Em 1973 eu era apenas um acadêmico na
Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia. Nas aulas de Direito
Constitucional, meu velho e querido mestre, do alto da sua sapiência,
proclamava em alto e bom tom: “QUANDO NÃO SE QUER APURAR NADA, INSTALA-SE, NO
BRASIL, UMA CPI”.
Hoje decorridos mais de quarenta anos
vejo quão certo e atualizado estava aquele meu mestre de sobrenome Modesto.
O Brasil está as voltas apurando através
de um juiz federal do Paraná, rombo comprovado de mais de 60 bilhões roubados
por políticos petistas mancomunados
com outros partidecos, e, os proprietários de empreiteiras, desviando bilhões
para contas em paraísos fiscais a exemplo de bancos da Suíça.
De delação premiada em delação premiada, os doleiros e os diretores da
Petrobrás começaram a entregar os seus comparsas e ladrões, dando nomes e
endereços, e verdadeiras aulas de como roubar um povo e uma nação, indicando
como e de que formas participaram do butim com a aprovação do PT, inclusive e,
será questão de tempo, logo se saberá, com o conhecimento de Dilma e Lula. Seu chefe
de gabinete, na pessoa do senhor José Dirceu caída a máscara como bom burguês
da esquerda festiva e imoral do Brasil, simplesmente procurava manter, bem ao
lado do gabinete do seu nomeador sustentador e apoiador Lula, um dos maiores
salteadores, conforme agora apurado, na pessoa do chefe de gabinete.
O que desejamos dizer é que, esta
semana a CPMI deu por encerrado os seus trabalhos, como sempre sem apontar nem
dizer um único nome dos envolvidos, coisa que o juiz já sabe e forneceu direto
do Paraná todos os nomes da matilha, e, portanto, da súcia que se apossou do
Estado Brasileiro e da coisa pública como se fosse cozinha das suas casas.
Surpreendente como os políticos nacionais
são malandros! Montam CPIs que prometem apurar tudo para dar uma fachada de
legalidade, um faz de contas que está apurando, quando, na verdade, empurra sujeira para baixo dos tapetes das
imoralidades, protegendo seus contraventores e malandros, encobrindo num
espírito de corpo dantesco, ladrões, daí não ser possível poder distinguir no
quadro atual, quem é ou não ladrão da coisa pública.
Assim o que disse o velho professor há mais de 40 anos continua vivo e
inesquecível.
QUANDO NÃO SE DESEJA APURAR
NADA, INSTALA-SE UMA CPI.
Arrepia-me agora, só em pensar e saber
que o Supremo Tribunal Federal com aquelas figurinhas carimbadas, escolhidas
para favorecimento claro e insofismável do mensalão e, agradecidas por terem
sido aprovados os seus nomes e elevados a ministros na pomposidade dos
ambiciosos, embora com sacos de lama às costas,
na sua composição caberá o julgamento.
Ou, quem pensa que ministro do
supremo precisa ter ilibada reputação moral e profundo saber jurídico? Esquece
cara!
Aposto que eles absolverão a todos os
ladrões. Mesmo que o processo que corre no Paraná pelo douto julgador, já tenha
através do ministério público conhecimento dos crimes. Quer apostar?
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