel. (75)8803-1829
Santo Antonio de Jesus, 07/11/2011.
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