Não sei até quando continuarei a indicar
esse transviado velhinho, sacana que só ele, vestido em roupas do mais puro
carmesim, botas ricas e lustrosas, sentado nos shoppings a embalar nos colos
com voz gutural e cheio de mimos, a garotada inocente que , para lá são levadas por consumistas
e desinformados papais e mamães irresponsáveis.
Os papais e mamães pensam que estão
fazendo bem aos seus rebentos. Estimulam criminosamente nas mentes das
criancinhas ideias de acumulação e a ideia de “ter” em vez de “ser”, criando,
desse modo, a ilusão der que a vida é sempre risonha, permitindo aos
comerciantes encher as burras e manter a lenda viva do Papai e safado Noel.
O sujeito ganha, bem verdade, um bom
dinheiro para se vestir e enganar a criançada inocente. Mas, também não se pode
excluir pais e mães absolutamente descrentes e, portanto ignorantes, do fato de
que a lenda estúpida deveria se aplicar não aos trópicos mas à distante e
gélida Lapônia, terra que uma infeliz um dia criou a lenda absurda do velho que
anda pelos céus em trenós puxados por renas.
Como o mundo está completamente às
avessas, não será de admirar se, daqui até o final do ano papais Noés gays e
lésbicas, também, em nome do famigerado e estúpido “politicamente correto”
macule, de vez essa festa no que nada de útil e bom tem.
O comércio apenas troca a data que
deveria ser do verdadeiro Papai, mas chamado JESUS CRISTO e, em seu lugar,
embora a data de Jesus não seja mesmo a de dezembro, mas possivelmente entre março
e abril, tudo para confundir e desmentir o Senhor da Glória.
Enquanto isso a vida continua, a
materialidade cresce a concupiscência dos olhos e da carne, o desejo, de
acumulação do ter e mais possuir, desprezam o trabalho, a seriedade e a convivência
sem trauma do homem e da mulher do amanhã.
Pau nesse velhinho inexistente, não?
Nenhum comentário:
Postar um comentário