O que você quer saber sobre História?



Este blog tem como objetivo discutir História, postar artigos, discutir assuntos da atualidade, falar do que ninguém quer ouvir. Então sintam-se a vontade para perguntar, comentar, questionar alguma informação. Este é um espaço livre para quem gosta de fazer História.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

VAIDADE DO VIVER!

                                         
        Umas das atribuições naturais do ser humano, é  de quedar-se em profundo pensamento. Questionamentos devem se feitos, em busca de respostas satisfatórias que no anelo, ansiamos respondidas, embora nem sempre com certeza alguma. É o caso da pergunta clássica dos homens: “Viver pra quê?”.
          Além de perguntar o homem sempre as mesmas coisas, sabemos que vivemos numa prisão imensa em que não reclamamos tratamentos outros, senão a de simples presidiários diante dos desafios que é e será sempre o de cumprir a pena completa. Não há como o homem escapar da  prisão, ainda que cavemos túneis, nademos desesperados, arrisquemos as travessias dos desertos cruentos, mas  retornaremos  sempre em outro ponto, cercado de leis que as criou.Leis da gravidade e da locação perpétua enquanto homem mortal.  Bem verdade que não existem recursos jurídicos capazes de nos arrancar das garras do “Grande Carcereiro” enquanto vivemos aqui na terra. O problema é que o “habeas corpus” , o mandado de segurança e os recursos liberatórios aqui não são examinados nem muito menos,  validados.
         A pena é cumprida integralmente e sem ministros venais ou juízes vendilhões, que a terra anda cheia, a despachar infames sentenças libertárias nem à propina, ou anulando julgamentos anteriores, se desdizendo e se avacalhando..
        É verdade que ultimamente no desespero terrível o gênero humano tem tentado desesperadamente sair da sua prisão construindo artefatos que os levam ao espaço, enviam alguns trambolhos para lá, mas só conseguem escapar das grades eficientes, embora invisíveis da terra, por alguns poucos meses. São os foguetes espaciais, as sondas, as tais MIR e outros trambolhos que só diz o quanto não somos capazes de nos libertar por nós mesmos. Não vale lei alguma que ultrapasse e vença a lei maio, a  da gravidade.
         Outros desesperadamente se aventuram a aprofundar estudos, a viajar e conhecer outros países, mas logo, logo eles retornam na inexorabilidade para o ponto de onde partiram. A terra é uma imensa e interminável prisão. Nela carpimos nossos dias, cumprimos um ritual, embora carcereiros, e, presos ao mesmo tempo, jamais possamos alçar vôos perpétuos e perenes.
          Muitos se desesperam da sua cadeia que é a terra, uns espertalhões vendem terrenos na lua, em Marte e em outros planetas, outros espertamente prometem colonizar Vênus e Marte, mas não a deixam num rasgo de decência de dizerem que, a próxima aventura, os que serão os primeiros “colonizadores” não terão volta. Ou seja, seus foguetes não terão como retornar e viverão presos em redomas de vidros, serão supridos de víveres que serão levados paulatinamente para lá com certa regularidade. Tem até os suicidas, casos à parte, mas fato é que só saem dessa prisão que é o Planeta Terra, após a morte quando são aqui mesmo sepultados. Quer dizer, em parte, pois, saem apenas do plano físico e moral.
        Eles os que se vão não poderão retornar dessa louca aventura, e querem se travestir de “heróis” colonizadores de mundos extras terrestres. Loucos em louca aventura!  Resumo da ópera  é que viverão em cadeias menores e muito mais resumidas, de poucos meios, em celas climatizadas e aparelhadas para seu infortúnio, absoltamente artificializadas, ou seja, forçando um arremedo de mundo natural,. Na terra, tinham, ao menos, o direito de “ir e vir, ficar e permanecer”, mas podiam, repito, se deslocar para onde quisessem. Até o de suportar as agruras da analfabeta Dilma e as peripécias do PT no Brasil. Mas podiam depositar dinheiros nas Canárias, morar nas Bahamas, ou depositar milhões de petrodólares na Suíça.
          Perde-se muita energia viver aqui; temos de ver e assistir amigos partirem antes de nós, plantamos muitas, mas muitas cruzes; somos explorados e obrigados como apenados; ao sofrimento moral, as carnes envelhecem num processo lento e aterrador, formas belas e comunais desabam na vala comum dos mortos e envelhecidos, os corpos são atacados pelas enfermidades, as aposentadorias são vergonhosas para a grande e imensa maioria dos presos, os remédios sobem de preços descaradamente pelos presos que exploram os mais pobres, os laboratórios enriquecem junto a presidentes e ministros que se vendem; os bancos cobram do povo por baixo dos panos, lucram desavergonhadamente, a justiça é inoperante, somos obrigados a dar adeuses às coisas boas que restam na grande prisão da vida.
         Notadamente as mulheres desaparecem naturalmente das nossas vidas, pela velhice cheia de reumatismos e hérnias discais, elas que ajudaram na boa parte do tempo a temperar e a retemperar os dias de prisão, embora, uma ocorrência tenha sido verificada, e, esteja sendo estudada que é a  dos desaparecimento das mulheres que já entraram em franca extinção, assemelhadas aos micos leões dourados, uma vez que elas, já as centenas, estão se dedicando a cortejar e “casar” entre elas mesmas, tornam-se “maridas” como se fosse a coisa mais simples, comum e normal, em detrimento do sexo dos machos,  outrora chamado de “forte”, pois os “machos estão em franco declínio, em desfavor de uma renitente  e teimosa “boiolagem” cada vez mais extravagante e exigente.
          Tenho garantido que em breve, talvez coisa de uns cinquenta ou menos anos, a espécie humana natural, que é a composição de MACHOS E FÉMEAS desapareça completamente, seja extinta com os movimentos de homenzinhos e sapatinhas, claro que, do mesmo sexo, se casarem em uniões abomináveis que os prisioneiros estão se permitindo.
       Coisa que em breve causará vergonha a qualquer ser normal se declarar hétero, ou seja, “cabra macho de verdade”, ou “mulher retada de verdade”. Será só uma raça em extinção, descarada e abominável praticante dessas coisas terríveis, dessa boiolagem desgraçada a empestear e a retirar a beleza da criação macho e fêmea. De sorte que a vergonha será completa ao declarar que somos machos e fêmeas. Os riscos serão muitos, até de cadeias e processos. Os normais serão processados e encarcerados por não aceitarem e por criticarem; juízes e leis condenarão os que ousam levantar as suas vozes, até silenciarem completamente a vida normal e inteligente amenizando, eficientemente, as nossas infâmias e agruras, mas elas se vão também, coitadas! Prisioneiras também que são do viver na terra, enfim, podemos dizer que amamos a vida enquanto a morte paquera-nos a todos.

          Viver é extremamente complicado. E eu já estou de saco abarrotado com tanta desgraça nessa minha prisão em que sou obrigado a ler, ver e ouvir das misérias e infâmias, das abominações e das coisas que se pretendem normais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário