Cerca de dois anos para cá tenho necessitado com muita fequencia de consultar médicos. Isto se agravou na medida em que a minha loja de “discos herniais” tem aumentado o estoque.
Também em virtude da enfermidade da minha filha tenho acompanhado ela em alguns procedimentos, e, uma coisa simples, comum e corriqueira tenho observado:
A PAPELADA QUE NÓS ASSINAMOS SEMPRE VEM EM BRANCO.
E os planos de saúde logicamente só pagam mediante o que ali está escrito. Não sabemos os valores.
Porém, existe como fiscalizar. É só contratar fiscais que não sejam médicos nem tenham parentes médicos e/ou proprietários de clínicas conveniadas ou não.
Lembro-me de um procedimento feito num hospital pago pelo SUS em que um paciente que fez um procedimento para desencravar uma unha, teve na papelada entregue ao instituto, como e tivesse sido necessário 145 metros de esparadrapo. Mentira conforme se verificou.
Se os planos desejassem, exerceriam maior e mais efetiva fiscalização. O brasileiro tem aqui e lá fora a fama de levar vantagem em tudo. A famosa e infame “Lei de Gerson”.
Nunca recebi nenhuma comunicação ou indagação se efetivamente usufrui dos serviços a mim prestados. Suponho que as clínicas que me acompanham são todas idôneas.
Outra observação é quanto a exigência de doação de sangue que clínicas e hospitais “exigem” dos pacientes que, mesmo em cidades estranhas tem de pedir e implorar a pessoas que nada tem a ver. O ato de doar sangue é de amor, portanto deve obedecer a um voluntarismo. Verifica-se também que, nem sempre o paciente ao ser operado precisou usar o sangue que os parentes ou ele mesmo implorou às pessoas. Em caso de nova operação no mesmo paciente, logicamente novas exigências são feitas de doação de sangue mesmo quando a primeira doação não foi empregada no paciente. Um absurdo. Falo com conhecimento de causa.
Não existe algum comércio ainda que disfarçado na prática? Caso não; cheira a suspeição. Ou não?
A propósito sou doador de sangue e medula óssea. Se precisar estou pronto.
SAJESUS, 13 de novembro de 2011.
Max Brandão Cirne
Nenhum comentário:
Postar um comentário