Graças a Deus sou um bom negro. Não
esqueço o dia 13 de maio nem a pau. E observo o quanto este dia é esquecido nos
dias atuais, especialmente porque falamos de um país cuja composição beira os
quase 84%, porcentagem de negros, mestiços e essa cor desconhecida chamada
“pardos”.
Sou favorável em dizer e reafirmar
que os meus antepassados chegaram da África. Éramos ou nos tornamos, aqui no
Brasil, pessoas importantes. Meus antepassados, muitos ou pelo menos alguns, os
puxa sacos, vieram fugidos do marechal Junot,eficiente militar francês, quando
as botas dos soldados de Napoleão faziam eco nas ruas e calçadas de Lisboa,
obrigando a fuga apressada da Corte Portuguesa e dos seus áulicos.
Alguns dos meus parentes puxa sacos
serviram à Rainha, chamada, sem desdém , de Louca, justamente mãe do eterno
infante D. João VI que não podia se tornar rei, enquanto a louca Maria, sua mãe
coitada, existisse.
Pois bem, alguns dos meus parentes
foram ministros de Dom João VI e ajudaram a espalhar esbórnia e safadezas, a
começar pelo conhecimento que tinham das safadezas da Dona Carlota ,Princesa
Espanhola que odiava e detestava a Colônia e os crioullos, mas que era chegada
a corneação do desnaturado e gorducho bonachão Dom João, dando-lhe seis filhos,
conforme se fala à língua miúda, corneando
o pobre desafortunado, com mais
seis filhos, que se dizia, filhos de um negrão rico. “Ricardão” perigoso a
rondar o palácio e a emprestar dinheiros e galinhas à mesa do príncipe, que,
por sua vez não lhe negava, mesmo porque tudo indica que na qualidade de
“cornuto”, era absoluto desconhecedor, tudo para confirmar a regra de “que o
côrno sempre será o último”, a saber, do estrago.
“Parentes à parte, minha “negrada”
(não me processem, pois falo dos meus próprios parentes), contribuíram para
essa desorganização infame que é o Brasil”. Foram eles, os portugueses,
precursores do “Petismo”, essa bagunça generalizada que um dia seria amarrada ao
Brasil.
Mas, tão certo quanto nos livramos da
corja portuguesa, assim, é, certo dizer que vamos nos livrar do PT. Não duvide
homem de pouca fé.
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